terça-feira, 30 de novembro de 2010

LIVRO DE POESIA PARA CRIANÇAS, DE MARINA COLASANTI



Vendem-se pequenas doses de imaginação

Em seu novo livro infantil, a consagrada escritora Marina Colasanti inventa classificados bem diferentes, com gravuras de Rubem Grilo


Autora premiada, ganhadora de cinco Jabutis, Marina Colasanti mergulha no universo infantil com um delicioso livro de poesia para crianças. Em CLASSIFICADOS E NEM TANTO, Marina solta a imaginação e mostra que não há limites para os desejos e idéias mais inusitados. Em vez de casa, carro ou bicicleta, os leitores mirins podem encontrar amigos imaginários, estrelas cadentes, grafiti sem muro e até um abacaxi maduro. São 80 poemas curtinhos, com ilustrações do conceituado xilogravurista Rubem Grilo. CLASSIFICADOS E NEM TANTO acaba de sair da gráfica da Editora Record.
Chega às livrarias esta semana.



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Lançamento no Rio de Janeiro: Marina Colasanti autografa Classificados e nem tanto e Minha Guerra alheia, seu livro de memórias, na quarta-feira (01/12), às 19h, na Livraria Da Conde, no Leblon.
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CLASSIFICADOS E NEM TANTO

Marina Colasanti

Ilustrações de Rubem Grilo

Grupo Editorial Record/Galerinha Record

96 páginas

Preço: R$ 42,90

Formato: 16 x 16 cm

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TODO CARNAVAL TEM SEU FIM

 
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Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia, ainda de pé, o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer pra ver deitar o novo

Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
e é o fim
e é o fim

Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco?
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul

Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !

Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar.


[LOS HERMANOS]

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CINEMA CACHAÇA CLUBE



CACHAÇA CINEMA CLUBE

24 DE NOVEMBRO DE 2010

SESSÃO POLÍTICA
 
Eleições findas, o Cachaça Cinema Clube do dia 24 de novembro retoma um dos temas preferidos do cinema brasileiro, a política, e promove uma noite dedicada inteiramente a ela.

Não vem de hoje o uso do cinema como instrumento ideológico e no Brasil, pais de passado político peculiar, ele foi magistralmente trabalhado por uma grande parte da classe cinematográfica que nos deu movimentos, obras-primas e, porque não, alguns fracassos. Tudo inspirado pela necessidade de manifestação diante dos fatos reais. Necessidade que não se extinguiu com o tempo, tanto que ainda hoje muitos dos nossos realizadores ainda usam suas produções como forma de conscientizar, reclamar, expor, enfim, atuar politicamente.

Na sessão, filmes acerca dos discursos políticos - os concretos e os subjetivos - em variadas vertentes: lutas ideológicas, guerrilhas, micropoderes, eficácias, inépcias e falácias.

Andrômeda, a menina que fumava sabão, do videoartista Carlosmagno Rodrigues, foi premiado pelo Cachaça Cinema Clube em 2009 e será finalmente apresentado. O filme versa sobre a imposição de modelos idealizados para nós, homens no mundo contemporâneo. Do idealismo modernista ao extremo fascista, o filme tem beleza e força questionadora ímpares.

Em homenagem à presidente eleita, exibiremos Clandestinos, da cineasta também mineira Patrícia Moran, que traz às telas as lembranças da geração que lutou pela liberdade contra a ditadura militar no Brasil. Em oposição aos tempos de chumbo de outrora, hoje temos como presidente uma sobrevivente dessa geração e ideologia.

Lembranças Telebras, de Pedro Bronz, é um registro histórico re-cente, sobre o furor neoliberalista da década de 90. Parece que foi há muito tempo atrás, mas foi ontem.
DESTAQUES
O Cachaça tem o prazer de exibir 2 títulos indiscutivelmente clássicos do cinema brasileiro, de 2 dois maiores cineastas da nossa história: Maranhão 66, do saudoso Glauber Rocha; e Bla bla bla, do grande Andrea Tonacci.

Bla bla bla é uma superprodução experimental, que conta com nada mais nada menos do que Paulo Gracindo e Nelson Xavier no elenco. Retrato das inquietações da época - o ano era 1968 - o filme tem ditadores, televisão e guerrilheiros, e é uma das mais importan-tes obras do Cinema Marginal brasileiro.

Maranhão 66 é um filme encomendado por José Sarney a Glauber Ro-cha, e é exemplo da grande força da arte frente a qualquer restrição. Convidado para documentar a posse do político como governador do estado do Maranhão, Glauber extrapola a encomenda e realiza uma obra-prima, confrontando a retórica e a realidade.

“Tomava eu posse no Governo do Maranhão e fiz uma ousadia que não deveria ter feito com um amigo da estatura de Glauber Rocha. Eu lhe pedira que documentasse a minha posse. Glauber fez o documentário que foi passado numa sala de cinema de arte, há 15 anos. E quando o público viu que uma sessão de cinema de arte ia ser passado um documentário que podia ter o sentido de uma promoção publicitária, reagiu como tinha que reagir. Mas aí, o documentário começou a ser passado, e quando terminaram os 12 minutos o público levantou-se e aplaudiu de pé, não o tema do documentário mas a maneira pela qual um grande artista pôde transformar um simples documentário numa obra de arte: ele não filmou a minha posse, ele filmou a miséria do Maranhão, a pobreza, filmou as esperanças que nasciam do Maranhão, dos casebres, dos hospitais, dos tipos de ruas, e no meio de tudo aquilo ele colocou a minha voz, mas não a voz do governador. Ele modificou a ciclagem para que a minha voz parecesse, dentro daquele documentário, como se fosse a voz de um fantasma diante daquelas coisas quase irreais, que era a miséria do Estado”.
Senador José Sarney, no Jornal do Brasil, (Rio de Janeiro, 25 de Agosto de 1981)


A FESTA
Após os filmes, a noite segue com degustação da Aguardente Claudionor, cachaça mineira de qualidade superior. Concomitante ao debate informal e sempre acalorado sobre os filmes, DJ H promove mais uma festa altamente dançante, com seu repertório nada óbvio. Na set list, canções revolucionárias e hinos de luta ao som de cha cha cha.


OS
FILMES

Clandestinos, de Patrícia Moran, 2001, 12’O filme apresenta imagens-situações sobre o processo de esconde-esconde vivido por estudantes que, no final dos anos 1960, lutaram politicamente pela igualdade social, sendo perseguidos e assassinados.

Andrômeda, a menina que fumava sabão, de Carlosmagno Rodrigues, 2009, 15’
Não tenho poder de mudar ninguém e, caso o tivesse, faria força pra manter o livre arbítrio das pessoas que amo.

Lembranças Telebrás, de Pedro Bronz, 1998, 5’
Praça XV, palco de Guerra. O neoliberalismo em seu apogeu. Imagens captadas durante o leilão da privatização da Telebrás.

Bla bla bla, de Andrea Tonacci, 1968, 26’
Um ditador que tenta justificar seu programa de governo por meio da televisão. Um casal de guerrilheiros e um debatedor da situação política do momento.
Maranhão 66, de Glauber Rocha, 1966, 8’Realizado em 1966 por ocasião da posse de José Sarney no Governo do Estado. Em contraponto ao discurso do governador eleito, Glauber filmou a miséria, a pobreza e as esperanças que nasciam dos casebres, dos hospitais no Maranhão. 

 

Cachaça Cinema Clube
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Dia 24 de novembro às 21h30
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Cinema Odeon Petrobras
Praça Floriano, nº 7. Cinelândia
Preço: 12 Reais inteira, 6 Reais meia
 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A BRASILIDADE DE DARCY RIBEIRO

No cinema ODEON BR

TrêS  filmes brasileiros com debates

ENTRADA FRANCA


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Programação
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terça feira, 23/11 - 19h 
Moacir Arte Bruta, de Walter Carvalho
Após a sessão, debate com
O diretor Walter Carvalho e a psicanalista Teresa Nazar e o crítico José Carlos Avellar


quarta feira, 24/11 - 19h
A pessoa é para o que nasce, de Roberto Berliner
Após a sessão, debate com Roberto Berliner, com o artista plástico Raul Mourão e com o humorista e diretor Claudio Manuel (moderador)


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quinta feira, 25/11 - 19h
Os anos JK – uma trajetória política, de Silvio Tendler

Após a sessão, debate com o diretor Silvio Tendler
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Odeon Petrobras
Praça Floriano, 7
2240 1093


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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

EXPOSIÇÃO: ISLÃ

MEGA EXPOSIÇÃO SOBRE A CULTURA ISLÂMICA NO CCBB DO RIO.  VALE A PENA VER. JÁ FUI E QUERO IR DE NOVO.

FOTOS TIRADAS COM CELULAR.










quarta-feira, 17 de novembro de 2010

LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE MODA

"Todas as vezes que você se veste, afirma sua identidade e conta ao mundo sua história. Isso faz da moda uma maneira criativa de se expressar."



Nina Garcia, uma das mais importantes especialistas em moda do mundo, cria um guia de estilo que ensina a cultivar o bom gosto fazendo as melhores combinações nas ocasiões certas



Por muitos anos, Nina Garcia, diretora de moda da revista Marie Claire norte- americana e jurada do programa de TV Project Runway, viu modismos irem e virem. Após definir os cem itens indispensáveis no guarda-roupa feminino, no livro As 100+, ela está de volta para ensinar as regras essenciais que toda mulher deve saber para estar sempre elegante. Em O livro negro do estilo, Nina indica as mais inesquecíveis fontes que podem ser usadas para inspirar belos visuais, sugere as melhores combinações de cores e texturas, além de oferecer preciosas informações sobre a história da moda, década por década. As autênticas e coloridas ilustrações do prestigiado artista plástico Ruben Toledo enriquecem ainda mais a edição brasileira, em capa dura. O livro negro do estilo acaba de sair da gráfica da Editora BestSeller (www.record.com.br) e chega às livrarias na semana que vem.



O livro negro do estilo
( THE LITTLE BLACK BOOK OF STYLE)

Nina Garcia



Ilustrações de Ruben Toledo

Tradução Paula Bara / Revisão técnica de Meg Teixeira



160 páginas / 15x20,5 cm

R$ 44,90

Grupo Editorial Record / Editora BestSeller

CURSO DA BELAS ARTES ENSINA COMO ELABORAR REDAÇÃO JORNALISTICA

PENA QUE É EM SP ... MAS QUEM ESTIVER POR LÁ !


Com atividades práticas e teóricas curso reforça tópicos importantes para produção de bons textos



O Centro Universitário Belas Artes de São Paulo promoverá no dia 27.11, o curso livre Redação para Jornais e Revistas, que será ministrado pela professora e jornalista Mariana Ducci. Realizado em apenas um dia, com duração de 8 horas, o curso abordará as diferentes características de texto.



Um dos temas que será apresentado pela professora será a elaboração de textos do gênero impresso (jornais e revistas) no qual ela discutirá com os alunos as modalidades europeia e norte-americana de jornalismo. Outro tema importante das atividades serão os aspectos literário-narrativos, segmentação, teor interpretativo e vícios de linguagem. Além de todas as fases do texto, os participantes terão alguns tópicos gramaticais que serão abordados durante os encontros.



O curso tem o investimento de R$ 185, e os alunos receberão ao termino das atividades um certificado de conclusão. As inscrições do curso estão abertas, e podem ser feitas pelo site www.belasartes.br/cursoslivres, que conta com uma equipe online para tirar dúvidas sobre os cursos.



Redação para Jornais e Revista

Período: 27/11

Carga Horária: 08

Investimento: R$ 185

terça-feira, 16 de novembro de 2010

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | michel foucault: a interdição da sexualidade

CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA - UNICARIOCA

Graduação em Comunicação Social
Oficina de leitura, interpretação e redação II
Professor: André Luiz Alves
Aluna: Luciana Costa Monteiro


A INTERDIÇÃO DA SEXUALIDADE
Baseado em Michel Foucault




"A sexualidade é polimorfa, polivalente, ultrapassa a necessidade fisiológica e tem a ver com a simbolização do desejo. Não se confunde com o instinto, nem com o objeto (parceiro), nem com o objetivo (união de órgãos sexuais no coito). Não se reduz aos órgãos genitais (ainda que esses possam ser privilegiados na idade adulta) porque qualquer região do corpo é suscetível de prazer sexual, desde que tenha sido investido de erotismo na vida de alguém e porque satisfação sexual pode ser alcançada sem a união genital. Nossa existência é sexuada e nossa sexualidade uma dimensão de autonomia” (CHAUÍ, 1991).



Interdição: proibição perpétua ou temporária de exercer certos atos.

Michel Foucault, em seu discurso na aula inaugural no Collège de France, em 1970, fala como a ordem do discurso acontece na sociedade ocidental desde os seus primórdios: de forma controlada, selecionada e redistribuída, de acordo com alguns procedimentos de exclusão que a minoria toma para o discurso da maior parte da população. E a mais conhecida forma de exclusão, é a interdição, ou a proibição de se falar e pensar em alguns assuntos que são tomados como tabus pela sociedade.

Dentro desses tabus, a sexualidade é o assunto onde mais sofremos interdições, onde mais existem palavras proibidas. “Mas, o que há, enfim, de tão perigoso no fato das pessoas falarem e de seus discursos proliferarem indefinidamente? Onde, afinal, está o perigo?”, pergunta Foucault (p.8, 2009). A interdição da linguagem, do discurso externo e interno, de tudo que concerne à sexualidade, começa a ser percebida por Foucault a partir de seus estudos antropológicos do século XVI até o XIX, quando a temática sexual passa a ser tratada pela medicina e psiquiatria (p.61, 2009).

A sexualidade, antes do século XIX, parecia não ter nenhuma dimensão social, era um assunto pessoal e particular. O poder da igreja católica romana regulava toda a conduta social, principalmente através dos discursos, que eram tidos, segundo Foucault, como “verdades produzidas”. Mas com a chegada da modernidade, o paradigma sexual sai dos discursos da igreja - que fica enfraquecida diante dos discursos da nova civilização, mais moderna e racional – e passa a ser falada através dos discursos da biologia e da medicina. Mas, falada, até certo ponto, porque a medicina da época havia sido tocada pela moral burguesa, dando justificativas científicas para a censura dos atos sexuais.

Apesar dos discursos terem mudado do religioso para o biológico-médico, nessa época ainda havia a interdição de qualquer análise que conduzisse à denúncia da relação existente entre a repressão sexual e as relações de poder. A repressão sexual passava a ser necessária para viabilizar o exercício do poder conforme as condições da nova ordem social burguesa. A sexualidade passou a constituir um problema, passou a ter uma conotação pejorativa, a ser vista como um ócio, um ato imoral quando praticado sem fins reprodutivos.

Segundo Foucault, a sexualidade é um “comutador que nenhum sistema moderno de poder pode dispensar. Ela não é aquilo que o poder tem medo, mas aquilo que se usa para seu exercício. As proibições não são formas essenciais do poder, são apenas seus limites, as formas frustradas. As relações de poder são, antes de tudo, produtivas.” (Foucault, 2000).

Na literatura, também durante o século XIX, a forma como a medicina passou a tratar o sexo serviu como pano de fundo para os romances como Madame Bovary, de Gustave Flaubert. E para os novos movimentos: o Realismo e o Naturalismo, contrários ao Romantismo, que trataram de pontos que incomodaram toda a sociedade burguesa ocidental. Livros como O Cortiço, de Aluísio Azevedo, Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis e O Ateneu, de Raul Pompéia, são escritos com discursos de verossimilhança, adotados pelo Realismo e Naturalismo, com assuntos como: as mazelas sociais e o sexo. Claro que tais autores sofreram interdições; e seus livros quando estudados nas escolas, até hoje, passam por recortes que mostram apenas as características que estão mais voltadas para o modo objetivo de escrever e o incômodo burguês da época, interditando as partes que tratam da sexualidade humana, proibindo, ainda que indiretamente, que se exponham uma das principais características destes movimentos artísticos.

A sexualidade humana não segue regras de cultura da sociedade vigente, mesmo quando esta tenta interditá-la. Mas como observamos em nossa sociedade atual, a interdição da sexualidade no discurso literário e no da medicina, sustenta desigualdades de gênero e de hierarquias sociais, tornando o assunto sexo, sensacionalista, físico e superficial. Que passa a ser explorado pelos meios de comunicação de massa, apenas para que estes veículos dêem lucro para os empresários. Aprendemos com Foucault que: “A partir do momento em que há uma relação de poder, há uma possibilidade de resistência. A sociedade pode modificar uma dominação sob determinadas condições e conforme uma estratégia adequada.”
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Bibliografia
CHAUÍ, Marilena de Souza. Repressão Sexual – Essa nossa (des)conhecida. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1991.


FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Ed. Graal, 2000.


FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Ed. Loyola, 2009.


LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 1999.


STRATHERN, Paul. Foucault em 90 minutos. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2000.

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | a fotografia publicitária no século XX

CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA - UNICARIOCA

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Prof.ª Rosa Valim
Alunos: Edilaine Matos
Jean Carlos
Luciana Monteiro
Sarah Mourão

Projeto de Pesquisa

Tema:
A fotografia publicitária no século XX

Título:
A influência da fotografia publicitária na mulher brasileira do século XX.

Problema:
A fotografia publicitária no século XX reflete a realidade da mulher brasileira ?

Hipótese:
Analisando as mulheres do século XX, vimos que nem todas as mulheres que consumiam as revistas femininas da época viviam da mesma forma que era mostrada nas fotografias publicitárias. A realidade feminina era bem diferente: as mulheres precisavam trabalhar em casa e em seus empregos; cuidar do marido e dos filhos. E ainda lidar com a cobrança interna e externa exigidas pelos padrões de beleza vendidos pela publicidade, e mais especificamente, pelas fotografias publicitárias das revistas femininas.

Justificativa para o tema escolhido:
O enfoque abordado neste projeto de pesquisa é a fotografia publicitária das revistas femininas do século XX. Estudando a gênese da problemática feminina em estar sempre dentro dos padrões de beleza exigidos de cada geração.
Os padrões de beleza que surgiram no século XX, foram motivos de controvérsias no universo feminino, influenciado pela publicidade que era veiculada nos meios de comunicação. Mexendo com o psicológico das mulheres, que ao verem as modelos nas revistas femininas, passaram a acreditar que só seriam aceitas pela sociedade, alcançando sucesso e felicidade, se estivessem dentro dos padrões de beleza mostrados nas fotografias publicitárias destas revistas.
As mulheres eram induzidas a ultrapassarem seus limites físicos para atenderem aos padrões de beleza. Agredindo seu aspecto físico e emocional, ficando obcecadas por seguirem a moda - através do uso do espartilho ao silicone - junto com os produtos de beleza, as dietas e a malhação. Perdendo sua personalidade própria, chegando até mesmo a esquecerem sua individualidade e a beleza natural. As mulheres precisavam se libertar desse consumismo, priorizando seus pontos fortes, entendendo que não precisavam seguir a ditadura da beleza, padronizada pelas fotografias publicitárias, para obterem a felicidade.

Referências Bibliográficas:
Livros:
LAKATOS , Eva Maria & MARCONI, Marina. Fundamentos de metodologia científica. 3ª. Edição, São Paulo, Atlas, 1991. p. 44-74.
CURY, Augusto. A ditadura da beleza e a revolução das mulheres. 1ª edição, São Paulo, Sextante, 2005.

AGUIAR, Pedro. Fon-fon! Buzinando a modernidade (Artigos sobre a antiga revista Fon-Fon!). Rio de Janeiro: Secretaria Especial de Comunicação Social, 2008.

Sites:
http://www.brasilescola.com/sociologia/a-influencia-midia-sobre-os-padroes-beleza

Periódicos:
Revista Exame. Edição 968, nº 9. 19/05/2010. Ano 44 (capa, pg 18).

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | pauta para revista on line

Centro Universitário Carioca – Unicarioca
Redação jornalística para mídia impressa
Professora: Ronize Aline
Aluna: Luciana Costa Monteiro
Terça-feira – noite – Méier

1º trabalho: Fazer uma pauta para uma revista online voltada para o público masculino, de 19 a 39 anos, solteiros, que moram sozinhos no Rio de Janeiro, têm uma boa renda, gostam de tecnologia, comer bem e viajar.

Nome da revista: Man´s World

Cinco seções fixas:
1. Viagens Gastronômicas: com roteiros de viagens e os melhores restaurantes, bares e casas noturnas dos locais da viagem. A cada edição da revista terá um roteiro diferente.
2. Dicas Tecnológicas: as novidades dos notebooks, netbooks, vídeo-games, telefones e celulares, TV´s digitais, DVD, CD, Blue-rays e filmes 3D.
3. Carros e motos: os melhores e mais modernos veículos. Fala sobre as motos e carros mais luxuosos, os motores mais potentes, peças e acessórios destes veículos.
4. Seu Dinheiro: o mercado da bolsa de valores no mundo, dicas de investimentos e como gerenciar seus ganhos.
5. Adrenalina: esportes radicais individuais e em grupos e onde praticá-los. Ex: paraquedismo, saltos de asa-delta, surf, kitesurfer, motocross etc.

Sete matérias:
1. Copa do Mundo 2010 – Bares e restaurantes oferecem várias opções para você ver os jogos do mundial. E mais, o guia completo dos jogos.
2. Eleições 2010 – Conheça melhor os candidatos e seus planos de governo.
3. Fetiche masculino - Sexo a três: os mitos e as verdades dessa fantasia masculina.
4. Moda masculina – Tudo que é preciso saber para montar os looks mais bacanas para cada ocasião.
5. Saúde à mesa – Para os ossos, abacate. Para o cérebro, peixe. Receitas rápidas e fáceis com os ingredientes que dão um up na sua saúde.
6. Entrevista com Gustavo Cerbasi – Fala sobre carreira, salário, negócios e tudo para você ser bem sucedido em todas as áreas.
7. Festas Juninas Cariocas – Divirta-se com as comidas e bebidas típicas dos arraiás e veja o roteiro das melhores festas caipiras do Rio (Ex: Roça in Rio, no Jockey Club; Retiro dos Artistas etc).

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | crônica de vila valqueire

Morar em Vila Valqueire é fenomenal

Conheça um bairro de muito sucesso entre seus moradores





Já imaginou bater uma bola com Ronaldo Fenômeno? Muitos moradores de Vila Valqueire tiveram esse privilégio anos atrás, quando o craque iniciou sua carreira esportiva na quadra do Valqueire Tenis Clube, jogando Futsal. “Ronaldo era artilheiro nas ruas do bairro, os meninos jogavam com traves improvisadas. Não demorou para Ronaldo ser aceito no time. Sem dúvida ele melhorou no futebol de salão do Clube do Valqueire, uniu a velocidade e habilidade aos dribles curtos”, afirmou o primeiro técnico Elmo Moraes, na época treinador do Valqueire. Para orgulho dos moradores o clube mantém em sua entrada a placa “Aqui iniciou a carreira Ronaldo Fenômeno”.

O bairro é famoso por ter ruas com nome de flores, cercado de verde, morros e serras, como a Serra do Valqueire, protegida pela Aeronáutica. Suas diversas praças e áreas de lazer, com brinquedos, aparelhos de musculação, rampas de skate e quadras poliespotivas, promovem o bem estar de seus moradores, muitos esportistas, que caminham e se exercitam pelas ruas arborizadas e tranqüilas, afirmando a ótima qualidade de vida no Valqueire.

A qualidade de vida é citada por quem escolheu o bairro para residir. “O condomínio onde moro no Valqueire oferece uma melhor condição familiar, sendo bem residencial e tranqüilo”, diz Jocimar Oliveira, ex-jogador do Botafogo, morador do Condomínio Vale das Acácias. O empresário Carlos Queiroz destaca que escolheu o bairro para morar e ter sua empresa porque “o estilo das pessoas é agradável, o público é diferenciado e o comércio está em franco desenvolvimento, com pólos de gastronomia, shopping, lojas, bancos e colégios, principalmente nos dois pontos centrais do bairro, a Praça Saiquí e a Praça do Valqueire”.

De fato o bairro teve um boom de construções, a partir da década de 80, são prédios e condomínios cada vez mais bonitos e sofisticados, que tornam Vila Valqueire um lugar com boa infra-estrutura, segurança e lazer.

Luciana Monteiro
Redação Jornalística para mídia impressa
Abril 2010.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | mídias digitais: análise do filme A.I.



A.I - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL



O FILME

No futuro, onde parte do planeta foi inundada pela elevação do nível dos mares, robôs convivem com os seres humanos. A história se passa num futuro indeterminado, quando a terra havia sofrido grandes transformações ambientais, devido às conseqüências do efeito estufa. Para lidar com esse desastre ambiental, humanos criam um novo tipo de computador com uma inteligência artificial incrível: os mecas, robôs independentes, conscientes de sua existência. Assim, parte do planeta fica dividida entre os orgas (seres orgânicos/humanos) e os mecas (seres mecânicos/robôs).
Cybertronics Manufacturing, empresa que domina a criação de mecas, resolve projetar um robô que seja capaz de amar, sonhar e de ter sentimentos iguais aos de seres humanos. Dessa forma, o meca David, um robô-criança, é desenvolvido e programado para amar seus pais eternamente. Esse robô é um estereótipo tão perfeito de uma criança, que confunde seus “pais”, que ora o vêem como robô ora como criança. Após a recuperação do filho humano, cria-se um conflito entre os humanos e o menino-robô, que passam a vê-lo como uma ameaça. Tomada de sentimentos conflitantes, a mãe abandona David numa floresta junto com o urso de pelúcia Teddy (que também é um robô programado para raciocinar de forma autônoma). Após o abandono, David corre atrás de seu sonho, tornar-se humano. Pois, de acordo com a história de Pinóquio, que fora contada pela mãe, David passa a acreditar que se achar a fada azul poderá tornar-se humano, voltar para casa e ser amado pela mamãe.
Desiludido, David tenta suicídio e lança-se às águas. E acaba encontrando a Fada Azul. David pede que ela o transforme em um garoto de verdade, aguardando a manifestação da Fada, o tempo passa sem que nada ocorra. Depois de 2000 anos toda a água converteu-se em gelo, numa nova glaciação. Com isso, todos os seres vivos morreram e apenas as máquinas sobreviveram. Tais máquinas usam sua inteligência para irem se reconstruindo, até assumirem formas super-inteligentes, dotadas que grande conhecimento. Tais robôs então iniciam grandes escavações arqueológicas em busca de seres-humanos que ficaram presos no gelo, e assim, acabam encontrando David e Teddy.
No intuito de agradarem David, as máquinas ressuscitam sua mãe através de uma avançada técnica de reconstrução corporal, com um fragmento de DNA de seus cabelos, que ficou com o urso Teddy todo esse tempo. Porém, antes de ressuscitá-la os robôs explicam a David que sua mãe só poderá viver um dia, já que o caminho espaço-tempo de cada indivíduo não pode ser reutilizado. Antes de morrer, Monica diz a David que o ama, sendo aquele o momento eterno que David tanto esperou. Vendo que não há mais motivo para continuar vivendo, David decide morrer também, partindo junto com sua mamãe para o lugar onde nascem os sonhos. Teddy fica sozinho.

CONFLITO: HUMANOS X ROBÔS
  
A.I. - Inteligência Artificial mostra questionamentos sobre essa relação tão polêmica e tão complexa que é a do homem com a máquina. Tal relação pode ser boa ou má, depende da situação e do momento, pois os humanos mudam de opinião sobre a tecnologia durante o filme. A principio é boa, já que substitui até mesmo um filho. Depois torna-se má. Pois os humanos passam a sentir medo e ciúmes dos robôs, como por exemplo, quando o filho biológico induz o filho-robô a cortar o cabelo da mãe, assustando-a, fazendo com que os pais passem a temer as atitudes do robô e questionem: já que ele foi programado para amar, também pode odiar?! Há uma inversão dos valores e sentimentos, já que os humanos tornam-se frios e insensíveis, a ponto de abandonar o filho-robô na floresta, que passa a sofrer com o abandono e a saudade de casa e da família humana.
O filme mostra a capacidade dos humanos de começarem a criar robôs com finalidades humanas, causando assim substituição nos ramos sentimentais, familiares e profissionais. A tecnologia foi elaborada para facilitar a vida humana, criando vários tipos de mecas, produzidos com as mais diferentes finalidades: mecas-babás, mecas-empregados, mecas-amantes, gigôlos para satisfazer a vontade carnal, e até mesmo meca-filhos, com sentimentos para substituir a perda de filhos humanos. Contudo, todos eles têm uma característica em comum: a de servir aos seres humanos como “escravos”, incondicionalmente.

A relação do menino-robô com a família é bem complicada, pois a “mãe” não o aceita de início, por amor ao seu verdadeiro filho, não querendo que haja substituição, sendo que a tecnologia apresentada é tão perfeita com o estereotipo humano que a deixa confusa sobre o que fazer com o robô. Com o passar do tempo ela aceita-o, ativando suas emoções para que o robô passe a amá-la.

A tecnologia interfere na vida humana em todos os momentos do filme, como por exemplo, a biblioteca, que foi extinta das cidades, sendo substituída por um computador que sabia tudo do mundo, o Dr. Saber. Os humanos utilizam os robôs até o momento que os convém, pois, a partir do momento que os robôs não servem mais são devolvidos para a Cybertronics para serem destruídos. No filme temos um bom exemplo quando o filho real do casal volta de sua enfermidade, ele deixa bem frizado ao menino-robô que ele não é real e sim um brinquedo. Em um outro momento, vimos que mesmo com carinho a família também possui medo da criatura.

Além de todos esses aspectos socioculturais na relação homem x máquina, o impacto gerado pelo advento dos robôs que servem aos humanos é grande nas áreas da política e da economia, já que a mão-de-obra robótica era excelente e barata. A tecnologia dos robôs era tida como a salvação no mundo pós-destruição, sendo um elo econômico importante para a reestruturação do mundo. Porém a responsabilidade moral dos humanos diante de robôs que amam e sonham passa a gerar conflitos entre os humanos e seus simulacros.

Os humanos começaram a sentir-se ameaçados pelas máquinas, entrando em contradições entre quais são suas funções. A responsabilidade sobre as tecnologias é exercida quando lhes é viável, apenas para seu mero benefício. A partir do momento onde tal tecnologia interfere negativamente em sua vida, ele é descartado, e mesmo que haja algum apego sentimental na relação humano X máquina, pode até tornar difícil descartar a máquina, mais nada impede de fazê-lo.

A superioridade humana é explicita quando humanos fazem show bussines destruindo os robôs em uma “carnificina”, chamadas feiras de carne, organizadas pelas pessoas para destruir essas máquinas, pensando que estas vão dominar o planeta e ultrapassar a inteligência humana. Os robôs fazem parte de um espetáculo onde há prazer em destruir as máquinas. Os humanos deixam claro que eles dominam sobre a máquina e que a máquina só serve para ser dominada e não para dominar, em todas as esferas da vida humana, seja para o trabalho e seus desejos sentimentais. Como argumento para a destruição, onde um robô é retratado como “O mais novo exemplo de uma série de insultos à dignidade humana, nesse terrível plano para acabar com as crianças vindas de Deus”, quase destroem David, o personagem principal do filme, que pela sua perfeição, chega a ser confundido com uma criança humana e implora que não o matem. Mas no final, vemos a inversão da superioridade, os humanos não existem mais e os robôs permanecem na Terra.



NOSSAS CONCLUSÕES

Ao retratarmos a relação conflituosa homem-máquina, revela um pensamento de que os homens, ao criarem artefatos tecnológicos, sentem ao mesmo tempo uma mistura de prazer e medo. Prazer por realizar obra comparada à criação “divina” e, ao mesmo tempo, medo, principalmente de serem substituídos por tal obra, ou mesmo de que a “criatura” se volte contra o “criador”.
Filmes como Inteligência Artificial, servem de alerta para o fato de que a aceitação cega, sem questionamentos, dos produtos da ciência e da tecnologia pode levar à morte, à desordem e à destruição. O homem do mundo globalizado não tem mais tempo, falta-lhe tempo para passear, para se relacionar, e nessa ânsia pelo tempo, ou melhor, por “agilizar” o seu tempo, busca nas mais diferentes possibilidades tecnológicas tornar sua vida cada dia mais prática e, conseqüentemente, mais “artificial”, muitas vezes tornando-se “escravo” destes recursos.



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TRABALHO: MÍDIAS DIGITAIS - RONIZE - 2010
ALUNOS: EDILAINE MATOS, JEAN CARLOS, SARAH MOURÃO E LUCIANA MONTEIRO

sábado, 13 de novembro de 2010

CURTA E GROSSA

EU

ODEIO OS

CONTADORES

DE

VISITAS

!!


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ps: CADA PALAVRA NUMA FONTE,NUMA COR E TODAS EM CAIXA ALTA, NEGRITO E DO MESMO TAMANHO. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE DIAGRAMAÇÃO USADOS: ALINHAMENTO, PROXIMIDADE, TIPOLOGIA E CONTRASTE...isso é a aula de editoração entrando no meu cérebro !!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Workshop de Fotojornalismo Evandro Teixeira

Sertão Canudos - de: Evandro Teixeira

O celebrado fotógrafo Evandro Teixeira (que me deu a honra de me dar meu 1º prêmio de fotografia ano passado!) lança o projeto “Workshop Evandro Teixeira Fotojornalismo”.
O primeiro da série será a Expedição Canudos, destinado aos interessados por fotografia e pela história do Brasil, em especial a Guerra de Canudos. Evandro visitou durante quatro anos esta parte do sertão nordestino, cenário de um dos episódios mais importantes da história do país, a Guerra de Canudos. Em 1997, lançou o livro Canudos – 100 Anos. E de lá pra cá, a publicação se tornou referência não só para os interessados pela fotografia, mas como também para os que procuram resgatar parte importante da história do Brasil. Desde o lançamento, o fotojornalista continua revisitando o local para registrar esta terra seca e abandonada onde vivem os sobreviventes da guerra. É neste contexto que o primeiro workshop de Evandro Teixeira vai focar: fotografar o roteiro da guerra e vários personagens locais.

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Para mais informações escreva para workshopevandro@gmail.com pois não sei se já aconteceu, pois estava previsto para outubro deste ano ( e só agora lembrei de postar aqui no meu cantinho!...rs...)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

DEBATES DO PAIXÃO DE LER



DIA 10, ÀS 19h

A POESIA DO SÉCULO XXI

COM ANTONIO CÍCERO, PAULO HENRIQUES BRITO E GERALDO CARNEIRO

















DIA 11, ÀS 19h

POESIA AMOROSA

COM SALGADO MARANHÃO, ANA PAULA PEDRO E GERALDO CARNEIRO

















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LOCAL:
BIBLIOTECA POPULAR MUNICIPAL DE BOTAFOGO
RUA FARANI, 53 * TEL: 2551-6911

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Saudações Literárias, Musicais e Fotográficas,
Kryka Pujol
Coordenação de Livro e Leitura - SMC
Tel: 21 2976-2164

terça-feira, 9 de novembro de 2010

PROJETO "PAIXÃO DE LER"

" A NOVA POESIA ÉPICA"

DEBATE COM:
AFFONSO ROMANO DE SANTANA, ADRIANO ESPÍNOLA E GERALDO CARNEIRO

 HOJE, ÀS 19h


BIBLIOTECA POPULAR MUNICIPAL DE BOTAFOGO
RUA FARANI, 53
TEL: 2551-6911

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mulher e literatura: papéis femininos

Marina Colasanti é a convidada do ciclo Leitura em Ação, que acontece nesta terça-feira, 9, às 16 horas, no Centro Cultural Ação da Cidadania (RJ), e tem como tema "Mulher e literatura: papéis femininos". A programação inclui leitura de textos da escritora, seguida de palestra, debate e sorteio de livros autografados. A entrada é gratuita.



Entre os textos lidos pela autora está “Busto no patamar”, incluído no livro “Passageira em trânsito” (Record), que lhe rendeu este ano o Prêmio Jabuti na categoria poesia. Considerado o mais importante da literatura brasileira, o prêmio foi entregue em 4 de novembro, em São Paulo.



Sob a curadoria da pesquisadora e escritora Suzana Vargas, esta segunda edição do ciclo Leitura em Ação foi iniciada em abril e se estende até este mês. Com o objetivo de difundir a literatura brasileira contemporânea e formar novos leitores, os encontros têm como público-alvo as lideranças da Ação da Cidadania e alunos da rede pública de ensino, mas são abertos ao público em geral.



Inserido na atual política de incentivo à leitura da Ação da Cidadania, como forma de inclusão social, o projeto conta com o patrocínio da Oi e da Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, através da Lei de Incentivo à Cultura, e o apoio cultural da Oi Futuro.





Sobre a autora:



Nascida em Asmara, capital da Eritréia (África), Marina Colasanti morou sete anos na Itália e veio com a família em 1948 para o Brasil (RJ), onde vive desde então. Entre 1952 e 56, estudou pintura e participou de vários salões de artes plásticas. Atuou como jornalista em vários periódicos, e também como apresentadora, redatora, editora e roteirista em televisão.



Trabalhou no Jornal do Brasil (1962), onde exerceu as funções de redatora, cronista, colunista, ilustradora, subeditora e secretária de texto. Escreveu para as revistas Senhor, Fatos e Fotos, Ele e Ela, Cláudia e Jóia, entre outras.



Seu primeiro livro, “Eu sozinha”, foi lançado em 1968 (Record). Com cerca de 40 títulos publicados, entre livros de contos, crônicas, poemas, ensaios e infantis, Marina recebeu o Prêmio Jabuti pelas obras: “Rota de colisão”, “Ana Z, aonde vai você?” (1999, Ática); “Eu sei, mas não devia” (1995), e este ano, por “Passageira em trânsito” (Record). Foi agraciada com o prêmio Melhor para Jovens, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, pelo livro “Uma ideia toda azul”.



Colabora, atualmente, em revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.





SERVIÇO:



Ciclo Leitura em Ação



Tema: "Mulher e literatura: papéis femininos"



Data: 09 de novembro (terça-feira)



Horário: 16:00h



Local: Centro Cultural Ação da Cidadania – Av. Barão de Tefé, 75 – Saúde – RJ – Telefone: 2233-7460



Entrada franca – 150 lugares



Palestra, leitura de textos, debate e sorteio de livros autografados, com a presença da escritora Marina Colasanti





Andréa Barreto

Assessoria de Imprensa



Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida

Av. Barão de Tefé, 75 Saúde Rio de Janeiro RJ 20220-460

Tel.: (21) 2233-7460 / 2253-8177

Cel.: (21) 9883-7542

www.acaodacidadania.com.br

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

LIVRO DO MANOEL DE BARROS


Manoel de Barros manipula os poemas como se fotografasse cenas insignificantes, menores, mas com uma lente estranha, que revela não a alma do objeto, mas seu avesso, seu múltiplo, miríades de cores e formas que os olhos não captam normalmente. Fotografias das entrelinhas, daquilo que fica "entre", nos interstícios da palavra com aquilo que ela procura representar.


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Ensaios fotográficos é o décimo segundo livro de Manoel de Barros. Nele o autor mistura árvores com Bach, une Maiakovski a pássaros, mescla Shakespeare e Buson aos seus pequenos seres, combina Rabelais com pedras, exercitando todo seu talento e sensibilidade. Manoel de Barros utiliza a imagem e a fotografia como meio para a busca do instante-nada das coisas. Para tanto, encarna um fotógrafo que retrata o silêncio, o perfume, o vento, constatando: "Hoje eu atingi o reino das imagens, o reino da despalavra".

A obra estrutura-se em duas partes: “Ensaios fotográficos” – epígrafe de Jorge Luis Borges: “Imagens não passam de incontinências do visual”, composta por 15 poemas.

E “Álbum de família” – epígrafe de Clarice Lispector: “Eu te invento, ó realidade!”, com 11 poemas que são mais específicos sobre personagens que fizeram parte da vida de Manoel de Barros, além de suas constantes reflexões sobre o fazer poético, que já despontam na primeira parte, que dá título ao livro. 

Além das epígrafes, dois enunciados gráficos dialogam com os respectivos subtítulos. Há, portanto, desde cedo, uma razão de continência que sugere situar o leitor diante de algo meticuloso, pensado e estrategicamente concebido.

Os textos da segunda parte, "Auto-retrato", "O poeta", "Palavras" e "Comportamento", falam dele mesmo e de seus poemas. Manoel, como ele mesmo - um ortônimo?- é sua poesia.

Como diria Fernando Pessoa: “o poeta é um fingidor / finge tão completamente/que chega a fingir que é dor / a dor que deveras sente”.

Manoel é Manoel, mesmo quando finge ser outros. Talvez por isso mesmo traz sua metapoesia sob o título: "Álbum de Família". Vamos encontrar nos poemas "Auto-retrato" e "O poeta alguns de seus traços, a imagem que ele faz de si mesmo.

Como toda grande poesia, a de Barros trata do destino do homem, do medo da morte, da sombra da infância se projetando sobre o adulto, da busca da felicidade e conseqüente contencioso de frustrações e da face oculta de um Deus que nos perseguem vida afora. Há uma técnica de encantamento verbal, em particular, que permite ao poeta revelar os ‘limiares primordiais’ entre as coisas da alma e da natureza. Sua poesia, repleta de locuções regionais e surpresas sintáticas, costuma ser associada à literatura de Guimarães Rosa.

Seus versos são livres e brancos, não usa pontuação nem ligação entre eles; os textos poéticos manuelinos não apresentam uma nítida separação entre poesia e prosa. Seus versos e realizam de forma fragmentada, por meio de cortes e montagens, através de recorte e reorganização sintática de seus elementos. Se por um lado seus textos são melódicos, rítmicos, apresenta um impressionante desfile de elementos onomatopaicos e metonímicos, além do emprego de metáforas insólitas e imagens inusitadas, o que é próprio do poema; por outro, em seus textos perambulam personagens, compondo seus alter-egos, entrelaçando-se em narrativas, o que é próprio da prosa.

No poema "O roceiro", o poeta compara o fazer poético ao ato de plantar uma semente. E como um cuidadoso agricultor da palavra, escolhe a semente, lança-a no terreno do papel e a burila até que encontre o lugar perfeito; depois arranca as ervas daninhas (palavras acostumadas), afasta aquilo que pode afetar e enfraquecer a composição como os adjetivos; em seguida, cobre-a com os substantivos. Na esteira de Drummond e Murilo Mendes, Manoel também busca uma poesia substantiva, objetividade e precisão dos vocabulários, preocupa-se em desbastar suas imagens dos resíduos, ficando apenas a nua intuição das formas e a sensação aguda dos objetos, que delimitam o espaço do homem moderno.

Manoel procura um novo modo de representar o mundo, captando a natureza a partir de relações. Segundo essa tendência, as coisas mudam de aparência de acordo com o ponto de vista escolhido para focalizá-las, procura uma nova forma de ver o mundo, de percebê-lo. Ele se distancia de seu estado de espírito, fala a respeito do objeto sem paixão, dando-lhes nuanças a partir do pensamento e da visão e não do sentimento.

Uma sede de atualização técnica e um gosto da coisa e da pedra - às vezes um manuelirismo-, entram a compor a mitologia do nosso poeta. Sua originalidade está mesmo nesta escolha, nada convencional, de seus motivos poéticos. Para construir suas imagens utiliza-se de comparações e metáforas insólitas, narrações fragmentadas, combinações novas para palavras conhecidas. Sua linguagem é enxuta, concisa. A virtude de abstrair as linhas e as cores essenciais parece ser um traço constante em sua obra.


No clarear do dia vou para o roçado

A capinar.

Até de tarde tiro o meu eito: arranco inços, tranqueiras

Jóias e bosta de bugiu que não serve nem para esterco.

Retoma, no poema "Línguas", a busca da palavra primitiva, que ainda não foi contaminada pelo uso abusivo, aquela da qual não se busca o significado, mas a sonoridade de seus desvios. Manoel diz:

“(...)

O que eu aprendi foi manobrar com as palavras.

(...)

Escuto bem o equilíbrio sonoro das letras e das sílabas. Isso produz harmonia nas frases

(...)”.

Errar língua pode ser subvertê-la, renová-la ou mesmo atravessá-la sem rumo, numa errância filosófica cheia de surpresas e deslumbramentos. A errância do poeta se escora na liberdade dos conceitos, na possibilidade de intervir na configuração de um termo até transformá-lo num ente novo. Barros nos revela "que os poetas podem refazer o mundo por imagens, / por eflúvios, por afeto", no poema "Despalavra". Noutro texto, o poeta diz que não desestrutura a linguagem, como teria dita algum crítico, mas que as palavras é que desestruturam a linguagem, como se o poeta fosse apenas uma vítima.

A obra apresenta um interessante jogo entre matéria e desmaterialização, representação objetiva e não-objetividade, na medida em que se pretende registrar através da fotografia as imagens selecionadas pelo poeta. A inquestionável fotografia perde essa qualidade na medida em que deixa de ser utilizada para registrar o objeto. No primeiro poema, “O fotógrafo”, já se pode verificar que as imagens são irrepresentáveis:

Ia o Silêncio pela rua carregando um bêbado. (...)

Fotografei esse carregador. (...)

Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado.

Fotografei o perfume.

Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.

Fotografei a existência dela.

Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo.

Fotografei o perdão. (p.11)

A opção por fotografar o não representável: o silêncio, o perfume, a existência e o perdão, se por um lado traduz uma nova visualidade, por outro reafirma uma poética voltada para a palavra numa relação essencialmente disjuntiva para com a imagem.

Pode-se perceber, desde o título, como se radicaliza a relação da poesia de Manoel com a visualidade e como nessa relação se vai problematizar tanto o visual como o subjetivo. Nesse livro, através da idéia de fotografia, o poeta, ao mesmo tempo em que demonstra exatamente o contrário do estereótipo romântico do subjetivismo, apresenta uma nova maneira de trabalhar as imagens ligadas à natureza. A fotografia aí é uma forma de explicitar o caráter complexo e fascinante da imagem visual, ao mesmo tempo presença e ausência

No poema “O poeta”, por exemplo, o sujeito lírico explica como se deu, aos treze anos, a sua entrada no universo da poesia, que aí ganha a concepção de reino das imagens, a ser atingido através de todos os poemas desse livro:


De tarde fui olhar a Cordilheira dos Andes que

se perdia nos longes da Bolívia

E veio uma iluminura em mim.

Foi a primeira iluminura.

Daí botei meu primeiro verso:

Aquele morro bem que entorta a bunda da paisagem.

Mostrei a obra pra minha mãe.

A mãe falou:

Agora você vai ter que assumir as suas

irresponsabilidades.

Eu assumi: entrei no mundo das imagens.

A poesia aí nasce da observação de uma paisagem comum, a da Cordilheira dos Andes, distante e perdida no horizonte, capaz no entanto de provocar a inspiração poética, que não advém como uma iluminação e sim como uma iluminura (como um pequeno ornato), que sugere a importância do detalhe na obra de Barros. Seu olhar procura sempre o pequeno, o sem importância, e dessa forma transgride o lugar-comum da poesia grandiloqüente. O verso que nasce da iluminura parece representar o olhar de um fotógrafo que enquadra a paisagem e vê a realidade como um desenho composto por linhas. Por isso, a imagem poética é a transgressão da imagem perfeita: “Aquele morro bem que entorta a bunda da paisagem”.

Nos poemas "Comparamento" e "Despalavra", o poeta repensa a poesia, daí o ato de escrever ser uma depuração. Mas esse exercício não é fácil, ele o explica no poema "Comparamento". À maneira das águas de um rio que ao longo de seu percurso recebem sucatas da humanidade, mas que podem chegar à boca filtradas, as palavras recebem torpezas, demências, vaidades em sua depuração para a poesia, onde deságuam escorreitas e livres das tripas do espírito de seu criador. E se mostram despidas das impurezas como Manoel as desejou, para a nós se expor e emocionar.

O poeta brinca com o texto, mas como ele mesmo explica, são as palavras que o tiram da construção segura, da lógica, da metáfora esperada, desviando-o para uma construção torta, que desafia os sentidos e a razão e que desapruma por arrevesamento sintático. Ao se retirarem do lugar comum, as palavras desestruturam a linguagem, quebram estruturas, fazem colagens irregulares, pintam de cores inexistentes, escrevem e lêem de cabeça-para-baixo. Enfim, deixam Manoel levar a culpa que é delas de desestruturar a língua. O poeta se explica no poema "Palavras": “(...) Foram as palavras pois que desestruturaram a linguagem. E não eu.” (BARROS: 2000, p.57)

É nesse processo de destruição e construção que Manoel experimenta equivocar o sentido das palavras, numa espécie de alquimia lingüística. No percurso para a poesia, desvirtua-se, como confirma o poema "Comportamento": “(...) Mas que essa mudança de comportamento gental/para animal vegetal ou pedral / É apenas um descomportamento semântico. (ibid, p.65) Todo comportamento que apresenta um desvio vira poesia. Há uma meditação acerca da criação poética que se dá na própria composição, instaurando o espaço para o exercício de uma metalinguagem que está além da corriqueira definição da poesia. No caso de Manoel, trata-se de encontrar em objetos, coisas, poetas e poemas aquelas situações ou formas com que a sua linguagem passa a dialogar.

Fontes: Maria Adélia Menegazzo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
Antonio Francisco de Andrade Jr., Caderno de Letras, Universidade Federal Fluminense - UFF
Luciete Bastos, Profª de Literatura Brasileira da Universidade Estadual da Bahia, UNEB
Igor Rossoni, Doutor em Letras, Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia – UFBA

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

FERRAMENTAS WEB 2.0

PARA EU ESTUDAR:

Web 2.0 avança nos departamentos de organizações públicas
Ministérios, agências reguladoras, judiciário e legislativo do governo federal, além de empresas públicas, já disponibilizam em seus sites canais de comunicação com a sociedade internauta. A demanda está apenas começando e a previsão é de que os projetos de governo 2.0 avancem pelos caminhos departamentais. As áreas de prestação de serviço a sociedade, ouvidorias, recursos humanos, assessorias de imprensa já recorrem aos canais corporativos para atender suas necessidades, mas em breve, cada área terá seu próprio microblog ou espaço virtual. A área de TI, estratégicamente, deve ser uma das primeiras a implementar seu canal específico para poder auxiliar as demais.


Qual a melhor ferramenta para cada área? Um twiter ou um blog ou ambas? Como pensar estratégicamente no atendimento a sociedade 2.0, visando reduzir processos e não aumentá-los? Como um projeto estratégico de governo 2.0 pode melhorar a eficiência do departamento?


Essas perguntas precisam ser respondidas a luz de experiências que vem sendo implementadas e que já superaram as primeiras dificuldades. O Governo 2.0 é um projeto a ser pensado em rede, junto com outros gestores de outras instituições. Essa é a proposta de Carlos Nepomuceno, professor e militante da web 2.0, que já realizou mais 10 cursos sobre o assunto, nos últimos 2 anos. A experiência acumulada por Nepomuceno, nesses cursos que ele prefere chamar de "wikishops", o coloca numa posição de "servidor master" do Governo 2.0, já que a dinâmica das aulas leva professor e participantes a compilarem conhecimentos e re-elaborarem processos e gerí-los de modo cada vez mais estratégico e adequado as instituições públicas.

Vários eventos para quem gosta de ler !

Eventos Grupo Record - 06 a 12 de novembro


06 de novembro, sábado

Ferreira Gullar será homenageado em exposição no espaço Oi Futuro. Após onze anos da publicação de seu último livro de poesia - Muitas vozes, Gullar acaba de lançar Em alguma parte alguma que dá prosseguimento à reflexão poética sobre a existência. Nestes últimos anos, Ferreira Gullar teve sua obra destacada por grandes premiações como o Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, e, este ano, o Camões, a mais alta distinção concedida a escritores de língua portuguesa. O poeta comemora em setembro os seus 80 anos de vida com inúmeras homenagens.


Data: 06 de novembro
Horário: às 19h
ocal: Espaço Oi Futuro
End.: Rua Dois de Dezembro 63
Tel.: 21 2508-6871

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09 de novembro, terça-feira
Edney Silvestre participa de palestra na Biblioteca Pública Nacional, onde autografa seu primeiro romance, Se eu fechar os olhos agora, vencedor do Prêmio São Paulo na categoria autor estreante. O livro conta a história de dois meninos de 12 anos que descobrem o corpo de uma linda mulher perto de um lago, numa pequena cidade da antiga zona do café fluminense. A cena se passa em abril de 1961, no mesmo dia em que Yuri Gagarin saiu da órbita terrestre, descortinando um universo de possibilidades para a humanidade. Insatisfeitos com a explicação oficial do crime, de que o culpado seria o marido, eles resolvem investigar por conta própria, desvendando um perverso painel de violência sexual, racismo, corrupção e espúrias alianças políticas, numa época em que o Brasil caminha para a industrialização. Uma trama comovente e repleta de referências a um dos momentos mais importantes do cenário político e cultural do Brasil e do mundo.


Data: 09 de novembro
Horário: às 19h
Local: Biblioteca Pública Nacional
End.: Rua Pereira da Silva 86.




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10 de novembro, quarta-feira
Sandra Rosenfeld autografa Durma bem e acorde para a vida. Aqui, a autora do sucesso O que é meditação? busca compreender as causas da insônia e os melhores tratamentos para curá-la. Usando sua experiência pessoal (de vítima do distúrbio do sono) e com ajuda de especialistas de diversas áreas, Sandra propõe diversas técnicas e terapias alternativas para tratar a insônia, como a meditação e a ioga, além das medicinas tradicionais chinesa e indiana.


Data: 10 de novembro
Horário: às 19h
Local: Livraria DaConde
End.: Rua Conde de Bernadote lj. 125
Tel.: 21 2540-8255

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10 de novembro, quarta-feira
Tania Zagury participa de palestra no Centro Cultural Midrash, onde autografa seus livros, entre eles, O professor refém. Nele, a educadora mostra que as sucessivas mudanças do sistema de ensino no Brasil, especialmente a partir de 1970, não foram acompanhadas das condições necessárias à sua execução, ou seja, mudaram-se as leis, mas não a realidade na sala de aula. Tânia também autografa O sumiço do morcego, novo volume da Coleção ecológica, onde transmite lições de respeito à natureza sem perder a diversão. Em breve, a Editora Record lançará a edição comemorativa de 10 anos de Limites sem trauma, um livro que dá aos pais a base para fazer o que se tornou talvez a mais difícil de todas as tarefas: dar limites aos filhos.


Data: 10 de novembro
Horário: às 20h
Local: Centro Cultural Midrash
End.: Av. Gal Venâncio Flores 184 - Leblon
Tel.: 21 2239-2222