sábado, 26 de dezembro de 2009

Para a Vida



1. A vida não é justa, mas ainda é boa.


2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo

3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém

4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão.Mantenha contato.

5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês

6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.

7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.

8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.

9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão

11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.

12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles.

14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.

15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.

16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.

17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeirozo.

18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.

19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.

20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.

21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, um pijama novo. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Se prepare bastante, depois deixe-se levar pela maré...

23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.

26. Encare cada “chamado” desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?

27. Sempre escolha a vida

28. Perdoe tudo de todos.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.

31. Independentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.

32. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva...

33. Acredite em milagres

34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que você fez ou deixou de fazer.

35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.

36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem

37. Seus filhos só têm uma infância.

38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.

39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os

de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.

41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor está por vir.

43. Não importa como você se sinta, levante, se vista e apareça.

44. Produza.

45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Filme para Brasileiro ver !



PORTUGUÊS, A LÍNGUA DO BRASIL




um filme de Nelson Pereira dos Santos



depoimentos de Ariano Suassuna, João Ubaldo Ribeiro, Nélida Piñon, Moacyr Scliar, Ledo Ivo e outros



A língua expressa o que pode ser vivido, pensado e produzido pelo homem.

Mostra o que somos e preserva identidades.





De sexta (18/12) a quarta (23/12), às 14h,

no Estação Laura Alvim 2

O filme:




O documentário apresenta depoimentos de 16 Acadêmicos, membros da Academia Brasileira de Letras, sobre o atual estado da Língua Portuguesa.



A nossa realidade idiomática é mostrada com as cores do Brasil na experiência personalíssima de cada Acadêmico. O diretor escolheu como cenário a Casa de Machado de Assis que, simbolicamente, representa a Casa da Língua Portuguesa. No documentário, os depoimentos se sucedem, registrados sempre com a presença do próprio Nelson, o grande anfitrião deste encontro de notáveis.



No filme são ouvidos imortais como Nélida Piñon, Ariano Suassuna, João Ubaldo Ribeiro, Moacyr Scliar, Ledo Ivo, Ivan Junqueira entre outros, que comentam as características do Português Brasileiro, sua forma, sonoridades, variações.







Língua viva, um dos idiomas que mais cresce no mundo, é notória, na atualidade, a preocupação com a Língua Portuguesa, que aproxima e irmana povos de oito nações soberanas.





censura: livre

Brasil, 72 minutos, 2007



Um filme de

Nelson Pereira dos Santos



Som Direto José Louzeiro

Direção de Arte Hector Sapia

Fotografia e Câmera Ricardo Stein, ABC

Argumento e Consultoria de Conteúdo Domício Proença Filho

Coordenação Geral de Realização Maria Eugenia Stein

Direção de Produção Paulo Dantas

Um filme de Nelson Pereira dos Santos

domingo, 13 de dezembro de 2009

Abraços Partidos - Almodóvar













.: Ficha Técnica:
Filme:

Abraços Partidos

Original:

Los Abrazos Rotos

Título em Inglês:

Broken Embraces

País/Ano:

Espanha / 2009

Duração:

128 min

Classificação:

16 anos

Direção & Roteiro:

Pedro Almodóvar

Roteiro:

Wolfgang Kohlhaase

Fotografia:

Rodrigo Prieto

Montagem:

José Salcedo

Música:

Alberto Iglesias

Elenco:

Penélope Cruz, Lluís Homar, Blanca Portillo, José Luis Gómez




sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Tudo é possível - Julie & Julia


Basta acreditar, ter boas idéias e ir atrás. Trabalhar sem medo, não desistir mesmo quando tudo parece não ter resultado bom e que nos leve a algum lugar. O medo que temos de não darmos certo no nosso futuro é uma sensação terrível, eu a sinto dia e noite, noite e dia. E estou cansada disso.

Ver Julie & Julia ontem a noite, sozinha, no cinema de rua do Leblon, enquanto esperava a chuva passar foi um grande momento dos últimos dias. Sei que não sou de chorar em filmes (não chorei em Marley e Eu, e vi duas vezes no cinema) mas na cena em que ela completa 30 anos e diz que estava melhor do que achava que estaria, porque meses antes nada na vida profissional dela era bom o suficiente, me fez chorar.

Estou a meses de completar meus 30 também, não tenho marido, nem mesmo um namorado. A solidão as vezes é tão grande que não durmo. Fico parada, olhos no escuro, sentindo medo. E sei que tenho muito pra trabalhar, muito pra acrescentar em algum projeto, criar algo, mas o início não acontece.

Porém, este filme de ontem, aqueceu meu coração, mostrou que estou certa, que posso trabalhar assim também. Sensibilidade e inteligência também tenho, como a Julie e a Julia. Mas qual será o meu pulo do gato ?


Pergunto aqui o mesmo que Julie perguntou em seu blogspot anos atrás: alguém aí lê o que escrevo ? Ou só escrevo para um imenso vácuo no cyber-infinito ?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Toda cidade é paisagem



Beijos, abraços, beira-mar

Subúrbio distante ao luar

Táxi, chuva no olhar

Cada esquina, love again



Todos os lugares pra te namorar

Cinema, romance de rua no bar

Cheguei na cidade vou te encontrar

Pra sempre com você eu vou ficar



Toda cidade

É paisagem

Pro nosso amor

Filme de amor

Super-amor

Vou passeando

Te procurando

Quero você

Amo você

Sou de você



Terraço vazio, perto do céu

Na boca do caos o amor é mel

Neblina na saia, estranho véu

Cada esquina, love again



Detalhes de rua me fazem sonhar

Lembrando nós dois me deixo levar

Toda cidade, paisagem pra amar

Pra sempre com você eu vou ficar



Toda cidade

É paisagem

Pro nosso amor

Filme de amor

Super-amor

Vou passeando

Te procurando

Quero você

Amo você

Sou de você



Feelings are feelings

And i love you baby, forever and ever

Num imenso outdoor

Adão e eva

Cidade arrogante, amor rascante

Bonnie and clyde a todo o instante

Feelings are feelings and i need you baby

Forever and ever



Toda cidade

É paisagem

Pro nosso amor

Filme de amor

Super-amor

Vou passeando

Te procurando

Quero você

Amo você

Sou de você






_Paisagem De Amor


Fernanda Abreu

Composição: Fernanda Abreu/ Marcelo Lobato/fausto Fawcett)

domingo, 6 de dezembro de 2009



Mágramática


Fernando Anitelli



Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser

Todo verbo é livre para ser direto ou indireto

Nenhum predicado será prejudicado

Nem tampouco a frase, nem a crase

Nem a vírgula e ponto final

Afinal, a má gramática da vida

Nos põe entre pausas

Entre vírgulas

E estar entre vírgulas

Pode ser aposto

E eu aposto o oposto

Que vou cativar a todos

Sendo apenas um sujeito simples

Um sujeito, sua oração

Sua pressa e sua prece

Que enxerguemos o fato

De termos acessórios para a nossa oração

Separados ou adjuntos

Nominais ou não

Façamos parte do contexto

Sejamos todas as capas de edição especial

Mas, porém, contudo,entretanto,todavia,não obstante

Sejamos também a contracapa

Porque ser a capa e ser contracapa

É a beleza da contradição

É negar a si mesmo

E negar-se a si mesmo

É muitas vezes encontrar-se com Deus

Com o teu Deus

Sem horas e Sem dores

Que nesse momento em que cada um se encontra agora

Um possa se encontrar no outro

E o outro no um

Até por que

Tem horas que a gente se pergunta...

Porque é que não se junta tudo numa coisa só?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Esperança

Há esperança para o ferido

Como árvore cortado, marcado pela dor

Ainda que na terra envelheça a raiz

E no chão, abandonado, o seu tronco morrer

Há esperança pra voçê



Ao cheiro das águas brotará

Como planta nova florescerá

Seus ramos se renovarão

Não cessarão os seus frutos

E viverá

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PRIMAVERA DOS LIVROS



15ª PRIMAVERA DOS LIVROS




A 15ª Primavera dos Livros acontece de 26 a 29 de novembro, e tem patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, tradicional parceira do evento.

Este ano, o tema do encontro dos editores independentes é a literatura de Cordel, em homenagem ao centenário de nascimento do poeta e cordelista cearense Patativa do Assaré. Realização da Libre-Liga Brasileira de Editoras, a Primavera dos Livros Rio de Janeiro 2009 vai ocupar o jardins do Museu da República, das 10h às 22h, com lançamentos, atividades para crianças, uma programação especial para professores e profissionais do mercado editorial, e venda de livros com até 40% de desconto. Em cerca de 90 estandes, os editores estarão presentes para trocar ideias com o público. A entrada é gratuita.


15ª Primavera dos Livros - Rio de Janeiro 2009


26 a 29 de novembro de 2009 (dia 26, a partir das 18 horas)


Jardins do Museu da República


Rua do Catete, 153 - RJ


Das 10h às 22h


Entrada gratuita

terça-feira, 24 de novembro de 2009

CACHAÇA CINEM CLUBE - no Cine Odeon

CACHAÇA CINEMA CLUBE

25 DE NOVEMBRO DE 2009
Sessão Anos 70

O Cachaça Cinema Clube do dia 25 de novembro volta olhos e ouvidos ao passado e revisita a década de 1970 no Brasil. Década de nascimento da geração dos atuais balzaquianos. Nós, do Cachaça, incluídos. Anos paradoxais, de recrudescimento político e arroubos criativos, de milagres prometidos e sonhos desapontados. Uma panela de pressão da história.

Para além da nostalgia, lembrar estes anos é entender a história recente do Brasil. Na tela, a efervescência cultural tropicalista, os triunfos futebolísticos, os descaminhos políticos e o desbunde libertário daqueles anos, ao mesmo tempo tão rígidos e tão loucos.

Guadalajara 70, de Felipe Nepomuceno, mostra que ao menos nos esportes a década de 70 começou muito bem, nos pés da seleção canarinho, tricampeã na Copa do México. No filme, os heróis da Pátria de chuteiras na visão carinhosa dos anfitriões mexicanos. Ninguém segura o Brasil, de Alfeu França, é um documentário de arquivo com material sobre a propaganda do regime militar, louvando o Brasil, o país do futuro. As imagens, em estado bruto, mostram a tentativa desastrosa de construir um país, um milagre que não se concretizou. Chega a ser engraçado de tão trágico. Humor amargo, clássico do cinema de Sérgio Santeiro, de 1973, traz os então rapazes Hugo Carvana e Paulo José em pequenos esquetes sobre a decepção social e política que rondava o Brasil na época.

DESTAQUES
Mas os anos 70 também foram anos de intensa produção cultural, é claro. Passeios no recanto silvestre, de Miriam Chnaiderman, é uma visita a José Agrippino de Paula, multiartista que deixou para o mundo o clássico do cinema transgressor, "Hitler Terceiro Mundo", e o livro PanAmérica, que une Marylin Monroe, Marlon Brando e John Wayne na filmagem de um filme bíblico. A obra, que serviu de base para o movimento tropicalista e foi cantado em versos nas letras de música, tornou Agrippino um mentor, um guru do tropicalismo. Diagnosticado com esquizofrenia e falecido em 2007, ele foi e ainda é a prova viva da força libertadora da loucura.

Xarabovalha, de Heloísa Buarque de Holanda, de 1978, mostra que, em tempos de engajamento político, o porra-louquismo podia sim apontar uma nova direção para a sociedade. No documentário, o cotidiano do grupo de artistas de Asdrúbal Trouxe o Trombone, formado por Regina Casé, Luiz Fernando Guimarães, Evandro Mesquita, Patrícia Travassos, Nina de Pádua e Perfeito Fortuna, que encabeçados por Hamilton Vaz Pereira, mostram o poder contestador e libertário do desbunde.


A FESTA
Após a sessão, tradicional degustação de cachaça Claudionor, eleita a 3° melhor do Brasil. Em sequênncia festa com DJ H e com o convidado do mês DJ Lencinho, que toca nos intervalos dos shows no Circo Voador e pelo Rio afora.

OS FILMES

Ninguém segura o Brasil: a propaganda do regime militar, de Alfeu França, 2009, 30'

Guadalajara 70, de Felipe Nepomuceno, 2002, 12'

Humor Amargo, de Sergio Santeiro, 1973, 7'

Passeios no recanto silvestre, de Miriam Chnaiderman, 2006, 15 min

Xarabovalha, de Heloísa Buarque de Holanda, 1978, 13'



Cachaça Cinema Clube
Dia 25 de novembro de 2009.
Cinema Odeon Petrobras, 21h.
Praça Floriano, nº 7. Cinelândia.
Preço: 12 Reais inteira, 6 Reais meia.


 

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O TEATRO MÁGICO



"O dia mente a cor da noite


E o diamante a cor dos olhos

Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado

Aqui do outro eu consigo me orientar

A cena repete a cena se inverte

Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história

Tua verdade fazendo escola

E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim

Agora é assim

De um lado a poesia, o verbo, a saudade

Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

E o fim é belo incerto... depende de como você vê

O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar

Vou me lembrar de você

Só enquanto eu respirar




_música: o anjo mais velho


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Dia Mundial da Filosofia

Este ano, o Dia Mundial da Filosofia dedica-se em celebrar o aniversário de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.




De iminente importância filosófica, a Declaração de 1948 implicitamente evoca a universalidade dos seres humanos e seus direitos. Ela também fornece uma oportunidade de revisitar hoje em dia alguns conceitos chaves que são base para nossa modernidade: dignidade humana, liberdade e universalidade.



Vejamos esse Dia como um momento compartilhado de análise que contribuirá a uma discussão mais ampla e multi-dimensional sobre a importância dos direitos humanos em relação ao que dizemos e fazemos, e além disso, na inerência de sua natureza de alternar-se - direitos humanos são e deverão informar os desafios que encaramos atualmente: educação de qualidade para todos, a luta contra a discriminação, ética da ciência e bioética, diálogo intercultural e diversidade cultural, liberdade de imprensa e pluralismo de mídia.



O Dia Mundial da Filosofia de 2008 será inaugurado em Palermo, Itália em 20 de novembro com um debate sobre "Direitos e Poder". Para marcar a ocasião, numerosos encontros estão planejados em mais de 80 países ao redor do mundo. Esses encontros têm o objetivo de fazer o Dia Mundial da Filosofia um momento de diálogo aberto e universalmente livre unindo filósofos, acadêmicos, pesquisadores, alunos e professores.



Eu gostaria de agradecer às instituições internacionais filosóficas bem como o Conselho Internacional de Filosofia e Estudos Humanísticos (ICPHS), A Federação Internacional de Sociedades Filosóficas(FISP), o Instituto Internacional de Filosofia (IIP), as Cadeiras de Filosofia da UNESCO e a Rede Internacional de Mulheres Filósofas da UNESCO (criada em 2007) por sua imensurável assistência nesse esforço comum.





A universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos, o qual o sistema enraizou na constituição na qual as Nações Unidas é baseada, constituem uma "linguagem comum da humanidade".



Eu espero que esse Dia ofereça à comunidade internacional a oportunidade de disponibilizar um debate informativo e abrilhantado a respeito de sua fundação, valores, parâmetros, princípios e idéias.



Koïchiro Matsuura

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

COMUNICAR 2009



Dia 27 (terça) - Rio Comprido - 9h30

Cláudio Amaral

O jornalista, publicitário, premiado diretor e roteirista de vídeos e atual editor de imagens do Sport TV irá tratar do assunto "informação nos meios digitais" e apresentará o case www.globoesporte.com, entre outros.


DIA 27 (terça) - Rio Comprido - 19h30

Bianca Santos

A repórter da Rádio Tupi apresentará um pouco de sua carreira, abordará os principais pré-requisitos para o profissional que pretende trabalhar em uma rádio e explicará como é o dia-a-dia do profissional que atua neste meio de comunicação.


Dia 28 (quarta) - Méier - 19h30

Kbeção

Depois de conseguir notoriedade na FM O Dia, Kbeção conquistou o público fora da rádio. Ele nos contará suas experiências na área de radialismo e dará dicas importantes para a carreira de apresentador de rádio.


Dia 29 (quinta) - Rio Comprido - 19h30

Artur Xexéo

O renomado colunista de "O Globo" e da rádio CBN nos contará um pouco de sua carreira (construída e consolidada no Jornal do Brasil), das suas atividades mais recentes e do mercado de comunicação.


Dia 29 (quinta) - Rio Comprido - 21h


Premiação do 1º Concurso de Fotografia Unicarioca


Tema: Mulher brasileira

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O SOM DA SEMANA



O Quebra-Nozes , de Tchaikovsky.

A história baseia-se no conto "O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos", de E.T.A. Hoffman, mais tarde adaptado por Alexandre Dumas e musicado por Tchaikovsky.

Na noite de Natal, a pequena Clara recebe um presente especial do seu padrinho: um boneco quebra-nozes. O irmão, cheio de ciúmes, acaba por parti-lo. Apesar de o padrinho o ter conseguido reparar, Clara está preocupada e, quando todos vão dormir, vai à árvore de Natal ver como está o seu brinquedo. E a aventura começa. Ela adormece. Neste ponto é que a história realmente começa, dentro do sonho de Clara:

Acontece um ataque de roedores, comandados pelo rei dos ratos. O boneco quebra-nozes se transforma, e uma legião de soldados aparece para tentar defender Clara, porém o rei rato esta ganhando a batalha contra ele, até que Clara joga seu sapato no rei dos ratos e o derruba. Os soldados do rei rato pegam o corpo de seu líder do chão e saem correndo.

O príncipe-quebra nozes esta caído no chão, Clara gentilmente da um beijo nele. Quando esse beijo é dado, tudo se transforma, e o príncipe-quebra-nozes se transforma em um lindo príncipe.

O lindo príncipe leva Clara para conhecer a terra da neve, uma floresta encantada, dentro de um mundo mágico onde são recebidos por flocos de neves dançantes. Ele também leva Clara para conhecer a terra dos doces, local onde eles encontram a belíssima fada. Relatos da batalha contra o rei rato são feitos e a fada, para celebrar a vitória dos nossos heróis, presenteia a todos com uma festa de danças.
A primeira dança é a dança espanhola, seguida pela dança árabe. Logo após, uma série de bailarinos executam todas as outras danças, até chegar à dança final que é feita pela fada e pelo príncipe.

A história termina quando Clara acorda, abraçada com o seu boneco quebra-nozes embaixo da árvore de natal da sua sala de estar.

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Passei a semana na Academia, e o Espetáculo desse ano é o Ballet Quebra Nozes. Ouvir as músicas, ver as fantasias... tudo muito lindo !


Espetáculos serão dias 12 e 13 de dezembro de 2009.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A arte do Pequeno Príncipe



A OCA do Parque do Ibirapuera recebe a exposição O Pequeno Príncipe, a mostra faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil e ficará em cartaz de 22 de outubro a 20 de dezembro.


Com filmes, fotografias, desenhos e manuscritos da obra de Antoine de Saint-Exupéry, tudo isso em um cenário assinado por Daniela Thomas e Felipe Tassara, que fará adultos e crianças sonharem. O cenário será a recriação do universo que o menino encontra no deserto do Saara, com o avião, o aviador, a raposa e o pôr do sol. A “Caixa do Carneiro” será um enorme espaço com desenhos pouco conhecidos do autor, como um dos primeiros esboços do príncipe.


O Pequeno Príncipe foi criado por Antoine de Saint-Exupéry, escritor, poeta e aviador, conta a história de um menino que é príncipe em seu mundo, mas um príncipe solitário. Ele veio do asteroide B612 para encontrar amigos. Mas, na Terra, ele também irá deparar com a solidão.


O livro é mais do que uma simples história para crianças, mas uma construção simbólica do que é a vida real. Escrito com uma linguagem acessível para todos, o enredo do menino do cabelo cor de trigo esconde ainda uma grande profundidade filosófica. Uma das passagens mais lembradas do livro é o dialogo do príncipe com uma raposa, que acaba se tornando sua amiga depois de vencer sua insegurança de se relacionar com homens, uma vez que sempre sofria com os caçadores.


Exposição O Pequeno Príncipe na OCA
Endereço: Avenida Pedro Alvarez Cabral, s/n°.
Data: De 22 de outubro a 20 de dezembro.
Horário: De terça a domingo das 9h às 21h.
Tel: (11) 4003-2245.


É uma exposição para ser vista com o coração.

"o essencial é invisível aos olhos"



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cursos: eu quero fazer todos !





O Laboratório Estação oferece cursos, oficinas e eventos em que a prática e a teoria se integram com inteligência e criatividade. Diretores de cinema e teatro, escritores e roteiristas, produtores, documentaristas, críticos e atores em contato com o público para fazer e pensar arte e cultura.


CURSOS OUTUBRO/NOVEMBRO 2009

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Produção Cultural e Desenvolvimento de Projetos
Com Julio Augusto, da Zucca Produções, atua há 6 anos no mercado cultural, realizando projetos como espetáculos de teatro, shows, cds, curtas-metragens, exposições, entre outros.
Instrumento de formação, capacitação, atualização e investigação de produtores culturais do Rio de Janeiro. O curso orienta a formatar um projeto cultural e explica as leis de incentivo à cultura nos âmbitos federal, estadual e municipal. saiba mais


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Roteiro Adaptado - Do livro ao Filme
Com Adriana Lunardi e Maria Camargo, escritoras e roteiristas.
O curso propõe a leitura de textos, a análise de filmes e a produção de um roteiro adaptado a partir de um conto. saiba mais


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Teoria e Prática do Documentário
Com Simplício Neto. Mestre em Cinema pela UFF, diretor e roteirista de diversos documentários premiados e exibidos em festivais internacionais.
Apresenta aos alunos as principais questões teóricas para a compreensão do gênero. Provoca a vivência dos principais problemas técnicos enfrentados na prática, na produção, pesquisa, roteirização, filmagem e edição de um curta documentário feito em conjunto por todos os inscritos. saiba mais


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Como Escrever um Livro Reportagem
Com Guilherme Fiuza, jornalista e escritor.
Na oficina, Guilherme Fiúza, autor de "Meu Nome não é Johnny", revela sua técnica de extrair dramaticidade de situações reais transformando-as em uma narrativa envolvente. saiba mais


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Sua Ideia na TV: do Projeto ao Primeiro Roteiro
Com Leonardo Menezes e Marcio Vianna, roteiristas de TV.
Produção de conteúdos audiovisuais - da organização de ideias ao roteiro. saiba mais



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Novas Mídias e a Produção de Conteúdo: o profissional, melhores práticas e uma web de oportunidades
Com Alessandro Silva.
O objetivo do curso será permitir a compreensão da dinâmica dos ambientes digitais, ajudando na formação de um mercado mais competitivo e com profissionais mais preparados. saiba mais


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Novas Tecnologias Audiovisuais: Inovações de Linguagem, Produção e Exibição
Com Denise Lopes, crítica e professora de cinema da UFF e Darcy Ribeiro.
A tecnologia como motor transformador da linguagem cinematográfica através dos tempos. saiba mais


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Figurino para Cinema e TV
Com Isabel Paranhos, figurinista de filmes como "O Quatrilho" e "O Homem da Capa Preta", atua como diretora de arte.
Aborda os tripés arte-fotografia-direção; cenografia-produção-figurino; pesquisa-estética-dramaturgia. Dirigido a iniciantes. saiba mais


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A História da Arte
Com Mauro Trindade, professor e jornalista. Trabalhou no Jornal do Brasil, O Globo e Tribuna da Imprensa e nas revistas Veja Rio e Bravo!
O curso apresenta a história da arte dentro de uma perspectiva contemporânea, que busca inserir as criações do passado em seu contexto histórico e refletir sua importância na cultura do presente.


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Os cursos são ministrados no Laboratório Estação 
Rua Voluntários da Pátria, 53 - 3o andar. Botafogo. Rio.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

CACHAÇA CINEMA CLUBE - no Cine Odeon




CACHAÇA CINEMA CLUBE

21 DE OUTUBRO DE 2009

Sessão “no princípio era o verbo”


No princípio era o verbo e como tudo que principia o verbo também era informe; mais se assemelhava aos versos de um poeta desvairado do que ao discurso de um demiurgo. Ainda misturado ao caos o verbo revela profecias, delírios, confusão como num poema de Rimbaud. Como tudo o mais o verbo também ganhou forma. Contudo o delírio persiste como uma praga.

A sessão de 21 de outubro do Cachaça Cinema Clube apresentará filmes sobre personagens verborrágicos e delirantes, sobre profetas e artistas excêntricos, sobre loucos solenes e solitários anônimos.



A FESTA

Após a degustação de cachaça Claudionor, eleita a 3° melhor do Brasil, o Cachaça Cinema Clube abre suas portas ao coletivo La Rica, que promoverá junto com DJ H, o DJ residente, uma noite sonoramente delirante. O grupo é composto pelos DJs André Amaral e Icarodatilus e tem como proposta atuar em lugares inusitados e promover, por meio da música, uma catarse coletiva.


OS FILMES

Solitário Anônimo, de Débora Diniz, 2007, 18’
O filme conta a impressionante história de um homem que não apenas planejou sua morte, mas transformou o processo de morrer em um experimento pessoal de controle do próprio corpo. Durante 58 dias não comeu, em um ato que simularia a morte natural. "Todos deixamos de comer antes da morte. Isso pode durar um ou cem dias", sustenta o personagem anônimo do filme.

Voz de Trombeta, de Afra Sana, 2006, 5’
A voz da razão soa sem eco.

Stela do Patrocínio - a mulher que falava coisas, de Márcio de Andrade, 2006, 15’
Stela quer falar. Feche os olhos. Escute.

Gentileza, de Diretor Dado Amaral, Vinícius Reis, 1994, 9’
Documentário sobre o profeta Gentileza, um "louco de Deus" que viveu no Rio de Janeiro e pregou por todo Brasil sua mensagem anti-capitalista, ecológica, social e religiosa, cujo ponto de partida é a máxima "Gentileza gera gentileza". O depoimento de Gentileza, sua atuação nas ruas do Rio de Janeiro e o registro de sua obra pictórica são os grandes atrativos do filme.

Damião Experyença, de Jimi Figueiredo e Ricardo Movits, 2007, 17’
Uma tarde com Daminhão Experiença, músico de 74 anos que gravou mais de 30 discos em sua vida, e hoje vive, por opção, como mendigo pelas ruas de Ipanema, no Rio de Janeiro. Pintor, poeta, cantor, cafetão, marinheiro, Daminhão vive à margem do planeta. Suas idéias polêmicas sobre sexo, drogas, política e religião são loucamente expressas em suas músicas, com uma lucidez impressionante. Misturando elementos rítmicos brasileiros, canções folclóricas e rock, a sua atitude e o seu discurso são referências marcantes do underground carioca e da cultura marginal brasileira. Usando a técnica do cinema direto, o filme acompanha Daminhão pelas ruas de Ipanema, que conversa com amigos enquanto canta suas músicas.


Cachaça Cinema Clube
Dia 21 de outubro de 2009.
Cinema Odeon Petrobras, às 21h.
Preço: 12 reais inteira / 6 reais meia.




www.cachacacinemaclube.com.br
cachacacinemaclube.blogspot.com

INSCRIÇÕES ABERTAS

FESTIVAL INTERNACIONAL DE TELEVISÃO 2009

WORKSHOP 
Narrativas Transmídia: Contando Histórias na Cultura da Convergência

ATENÇÃO
Somente a inscrição pelo site não assegura a vaga. Para garantir a participação no Workshop, é necessária a retirada da senha que será distribuída no local entre 12h e 12:30 do dia 12 de novembro, dia do workshop. Após esse horário, a senha será distribuída ao público presente no local, inscrito ou não.


Local: Oi Futuro Flamengo
Rua Dois de Dezembro, 63. Flamengo.
Tel.: (21) 3131-3060



_JÁ FIZ A MINHA HOJE!!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Workshop - Narrativas Transmídia


Contando histórias na Cultura da Convergência

No workshop, Maurício Mota, especialista Projetos de Convergência, Inovação e Conteúdo e Alex Pinheiro, gestor de empresas nas áreas de Entretenimento e Conteúdo Digital, falarão sobre a importância de se respeitar o melhor de cada meio na hora de se criar histórias em diversas plataformas, tais como jornal, TV, celular ou cinema.

As inscrições são gratuitas. Atenção: Para garantir a participação, no dia do workshop os inscritos deverão pegar a senha que será distribuída no local com 1h de antecedência, ou seja, ao meio-dia.

Instrutores: Maurício Mota e Alex Pinheiro
Data: 12 de novembro
Horário: 13 às 17 horas
Local: Oi Futuro Flamengo

Festival Internacional de Televisão 2009


De 10 a 15 de Novembro de 2009
No Sesc Flamengo / Oi Futuro
Programação :

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Mostra Competitiva de Pilotos Brasileiros

Exibição de programas de TV ainda inéditos, realizados nos últimos meses por produtores brasileiros. Com isso, o evento possibilita ao público em geral e também aos executivos das redes de televisão conhecer o que os produtores de conteúdo apresentarão na televisão brasileira nos próximos anos. Os pilotos são divididos nas categorias Entretenimento, Jornalístico e Séries de ficção.
Os vencedores de cada categoria serão convidados a exibir seus trabalhos no New York Television Festival de 2010.
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Festival dos Festivais
Através dessa mostra, o público brasileiro terá a chance de ver os programas vencedores dos mais importantes festivais de televisão do mundo. Este ano, serão apresentados os ganhadores de quatro das mais tradicionais e respeitadas mostras competitivas de TV: Banff World Televison Festival (Canadá), New York Television Festival (EUA), FIPA - Festival Internacional de Programmes Audiovisuels (França) e Shanghai Television Festival (China).
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Encontro Internacional de Televisão
Série de debates sobre a mídia televisiva, com convidados nacionais e internacionais. O Encontro Internacional de Televisão já é promovido pelo Instituto de Estudos de Televisão desde 2001, que o incorporou à programação do festival em 2007. Os debates contam com a participação de alguns dos mais prestigiados estudiosos e realizadores de televisão no mundo que, este ano, ao lado de seus colegas brasileiros, discutem o papel das séries de TV.
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Workshops
Voltados para a necessidade de renovação e formação de novos talentos, o festival promove workshops com renomados profissionais ligados a diferentes segmentos do mundo televisivo. O foco principal são as novas tendências da produção audiovisual televisiva.
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Linguagem e Experimentação
Segmento do festival composto por série de mesas-redondas que discutirão as novas tendências da televisão. É também um espaço para a ousadia, a irreverência e a experimentação de novas formas e linguagens, assim com a TV.
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Encerramento
Após o filme de encerramento, o júri formado por executivos da área de aquisição e programação das principais emissoras do país divulgam na Cerimônia de Premiação os vencedores da Mostra Competitiva de Pilotos Brasileiros.

domingo, 18 de outubro de 2009

Sobre a solidão

Acordar cedo e bem disposta.
Tomar um bom café com pão e manteiga me deixou feliz comigo mesma hoje. O dia parece estar perfeito - nem frio nem quente -
E o ritual de preparar o café, me despertou. Eu nem gosto de café preto (e acho que muitas pessoas também não), Mas o ritual de prepará-lo é tão gostosinho, né?
Botar água na chaleira para ferver; preparar o filtro; o pó.
Eu faço o meu café num bule azul bem bonitinho que minha prima Marcela me deu.
Depois coloco na garrafa térmica amarelo-vivo que uma amiga me deu e que só foi usada 2 anos depois, quando meu pai veio me visitar este ano e ficou 1 semana aqui na minha casa.
Mas o açúcar - eu aprendi na embalagem do café torrado e moído tradicionalmente, que eu uso, só deve ser colocado por quem vai beber na exata hora.
A vida pode ser assim também ?
Eu escolho a hora exata e coloco mais açúcar nela.
Passei o fim de semana sozinha na minha casa, e foi tão bom.
Nem dá vontade que acabe.
Quando somos boa compania a nós mesmos, somos melhores com os outros também.
E ficar só, pra mim é essencial, não sempre, não aquela solidão forçada e cheia de saudades de alguém que não está comigo.
Mas fazer tudo que quero, quando quero.
A comida, o livro, o filme, os horários.
Foi um fim de semana muito bom e tranqüilo.

sábado, 17 de outubro de 2009

Teatro: A Farsa da Boa Preguiça





O palco inicia todo escuro, de repente acendem todas aquelas luzinhas, bem típicas de peças de Ariano, com aquele cenário lindíssimo - sertanejo, rúsitco, lúdico - que nos transporta para o nordeste e seus personagens. As falas são todas em versos.




Com vários atores globais, que apesar de, são muito engraçados e empáticos em cena. Ernani Moraes conversa muito com a platéia e fica um clima muito bom. Já o Guilherme Piva não faz sotaque sertanejo nordestino e sim a voz do Barney (dos Flinstones) e fica meio estranho, mas ele me conquistou com a expressão corporal dele. É hilário !


Mas a mais estranha, mais esquisita, mais hilária é a atriz que faz Andressa/Cabra, não dá pra esquecer a cabra que ela faz. É demais !


E o cenário é lindo, ainda tem teatro de mamulengos e muita música popular nordestina.


Está recomendadíssima! Uma perfeição de Ariano Suassuna.


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Peça de Ariano Suassuna.
Teatro Carlos Gomes, na Praça Tiradentes, Centro do Rio.
De quinta a domingo às 19:30h.


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Barbara Heliodora disse:
Sempre influenciado pelo teatro medieval, ao fazer seu elogio do ócio criador, Ariano Suassuna recorre (tomando todas as liberdades necessárias) à forma da Moralidade, com suas três pequenas e divertidas histórias exemplares. Vítima do mais que merecido e insuperável sucesso do "Auto da Compadecida", sua primeira obra conhecida, Suassuna tem tido muitas vezes sua dramaturgia desvalorizada porque comparada com sua obra-prima, o que não é justo. A "Farsa da boa preguiça", agora em cartaz no Teatro Sesc Ginástico, é um aproveitamento exemplar do folclore nordestino, com seus tipos, sempre um tanto exagerados e altamente representativos, seu diálogo rico em humor, sua ação com encontros e desencontros dignos de Feydeau, que fazem rir sem perder seu significado crítico.
A encenação atual é, de longe, a melhor e mais elaborada que a "Farsa" já teve até hoje, e dificilmente algum espetáculo será mais bonito e brasileiro para olhos e ouvidos. Tudo, na cenografia de Ney Madeira e nos figurinos de Rodrigo Cohen, fala ao mesmo tempo de Nordeste e de festa, tudo é rigorosamente autêntico, embora totalmente transformado em linguagem cênica. A luz de Paulo César Medeiros ressalta a vida desse universo de cores, bandeiras, fitas, mamulengos. Por outro lado, têm igual mérito a direção de movimento de Duda Maia, o preparo vocal de Carol Futuro e a direção de mamulengos de Gil Conti.
A direção de João das Neves mantém claro o conteúdo de cada história, fazendo das três o conjunto significativo que Suassuna concebeu. Ágil, festiva, amorosa, a direção ressalta todas as qualidades do texto, traz o espetáculo para perto do público, cria um ambiente de total conivência entre palco e platéia.
_e eu concordo com ela ! rs.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Stand up Comedy: Comédia a La Carte


Terças e Quartas às 20:00h

no Teatro Miguel Falabela.

A filipeta acima é ridícula, mas os caras são engraçados mesmo.

E todo dia tem convidado diferente.

Fiquei com a bochecha doendo de rir.

Cinema: Se Beber Não Case



O filme mais escroto que já vi ! Boas risadas !

terça-feira, 13 de outubro de 2009

No momento


Por hora eu estou morta. Daqui a pouco eu renasço. Mas sinto que alguma coisa mudou dentro de mim. Entrei em contato com o selvagem, com a natureza. E tudo ficou muito menor. Contemplar como Deus é grandioso e tremendo é inexplicável. E não se deve procurar entender mesmo não, só sentir e agradecer.

Foto: Nascer do sol às 05:30h na Praia do Meio - RJ.

Por Luciana Monteiro

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Sol


Ei, dor!


Eu não te escuto mais


Você não me leva a nada


Ei, medo!


Eu não te escuto mais


Você não me leva a nada...


E se quiser saber


Pra onde eu vou


Pra onde tenha Sol


É pra lá que eu vou...

Pra onde tenha Sol, é pra lá que eu vou !



PRAIA DO MEIO - RJ
Localizada na Barra de Guaratiba, o acesso é feito através de algumas trilhas e a mais bonita de se percorrer se alcança seguindo a Rua Parlon Siqueira até o bar do Zequinha, o inicio da trilha fica ao lado do bar, seguindo essa trilha chegaremos as Praias dos Búzios, ( a Pedra da Tartaruga fica localizada entre essas duas praias ), Perigoso, Meio, Funda e Inferno. Durante a caminhada podemos observar alguns atrativos naturais como nascentes d'agua e mirantes naturais que nos permitem avistar as praias selvagens da região.




quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cinema: Up - Altas Aventuras


Um filme sensível de um idoso de 70 anos triste e solitário e um menino gordinho e igualmente solitário. Mas que juntos transformam suas vidas ! E a de um cachorro também gordinho, rejeitado e também solitário.
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Mistura lágimas e gargalhadas.
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Mostra sonhos e a dificuldade em perseguir o sonho até que esteja satisfeito. Aprendi que por mais que pareça improvável, se formos atrás de nossos sonhos pdemos realizá-los e até conseguirmos mais do que aquilo que pedimos ou pensamos !
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Olha !! Um esquilo !!
_Me identifiquei muito com o filme ! Adorei o colorido !

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Eu sei, mas não devia


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.


A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.


A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.


A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.


A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas ilas em que se cobra.


A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.


A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.


A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.


A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.



_texto [perfeito] de Marina Colasanti.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cinema: A Verdade Nua e Crua


Muuuuito legal!!!
Ela é uma gracinha... adoro ve-la em Grey´s Anatomy.
O cara, um charme (desde que o conheci no filme PS: I love you).
Me encantei por ele!!!
A cena do restaurante é a melhor!!!

Fiquei imaginando como foi pra atriz gravar tal cena...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

domingo, 4 de outubro de 2009

SAMBA MEU


o meu samba vai curar teu abandono
o meu samba vai te acordar do sono
meu samba não quer ver você tão triste
meu samba vai curar a dor que existe
meu samba vai fazer ela dançar
é o samba certo pra você cantar
o meu samba é de vida e não de morte
o meu samba vem pra cá e traz a sorte
e celebra tudo o que é bonito
meu samba não despreza o esquisito
meu samba vai tocar no infinito
meu samba é de bossa e não de grito
o meu samba defendi com alegria,
deixe que a noite vadia vai saber lhe coroar
deixo entregue aos bambas de verdade
que estão nos morros da cidade
peço a bênção pra passar


_FOI O SHOW !!

sábado, 3 de outubro de 2009

Tudo o que é sólido se desmancha no ar

Aristóteles disse que a apreensão e entendimento da realidade dá-se a partir dos cinco sentidos e a partir da apreensão e entendimento desses sentidos o homem moderno percebe que tudo é recriação. Ou seja, a realidade é a constante recriação dos sentidos das pessoas que se sucedem enquanto “Tudo que é sólido se desmancha no ar”.

Em outras palavras tudo pode ser o que quisermos que seja.

Vê-se apenas o que se quer ver.

Ouve-se apenas o que se quer ouvir.

No entanto, isso é bastante perigoso. Pensar como escrevo seria cruel com muitos, pois, isso significaria admitir que os referenciais não existem ou se relativizam demais. Mas será que precisamos deles? De qualquer maneira, o curioso é que vivemos como se eles existissem e fizessem muito sentido dirigindo nossas vidas.Vivemos, então, de acordo com as invenções dos soberanos que nos regem legitimados pela nossa imaginação. Assim, somos resultados da imaginação dos outros, entendendo-se também aqui como imaginação a memória e a prospecção.

É mais ou menos o que disse Thomas Hobbes, no livro Leviatã, “Só o presente tem existência na natureza – no momento da apreensão dos sentidos. As coisas passadas têm existência apenas na memória, mas as coisas que estão por vir não têm existência alguma, sendo o futuro apenas uma ficção do espírito”.

Graças ao ideal de sociedade planejado e pretensamente executado para garantir a ordem, somos o que os outros quiserem que sejamos e não o que queremos ou gostaríamos que fôssemos.

Nessa perspectiva, Ferreira Goullart disse certa vez que a maior invenção do homem teria sido a invenção de Deus por garantir uma origem, uma ordem e uma redenção. Complexo. Assim, Deus é imaginação, desejo, realidade e memória. E se Deus é amor... O amor não existe ou deixa sempre de existir quando os sentidos apreendem outros sentidos em mais uma tentativa de apreender mais uma origem, ordem e redenção como necessidade porque não sabemos quem somos, de onde viemos e para onde iremos. Haja necessidade!

Pautamos nossas vidas na memória: somos resultados das últimas lembranças dos outros; pautamos nossa vida no futuro porque achamos que temos vocação para o desejo da memória dos outros para nos imortalizar. Talvez, inclusive, seja por isso que muitos de nós oremos ou queira enriquecer. Talvez, por isso, a realidade seja impossível e gere tanta tristeza como gera agora.

Quanto tempo pode durar a realidade enquanto não se torna memória ou desejo futuro? Tudo é tão pouco tempo... E agora?






_texto que eu li num blog mas não lembro qual...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

TRABALHO UNIVERSITÁRIO | as colunas da Grécia antiga



A arte grega era a síntese do realismo e idealismo, que harmonizavam as formas da natureza com as formas ditadas pelo Espírito, percorrendo toda a arte produzida na Grécia antiga, constituindo o principio básico da estética ocidental. Os artistas usavam a ornamentação de cunho vegetal junto com a de base animal, e os ornamentos eram inspirados como réplica realista de objetos usados nos cultos da época. Exemplos: guirlandas, peças rituais. Os gregos eram muitos ligados ao céu, mar e montes.

A civilização grega glorificou o homem como a mais expressiva criatura do universo e esta era a sua maior inspiração. Por isso a arte grega valorizava o homem como medida de todas as coisas.
Os templos foram construídos em homenagem aos deuses, com o objetivo de mostrar que os gregos eram os mais poderosos. A arte grega liga-se a inteligência, pois seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo.

No período helenístico a serenidade da escultura clássica cedeu lugar a uma exploração das emoções humanas que utilizou maior conhecimento de anatomia e uma escala mais ampla de temas aceitáveis. A arte grega, outrora um exercício consciencioso, tornou-se uma grande indústria.

Os gregos se dedicavam à construção, e sua maneira de construir era condicionada pelos materiais que estavam a sua volta, por suas necessidades especificas de segurança, conforto, origens e contatos raciais.




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TRABALHO DE HISTÓRIA DA ARTE - LUCIANE - 2009
ALUNOS: JEAN, SARAH, EDILAINE E LUCIANA.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Com que roupa ?

Agora vou mudar minha conduta,
eu vou pra luta
pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com a força bruta, pra poder me reabilitar
Pois esta vida não está sopa e eu pergunto: com que roupa?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Agora, eu não ando mais fagueiro, pois o dinheiro não é fácil de ganhar
Mesmo eu sendo um cabra trapaceiro,
não consigo ter nem pra gastar
Eu já corri de vento em popa, mas agora com que roupa?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Eu hoje estou pulando como sapo, pra ver se escapo desta praga de urubu
Já estou coberto de farrapo, eu vou acabar ficando nu
Meu paletó virou estopa e eu nem sei mais com que roupa
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?

Noel Rosa. Samba. Novembro de 1930.

TRABALHO UNIVERSITÁRIO | Noel Rosa

A vida de Noel Rosa
Noel Rosa nasceu em 11/12/1910 na cidade do Rio de Janeiro. Era neto de médico, e o desejo de sua mãe é que ele também fosse.
O parto foi difícil e os médicos não tinham alternativa, se não forçassem o seu nascimento, mãe e filho poderiam morrer. E assim nasceu Noel de Medeiros Rosa, marcado pelo fórceps que lhe fraturou e afundou o maxilar inferior, provocando também a paralisia parcial do lado direito de seu rosto.
Certa vez a mãe de Noel preocupada com sua saúde, escondeu as roupas do filho, justamente num dia que os amigos iam buscá-lo para uma festa. – “Como é Noel, vamos para o baile? “E eu, dentro do quarto, mas com que roupa? Mal eu tinha acabado de soltar a frase, quando ocorreu-me a inspiração de fazer um samba com esse tema. Foi um barulho, todo mundo cantou. É assim que eu faço as minhas coisas. Essa música foi gravada para o carnaval de 1931 e foi transmitida pelos alto-falantes dos clubes carnavalescos sendo o maior sucesso, onde vendeu 15.000 discos.

Noel Rosa cantor
Noel gravou 42 das suas músicas, também participou do Bando de Tangarás, tocando violão e participando do coro da maioria das suas gravações entre 1929 e 1932 (ouça algumas destas gravações na Rádio Noel Rosa - Músico). Atuou também, exclusivamente como instrumentista, em ao menos dois grupos de estúdio da Odeon, Batutas do Estácio e Turma da Vila.


Noel Rosa compositor
O compositor Noel Rosa é provavelmente o primeiro autor brasileiro de música popular a ter sua obra passada ao chamado domínio público. A legislação brasileira determina que a obra de um autor é protegida pela lei do direito autoral durante toda a vida do compositor e por mais 70 anos após sua morte. Como o artista carioca morreu em 1937 (com apenas 26 anos), suas mais de cem composições solo ou feitas com parceiros (que também tenham falecido até 1937) estão livres para serem regravadas, recriadas e usadas por qualquer pessoa. Noel se junta desta forma a nomes como Chiquinha Gonzaga (falecida em 1935) e Ernesto Nazareth (1934), cujas obras também já haviam caído em domínio público. Porém, Noel Rosa é o primeiro da lista a ostentar grandes sucessos populares, com letras. Cerca de 130 canções compostas por ele ainda não podem ser utilizadas livremente, uma vez que foram feitas em parceria com autores que morreram há menos de 70 anos.


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TRABALHO DA MATÉRIA PORTUGUÊS 2 - ALBERTINA - 2009
ALUNA: LUCIANA MONTEIRO