sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

E VAMOS DE DRUMMOND !


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua
paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez
ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo,
remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até
no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo,
espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se
passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber
champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber
mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na
gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem
parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as
coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e
as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos
respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de
merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente,
experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera
desde sempre.

* TODO MUNDO manda esse texto no fim do ano ne?! Mas é pq ele é beeeeeeeeeeeem legal !

_assistindo Melinda e Melinda ... _e ainda comendo brownie (esse é o do ano novo).

_cansada das convenções =P

sábado, 25 de dezembro de 2010

DOCES E FILMES

FILMES DO NATAL:


A NOVIÇA REBELDE
O PODEROSO CHEFÃO
GAMER
MENSAGEM PARA VOCÊ
ALGUÉM COMO VOCÊ
REBOBINE POR FAVOR
ANJO DE VIDRO
A TEORIA DO AMOR
TARDE DEMAIS PARA ESQUECER
A FELICIDADE NÃO SE COMPRA
UM NATAL DIFERENTE
SOBREVIVENDO SO NATAL
ENQUANTO VOCÊ DORMIA
AMOR À SEGUNDA VISTA
SIMPLESMENTE AMOR



DOCES DO NATAL:
UM TABULEIRO INTEIRO DE BROWNIE

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PREPARATIVOS... BY JEAN

Olá amiga Lu, boa tarde.
Fiz a discriminação de cada prato que faremos na festa, sendo que torradas e palitos, doritos com chedar, sorvetes de creme, sacolés e morango são comidas já prontas para comer, então essas ficam em outra lista "as de apenas comprar e esperar para por na mesa"rs, o trabalho mesmo são os pratos salgados: Salpicão, pastinhas de frango e pão a metro e o único prato doce que eu vou fazer: mousse de maracujá.
Obs:Como é vc que vai fazer o brownie e os cookies não sei que ingredientes usar! 
Salpicão:
-Frango(desfiado);
-Presunto(Quant.fica a sua visão, pois ainda não é certo a quantidade de pessoas);
-Maionese;
-Milho e ervilha;
-Cenoura(para por desfiada);
-Azeitonas(opção, vi no site da Ana maria braga, rsrs);
-Batata palha(marca tbm fica a sua opção, para ficar por fora).
Obs: Para temperar o frango(cebola, salsa e cebolinha"conselho da minha mãe")rsrs
Pastinhas de Frango(mais rápido e pratico):
-Frango(desfiado);
-Cebola(se quisermos tbm podemos por salsa e cebolinha);
-Maionese.
Pão a metro:
-Pão(famoso baguete, pode ser de 60cm)
-Maionese( ou entao um outro tipo de pasta para não deixar o pão  muito seco);
-Salame;
-Tomate(para por em rodelas);
-Alface;
-Queijo prato;
-Presunto(quant. tbm a sua visão);
-Azeitonas ou cerejas( para enfeitar na parte de cima do pão).
Mousse de Maracujá:
-2Latas de leite condesado;
-2caixinhas de creme de leite(não compre a lata de creme de leite, pq possui muito soro"aguá" e isso não deixa dar consistência ao mousse)
-Por na mesma medida da lt.de leite cond. o suco de maracujá, apenas uma vez(compre 3maracujás ou então maracujá em garrafa, é preferivél comprar 3maracujás a vulso).
Qualquer coisa me digaa...me ligue, enfiim!
Se lembrar de algo que não citei, pode anotar ai como necessário!
Alterações sem problemas!
bjs

olha o que eu achei ... e quero ...

Papéis higiênicos personalizados !!

Eu quero para minha festa de fim de ano !!







A M E I ! !

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ateliê-Brechó Alinhada

Recebi o convite da minha antiga amiga de UFPB - Carol - e fiquei com muita vontade de ir !
Mas como estou a quilômetros de Recife, trouxe pra cá o convite.

só para ficar babando



A foto e o convite estão show . Gostei do vestidinho vermelho .

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

PROGRAMAÇÃO CCBB RIO, 2011.

BB anuncia programação dos CCBBs para 2011 . Aqui eu coloquei só o do Rio (minha paixão)




 A programação do CCBB Rio de Janeiro abre suas 
 galerias  para  mostras  que  envolvem  multiplicidade  de linguagens. No
 inicio do ano, por exemplo, explorando o universo poético e literário, em
 homenagem  à  escritora  Cora  Coralina, o público é convidado a apreciar
 textos  ricos  em  brasilidade  que  ganham  novas  dimensões por meio de
 cenários de Daniela Thomas.

 Para  celebrar  o aniversário do CCBB Rio e dando continuidade à série de
 mostras  com abordagem histórica e multidisciplinar, em outubro, a mostra
 Índia  ocupa todos os espaços do prédio com pintura, desenho, fotografia,
 instalação e novas mídias que desvendam a tradição, a inovação social e a
 contemporaneidade  local. Estão previstas obras de grandes nomes da atual
 arte  indiana:  Vidura  Jan  Bahadur, Anju Dodiya, Anita Dube, Gari Gill,
 Shilpa  Gupta,  Riyas  Komu,  Josh OS, Ram Rahman, Ravinder Reddy, Bharat
 Sikka, entre outros.

 O universo do genial Miles Davis, que nos deixou há 20 anos (1991), chega
 ao  CCBB  numa  vasta  coleção  de objetos, fotos, roupas, instrumentos e
 extratos  de  filmes, documentários e pintura. Em diálogo com artistas de
 sua  época  como  Basquiat, Mati Klarwein, Annie Leibovitz e outros nomes
 que  estiveram  presentes  no  mundo criativo de Miles, a exposição ganha
 forma de retrospectiva destacando sua vida e carreira.

 O  fomento  à  atual  produção brasileira permanece entre os objetivos do
 CCBB   e  a  Sala  A  Contemporânea  ganha  um  novo  nome:  Sala  Brasil
 Contemporâneo.  O  projeto  busca  englobar as diversas regiões do País e
 traz  mostras  individuais  de  jovens  artistas  que  têm  se  destacado
 nacionalmente.

 Entre  os  diversos  projetos,  o  público  tem  a  chance  de conferir a
 retrospectiva de 20 anos de carreira dos designers brasileiros Fernando e
 Humberto  Campana  na  exposição  Antibodies  realizada pelo Vitra Design
 Museum,  na  Alemanha.  E  ainda  entre  os  destaques nacionais a mostra
 Tarsila  - percurso afetivo.

 Entre  os  nomes  internacionais, pela primeira vez no Brasil, a japonesa
 Mariko  Mori  traz  um trabalho plural nos mais diversos suportes; Laurie
 Anderson  traz  além de seu trabalho multimídia, uma performance onde ela
 própria se expressa de forma única; o inglês Antony Gormley, premiado com
 o Turner Prize, valoriza o corpo em trabalhos já expostos na Documenta de
 Kassel e na Bienal de Veneza.

 Abre em janeiro de 2011, no Rio de Janeiro, a exposição de O mundo mágico
 de  Escher que trabalha a interatividade recriando o mundo ilusório desse
 artista gráfico holandês.

sábado, 18 de dezembro de 2010

AS SINFONIAS

Hoje eu , meu amor e amigos iremos ao Theatro Municipal do Rio ver a Orquestra Sinfônica Brasileira. Daí resolvi pesquisar sobre Mahler.







SOBRE GUSTAV MAHLER
Em 7 de julho de 1860, na cidade de Kalischt, na Boêmia, nascia Gustav Mahler, um dos maiores sinfonistas de todos os tempos. 150 anos de Mahler, portanto.

Depois de Beethoven, dá para contar nos dedos de uma mão os compositores que podem ser considerados grandes sinfonistas. Particularmente, considero como grandes sinfonistas pós-beethovenianos Brahms (pena que compôs apenas 4 sinfonias), Bruckner, Mahler e Shostakovich. Também poderíamos, no meu julgamento, subjetivo, como todo julgamento artístico, incluir no rol das grandes sinfonias a 8 e a 9 de Schubert, as 3 últimas de Tchaikovsky e a Sinfonia em Ré de Franck. Depois, mais abaixo, viriam a "Sinfonia Fantástica" de Berlioz, as sinfonias programáticas "Dante" e "Fausto" de Liszt, a "Do Novo Mundo" de Dvorák, algumas do Sibelius, talvez a "Renana" de Schumann... Será que esqueci de alguma?

Mas Mahler, Mahler é imenso, suas 9 sinfonias, mais a 10ª, que ficou incompleta, seriam perfeitas como trilha sonora para o Apocalipse, com tudo o que ele tem direito, em toda sua força trágica e catastrófica, em todo seu poder de transcendentalização, em todos seus agouros funestos, ou em todo brilho da fúria divina. E entre as 9 sinfonias, creio que as 5, 6 e 7 seriam as mais apocalipticamente adequadas, pois são as mais trágicas.

Com Mahler, viajamos por entre tempestades, furacões, guerras, tiros de canhões, explosões nucleares, queda de astros, catástrofes de todos os tipos, sustos e angústias, derramentos solares, hecatombes, batalhas entre anjos e demônios, ascensões espirituais, alucinações delírios, enfim...

Mahler, com todo o sofrimento por que passou em sua trágica existência, prenunciou o que seria o catastrófico século XX. E  o XXI também. É como ele próprio disse, ao enfrentar grandes dificuldades para a aceitação de sua obra: "Meu tempo há de chegar!" E chegou.

Nada mais justo do que a forma como morreu Mahler, em 1911: durante uma trovoada. Assim como Beethoven.



SOBRE SUA MÚSICA E OBRA
1. Lieder eines fahrenden Gesellen - Canções de um Viajante Errante - para voz com piano ou acompanhamento orquestral, 18831885.  É formalmente o primeiro ciclo de canções (Lieder) de Gustav Mahler para voz e piano (ou orquestra).


 O ciclo foi inspirado pelo termo da infeliz relação amorosa com a soprano Johanna Richter, a quem conheceu enquanto exercia como director da Casa de Ópera em Kassel, Alemanha. Há fortes conexões entre este trabalho e a Sinfonía N°1 de Mahler, sendo o primeiro tema da segunda canção o tema do primeiro movimento de dita sinfonía e o verso final da quarta canção reaparece na primeira "Marcha Funeral" da mesma.



2. Des Knaben Wunderhorn (coleção de poemas folclóricos Des Knaben Whuderhorn que significa, literalmente: A trompa mágica do menino, referindo-se a um objeto mágico como a cornucópia é uma coleção de textos de canções populares, publicada em três volumes em Heidelberg pelos poetas e escritores alemães Achim von Arnim e Clemens Brentano entre 1805 e 1808.


A coleção contém canções da Idade Média até o Século XVIII.
As canções foram musicadas por Gustav Mahler entre 1892 a 1901.


São elas:
  • 1. Der Schildwache Nachtlied (Canção noturna do sentinela);
  • 2. Wer hat dies Liedlein erdacht? (Quem inventou esta cançãozinha?);
  • 3. Der Tamboursg'sell (O jovem do tambor);
  • 4. Rheinlegendchen (A lendazinha do Reno);
  • 5. Lied des Verfolgten im Turm (Canção do perseguido na torre);
  • 6. Uhrlicht (Luz primordial);
  • 7. Revelge (Toque de levantar);
  • 8. Des Antonius von Paduas Fischpredigt (O sermão de St. Antônio de Pádua aos peixes);
  • 9. Verlorne Müh' (Esforço perdido);
  • 10. Wo die schönen Trompeten blasen (Lá onde soam os belos trompetes);
  • 11. Lob des hohen Verstandes (Louvor ao alto intelecto);
  • 12. Das irdische Leben (A vida terrena);
  • 13. Trost im Unglück (Consolo na desventura).
As sinfonias de Mahler costumam ser divididas em três períodos. As sinfonias do primeiro período são conhecidas como sinfonias Wunderhorn e abrangem as sinfonias números 2, 3 e 4. Elas têm esse nome porque têm vínculos com a música feita por Mahler para os poemas conhecidos como Das Knaben Wunderhorn (A Maravilhosa Cornucópia do Rapaz). Pode-se dizer que elas representam a busca de Mahler por uma fé firme e ao mesmo tempo uma busca para suas respostas sobre a existência.


A sinfonia n.º 1 usa elementos do Lieder Eines Fahrenden Gesellen (Canções de um Viajante Errante) e de Das Klagend Lied (A Canção da Lamentação). É puramente instrumental e também tem certa relação com Das Knaben Wunderhorn, ainda que de maneira mais indireta.


As sinfonias do segundo período: 5, 6 e 7, costumam ser chamadas de sinfonias Rückert. Elas têm esse nome porque a composição delas foi influenciada pela musicalização que Mahler fez para os poemas de Friedrich Rückert (1788-1866). Elas são puramente instrumentais e as mais trágicas do ciclo sinfônico.
O último período não tem nome e abrange as últimas obras do artista: as sinfonias 8, 9 e a inacabada 10, além da sinfonia canção Das Lied von Der Erde (A Canção da Terra). A voz humana é usada em grande parte na sinfonia 8, e ela costuma ser chamada às vezes de sinfonia coral.


As sinfonias 9 e 10 são instrumentais, e o poema sinfônico Das Lied von Der Erde (A Canção da Terra) é cantado. Existe um certo mistério em torno dela. A princípio era para ser sinfonia número 9, mas por superstição Mahler preferiu que fosse conhecida como um poema sinfônico.


Canções do ciclo

I - "Wenn mein Schatz Hochzeit macht" ("Quando minha amada tenha em seu dia de casamentos")


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Alemão Original
Wenn mein Schatz Hochzeit macht,
Fröhliche Hochzeit macht,
Hab' ich meinen traurigen Tag!
Geh' ich in mein Kämmerlein,
Dunkles Kämmerlein,
Weine, wein' um meinen Schatz,
Um meinen lieben Schatz!
Blümlein blau! Verdorre nicht!
Vöglein süß!
Du singst auf grüner Heide.
Ach, wie ist die Welt so schön!
Ziküth! Ziküth!
Singet nicht! Blühet nicht!
Lenz ist ja vorbei!
Alles Singen ist nun aus!
Dês Abends, wenn ich schlafen geh',
Denk'ich an mein Leide!
An mein Leide!


Em Espanhol
Quando minha amada tenha em seu dia de casamentos,
seu alegre dia de casamentos,
Eu terei em meu dia de pesares!
irei a meu pequeno quarto,
meu quarto pequeno e escuro,
e chorarei, chorarei por minha amada,
por minha minha mais amada!
Flor azul! Não te murches!
Doce pajarito
canta sobre o verde brezal !
Ai!Como pode o mundo ser tão belo?
Pío!Pío!
Não cantes! não floresças!
A primavera tem terminado.
Todo o canto deve já se terminar.
na noite, quando vou dormir,
Penso em minha pena,
em minha pena!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

E VAI ROLAR A FESTA...

O  CONVITE




AS  COMIDINHAS






SALGADOS:
1. salpicão
2. pastinha frango
3. torradinhas e palitos
4. doritos com chedar
5. pão a metro


DOCES:

1. brownie
2. cookies
3. mouse de maracujá
4. sorvete de creme
5. sacolés
6. morangos

BEBIDAS:

champanhe
refrigerantes


A  DECORAÇÃO
bolas brancas e pratas
estrelas pratas



essa noite promete !!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

filmes e livros


ontem comprei "O pequeno príncipe". apesar de já ter lido 3 vezes, nunca tive um só pra mim. achei um novinho no sebo da rua da carioca, no centro do rio. comecei a ler no ônibus, voltando para casa depois do trabalho. muito bom !

chegando em casa coloquei o petit prince junto com a menina que roubava livros , que continuo relendo, em casa. estão lá juntos: o príncipe e a menina. duas crianças que adoro e me identifico.

Apenas com o coração se vê bem. O essencial é invisível aos olhos.
                                                                             in "Le petit prince",
                                                                                      de Antoine de Saint-Exupéry.

e tenho visto e revisto alguns filmes que valem a pena.

_laços de ternura (que seeeeeeeeempre choro)

_um beijo roubado (adoro ver e ouvir a norah jones e o jude law)

_estômago (surpreendente, vale todos os prêmios que ganhou)

_preciosa (um soco em nossos preconceitos e em nossa vidinha burguesa)

_o dorminhoco (woody allen é o máximo)


cena do filme "laços de ternura".



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA

DUAS APRESENTAÇÕES ESTE FIM DE SEMANA NO THEATRO MUNICIPAL DO RIO


Série Ametista
ROBERTO MINCZUK, regência
EIKO SENDA, soprano
DENISE DE FREITAS, mezzo-soprano
ATALLA AYAN, tenor
RUSSELL BRAUN, baixo (estreia brasileira)
CORO SINFÔNICO DO RIO DE JANEIRO
CORO DE CRIANÇAS DA OSB
Mahler (150 anos de nascimento)
ALieder eines fahrenden Gesellen
des Knaben Wunderhorn (excertos)

Beethoven
Sinfonia nº 9 em ré menor, Op. 125 – Coral
Dia 18 às 20h
Preço
Plateia e balcão nobre – R$ 130,00
Balcão superior – R$ 60,00
Galeria – R$ 18,00
*
*
Série Fora de série
ROBERTO MINCZUK, regência
EIKO SENDA, soprano
DENISE DE FREITAS, mezzo-soprano
ATALLA AYAN, tenor
RUSSELL BRAUN, baixo-barítono (estreia brasileira)
CORO SINFÔNICO DO RIO DE JANEIRO
CORO DE CRIANÇAS DA OSB
Mahler (150 anos de nascimento)
Lieder eines fahrenden Gesellen
des Knaben Wunderhorn (excertos)
Beethoven
Sinfonia nº 9 em ré menor, Op. 125 – Coral
Dia 19 às 20h
Preço
Plateia e balcão nobre – R$ 130,00
Balcão superior – R$ 60,00
Galeria – R$ 18,00

ps: eu, meu amor , sarah e jean vamos no sábado. vai ser tudo !

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS


Ganhei o livro lindo "a menina que roubava livros" !! Já tive um , comprado na bienal do livro de 2007, mas uma "bicha roubou meu livro". Daí não consegui comprar outro, porque fiquei com muita raiva dessa quebra de confiança. Mas ontem ganhei um livro novinho ! Do meu amigo-secreto Jean. Melhor pessoa não há, já que ele acompanhou toda a história do livro roubado.

E comecei a ler na volta pra casa ! Esse livro vale a pena.

. APRESENTADO .

A Alemanha nazista.
Uma menina com um irmão morto.
Um livro preto com letras prateadas.
Neve.
Dois pais de criação.
A mulher com punhos de ferro.
O enrolador de cigarros.
Um judeu escondido no porão.
Palavras…
…e bombas.


. Eis um pequeno fato .
Você vai morrer.


A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?

. Uma pequena teoria .
As pessoas
só observam as cores do dia no começo e no fim,
mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão
de matizes e entonações a cada momento que passa.
Uma só hora pode constituir em milhares
de cores diferentes — amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.

. Um anúncio tranqüilizador .
Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior.
Sou só garganta…
Não sou violenta.
Não sou maldosa.
Sou só um resultado

Alegria.
Ternura.
Tristeza.
Euforismo.
Solidão.
Orgulho.
Medo…
…e a Morte.


. A nota final de sua narradora .
– Os seres humanos me assombram.

Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler. 
Venha comigo, quero lhe contar uma história. Vou lhe mostrar uma coisa.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

MEU PAI DISSE ...

Lu, vi e adorei. O que é mais importante de tudo, é o seu empenho, interesse, inteligencia, perseverança. Parabens. Continue olhando para frente. Para o horizonte que na verdade não é tão longe quando queremos alguma coisa valiosa. As coisas só acontece quando acreditamos.

Bjos.

Smiley  PARABENS MAIS UMA VEZ.

sábado, 4 de dezembro de 2010

PRÊMIO DE FOTOGRAFIA 2010

A.J: LUCIANA VOCÊ ACHA QUE FICOU EM QUE LUGAR DOS 1O VENCEDORES ?
LU: EU ACHO QUE FIQUEI EM ÚLTIMO !
A.J: NÃO ! VOCÊ FICOU EM PRIMEIRO !! VC VENCEU !!
LU: DEDICO ESTE PRÊMIO AO MEU PAI, QUE ME AJUDA EM TUDO ! E SEM ELE EU NÃO PODERIA TIRAR ESSAS FOTOS ! E AGRADEÇO AO MEU NAMORADO, FILIPE, QUE ME ACOMPANHA NAS MINHAS AVENTURAS, INCLUSIVE HOJE.

POSANDO PRA FOTO COM MINHA PLACA !

PLACA DO PRIMEIRO LUGAR !

A FOTO VENCEDORA

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

LIVROS DE FOTOGRAFIA

DOIS LIVROS EXPÕEM IMAGENS RECENTES E CLÁSSICAS DE ARAQUÉM ALCÂNTARA, UM DOS MAIS IMPORTANTES FOTODOCUMENTARISTAS DO PAÍS






Chegam às livrarias em dezembro duas novas obras do precursor da fotografia de natureza no Brasil: o inédito Araquém Alcântara: Fotografias e a reedição ampliada de TerraBrasil, o maior best-seller brasileiro do gênero: 82 mil exemplares em suas 11 edições anteriores, uma prova do prestígio e da qualidade do trabalho do fotógrafo que já publicou 41 livros temáticos e ganhou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais.

Araquém Alcântara: Fotografias


Trata-se de uma obra diferenciada, à medida que reflete a maturidade de um fotógrafo que já publicou 41 livros temáticos, ganhou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais e agora apresenta um trabalho com forte teor poético e totalmente livre de temas. A curadoria das imagens é do fotojornalista e crítico Eder Chiodetto, para quem o andarilho Araquém, após 40 anos como viajante pelo país, agora se liberta, apresentando um trabalho autoral totalmente inovador.

TerraBrasil:
A obra ganha uma nova edição totalmente renovada. Trata-se do maior best-seller da área de fotografia no Brasil, com impressionantes 82 mil exemplares vendidos em 11 edições, desde o lançamento original em 1998. Primeiro registro visual de todos os parques nacionais brasileiros, logo se tornou referência entre fotógrafos, ambientalistas e viajantes.
 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

LIVRO DE POESIA PARA CRIANÇAS, DE MARINA COLASANTI



Vendem-se pequenas doses de imaginação

Em seu novo livro infantil, a consagrada escritora Marina Colasanti inventa classificados bem diferentes, com gravuras de Rubem Grilo


Autora premiada, ganhadora de cinco Jabutis, Marina Colasanti mergulha no universo infantil com um delicioso livro de poesia para crianças. Em CLASSIFICADOS E NEM TANTO, Marina solta a imaginação e mostra que não há limites para os desejos e idéias mais inusitados. Em vez de casa, carro ou bicicleta, os leitores mirins podem encontrar amigos imaginários, estrelas cadentes, grafiti sem muro e até um abacaxi maduro. São 80 poemas curtinhos, com ilustrações do conceituado xilogravurista Rubem Grilo. CLASSIFICADOS E NEM TANTO acaba de sair da gráfica da Editora Record.
Chega às livrarias esta semana.



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Lançamento no Rio de Janeiro: Marina Colasanti autografa Classificados e nem tanto e Minha Guerra alheia, seu livro de memórias, na quarta-feira (01/12), às 19h, na Livraria Da Conde, no Leblon.
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CLASSIFICADOS E NEM TANTO

Marina Colasanti

Ilustrações de Rubem Grilo

Grupo Editorial Record/Galerinha Record

96 páginas

Preço: R$ 42,90

Formato: 16 x 16 cm

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TODO CARNAVAL TEM SEU FIM

 
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Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia, ainda de pé, o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer pra ver deitar o novo

Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
e é o fim
e é o fim

Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco?
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul

Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !

Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar.


[LOS HERMANOS]

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CINEMA CACHAÇA CLUBE



CACHAÇA CINEMA CLUBE

24 DE NOVEMBRO DE 2010

SESSÃO POLÍTICA
 
Eleições findas, o Cachaça Cinema Clube do dia 24 de novembro retoma um dos temas preferidos do cinema brasileiro, a política, e promove uma noite dedicada inteiramente a ela.

Não vem de hoje o uso do cinema como instrumento ideológico e no Brasil, pais de passado político peculiar, ele foi magistralmente trabalhado por uma grande parte da classe cinematográfica que nos deu movimentos, obras-primas e, porque não, alguns fracassos. Tudo inspirado pela necessidade de manifestação diante dos fatos reais. Necessidade que não se extinguiu com o tempo, tanto que ainda hoje muitos dos nossos realizadores ainda usam suas produções como forma de conscientizar, reclamar, expor, enfim, atuar politicamente.

Na sessão, filmes acerca dos discursos políticos - os concretos e os subjetivos - em variadas vertentes: lutas ideológicas, guerrilhas, micropoderes, eficácias, inépcias e falácias.

Andrômeda, a menina que fumava sabão, do videoartista Carlosmagno Rodrigues, foi premiado pelo Cachaça Cinema Clube em 2009 e será finalmente apresentado. O filme versa sobre a imposição de modelos idealizados para nós, homens no mundo contemporâneo. Do idealismo modernista ao extremo fascista, o filme tem beleza e força questionadora ímpares.

Em homenagem à presidente eleita, exibiremos Clandestinos, da cineasta também mineira Patrícia Moran, que traz às telas as lembranças da geração que lutou pela liberdade contra a ditadura militar no Brasil. Em oposição aos tempos de chumbo de outrora, hoje temos como presidente uma sobrevivente dessa geração e ideologia.

Lembranças Telebras, de Pedro Bronz, é um registro histórico re-cente, sobre o furor neoliberalista da década de 90. Parece que foi há muito tempo atrás, mas foi ontem.
DESTAQUES
O Cachaça tem o prazer de exibir 2 títulos indiscutivelmente clássicos do cinema brasileiro, de 2 dois maiores cineastas da nossa história: Maranhão 66, do saudoso Glauber Rocha; e Bla bla bla, do grande Andrea Tonacci.

Bla bla bla é uma superprodução experimental, que conta com nada mais nada menos do que Paulo Gracindo e Nelson Xavier no elenco. Retrato das inquietações da época - o ano era 1968 - o filme tem ditadores, televisão e guerrilheiros, e é uma das mais importan-tes obras do Cinema Marginal brasileiro.

Maranhão 66 é um filme encomendado por José Sarney a Glauber Ro-cha, e é exemplo da grande força da arte frente a qualquer restrição. Convidado para documentar a posse do político como governador do estado do Maranhão, Glauber extrapola a encomenda e realiza uma obra-prima, confrontando a retórica e a realidade.

“Tomava eu posse no Governo do Maranhão e fiz uma ousadia que não deveria ter feito com um amigo da estatura de Glauber Rocha. Eu lhe pedira que documentasse a minha posse. Glauber fez o documentário que foi passado numa sala de cinema de arte, há 15 anos. E quando o público viu que uma sessão de cinema de arte ia ser passado um documentário que podia ter o sentido de uma promoção publicitária, reagiu como tinha que reagir. Mas aí, o documentário começou a ser passado, e quando terminaram os 12 minutos o público levantou-se e aplaudiu de pé, não o tema do documentário mas a maneira pela qual um grande artista pôde transformar um simples documentário numa obra de arte: ele não filmou a minha posse, ele filmou a miséria do Maranhão, a pobreza, filmou as esperanças que nasciam do Maranhão, dos casebres, dos hospitais, dos tipos de ruas, e no meio de tudo aquilo ele colocou a minha voz, mas não a voz do governador. Ele modificou a ciclagem para que a minha voz parecesse, dentro daquele documentário, como se fosse a voz de um fantasma diante daquelas coisas quase irreais, que era a miséria do Estado”.
Senador José Sarney, no Jornal do Brasil, (Rio de Janeiro, 25 de Agosto de 1981)


A FESTA
Após os filmes, a noite segue com degustação da Aguardente Claudionor, cachaça mineira de qualidade superior. Concomitante ao debate informal e sempre acalorado sobre os filmes, DJ H promove mais uma festa altamente dançante, com seu repertório nada óbvio. Na set list, canções revolucionárias e hinos de luta ao som de cha cha cha.


OS
FILMES

Clandestinos, de Patrícia Moran, 2001, 12’O filme apresenta imagens-situações sobre o processo de esconde-esconde vivido por estudantes que, no final dos anos 1960, lutaram politicamente pela igualdade social, sendo perseguidos e assassinados.

Andrômeda, a menina que fumava sabão, de Carlosmagno Rodrigues, 2009, 15’
Não tenho poder de mudar ninguém e, caso o tivesse, faria força pra manter o livre arbítrio das pessoas que amo.

Lembranças Telebrás, de Pedro Bronz, 1998, 5’
Praça XV, palco de Guerra. O neoliberalismo em seu apogeu. Imagens captadas durante o leilão da privatização da Telebrás.

Bla bla bla, de Andrea Tonacci, 1968, 26’
Um ditador que tenta justificar seu programa de governo por meio da televisão. Um casal de guerrilheiros e um debatedor da situação política do momento.
Maranhão 66, de Glauber Rocha, 1966, 8’Realizado em 1966 por ocasião da posse de José Sarney no Governo do Estado. Em contraponto ao discurso do governador eleito, Glauber filmou a miséria, a pobreza e as esperanças que nasciam dos casebres, dos hospitais no Maranhão. 

 

Cachaça Cinema Clube
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Dia 24 de novembro às 21h30
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Cinema Odeon Petrobras
Praça Floriano, nº 7. Cinelândia
Preço: 12 Reais inteira, 6 Reais meia
 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A BRASILIDADE DE DARCY RIBEIRO

No cinema ODEON BR

TrêS  filmes brasileiros com debates

ENTRADA FRANCA


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Programação
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terça feira, 23/11 - 19h 
Moacir Arte Bruta, de Walter Carvalho
Após a sessão, debate com
O diretor Walter Carvalho e a psicanalista Teresa Nazar e o crítico José Carlos Avellar


quarta feira, 24/11 - 19h
A pessoa é para o que nasce, de Roberto Berliner
Após a sessão, debate com Roberto Berliner, com o artista plástico Raul Mourão e com o humorista e diretor Claudio Manuel (moderador)


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quinta feira, 25/11 - 19h
Os anos JK – uma trajetória política, de Silvio Tendler

Após a sessão, debate com o diretor Silvio Tendler
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Odeon Petrobras
Praça Floriano, 7
2240 1093


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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

EXPOSIÇÃO: ISLÃ

MEGA EXPOSIÇÃO SOBRE A CULTURA ISLÂMICA NO CCBB DO RIO.  VALE A PENA VER. JÁ FUI E QUERO IR DE NOVO.

FOTOS TIRADAS COM CELULAR.










quarta-feira, 17 de novembro de 2010

LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE MODA

"Todas as vezes que você se veste, afirma sua identidade e conta ao mundo sua história. Isso faz da moda uma maneira criativa de se expressar."



Nina Garcia, uma das mais importantes especialistas em moda do mundo, cria um guia de estilo que ensina a cultivar o bom gosto fazendo as melhores combinações nas ocasiões certas



Por muitos anos, Nina Garcia, diretora de moda da revista Marie Claire norte- americana e jurada do programa de TV Project Runway, viu modismos irem e virem. Após definir os cem itens indispensáveis no guarda-roupa feminino, no livro As 100+, ela está de volta para ensinar as regras essenciais que toda mulher deve saber para estar sempre elegante. Em O livro negro do estilo, Nina indica as mais inesquecíveis fontes que podem ser usadas para inspirar belos visuais, sugere as melhores combinações de cores e texturas, além de oferecer preciosas informações sobre a história da moda, década por década. As autênticas e coloridas ilustrações do prestigiado artista plástico Ruben Toledo enriquecem ainda mais a edição brasileira, em capa dura. O livro negro do estilo acaba de sair da gráfica da Editora BestSeller (www.record.com.br) e chega às livrarias na semana que vem.



O livro negro do estilo
( THE LITTLE BLACK BOOK OF STYLE)

Nina Garcia



Ilustrações de Ruben Toledo

Tradução Paula Bara / Revisão técnica de Meg Teixeira



160 páginas / 15x20,5 cm

R$ 44,90

Grupo Editorial Record / Editora BestSeller

CURSO DA BELAS ARTES ENSINA COMO ELABORAR REDAÇÃO JORNALISTICA

PENA QUE É EM SP ... MAS QUEM ESTIVER POR LÁ !


Com atividades práticas e teóricas curso reforça tópicos importantes para produção de bons textos



O Centro Universitário Belas Artes de São Paulo promoverá no dia 27.11, o curso livre Redação para Jornais e Revistas, que será ministrado pela professora e jornalista Mariana Ducci. Realizado em apenas um dia, com duração de 8 horas, o curso abordará as diferentes características de texto.



Um dos temas que será apresentado pela professora será a elaboração de textos do gênero impresso (jornais e revistas) no qual ela discutirá com os alunos as modalidades europeia e norte-americana de jornalismo. Outro tema importante das atividades serão os aspectos literário-narrativos, segmentação, teor interpretativo e vícios de linguagem. Além de todas as fases do texto, os participantes terão alguns tópicos gramaticais que serão abordados durante os encontros.



O curso tem o investimento de R$ 185, e os alunos receberão ao termino das atividades um certificado de conclusão. As inscrições do curso estão abertas, e podem ser feitas pelo site www.belasartes.br/cursoslivres, que conta com uma equipe online para tirar dúvidas sobre os cursos.



Redação para Jornais e Revista

Período: 27/11

Carga Horária: 08

Investimento: R$ 185

terça-feira, 16 de novembro de 2010

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | michel foucault: a interdição da sexualidade

CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA - UNICARIOCA

Graduação em Comunicação Social
Oficina de leitura, interpretação e redação II
Professor: André Luiz Alves
Aluna: Luciana Costa Monteiro


A INTERDIÇÃO DA SEXUALIDADE
Baseado em Michel Foucault




"A sexualidade é polimorfa, polivalente, ultrapassa a necessidade fisiológica e tem a ver com a simbolização do desejo. Não se confunde com o instinto, nem com o objeto (parceiro), nem com o objetivo (união de órgãos sexuais no coito). Não se reduz aos órgãos genitais (ainda que esses possam ser privilegiados na idade adulta) porque qualquer região do corpo é suscetível de prazer sexual, desde que tenha sido investido de erotismo na vida de alguém e porque satisfação sexual pode ser alcançada sem a união genital. Nossa existência é sexuada e nossa sexualidade uma dimensão de autonomia” (CHAUÍ, 1991).



Interdição: proibição perpétua ou temporária de exercer certos atos.

Michel Foucault, em seu discurso na aula inaugural no Collège de France, em 1970, fala como a ordem do discurso acontece na sociedade ocidental desde os seus primórdios: de forma controlada, selecionada e redistribuída, de acordo com alguns procedimentos de exclusão que a minoria toma para o discurso da maior parte da população. E a mais conhecida forma de exclusão, é a interdição, ou a proibição de se falar e pensar em alguns assuntos que são tomados como tabus pela sociedade.

Dentro desses tabus, a sexualidade é o assunto onde mais sofremos interdições, onde mais existem palavras proibidas. “Mas, o que há, enfim, de tão perigoso no fato das pessoas falarem e de seus discursos proliferarem indefinidamente? Onde, afinal, está o perigo?”, pergunta Foucault (p.8, 2009). A interdição da linguagem, do discurso externo e interno, de tudo que concerne à sexualidade, começa a ser percebida por Foucault a partir de seus estudos antropológicos do século XVI até o XIX, quando a temática sexual passa a ser tratada pela medicina e psiquiatria (p.61, 2009).

A sexualidade, antes do século XIX, parecia não ter nenhuma dimensão social, era um assunto pessoal e particular. O poder da igreja católica romana regulava toda a conduta social, principalmente através dos discursos, que eram tidos, segundo Foucault, como “verdades produzidas”. Mas com a chegada da modernidade, o paradigma sexual sai dos discursos da igreja - que fica enfraquecida diante dos discursos da nova civilização, mais moderna e racional – e passa a ser falada através dos discursos da biologia e da medicina. Mas, falada, até certo ponto, porque a medicina da época havia sido tocada pela moral burguesa, dando justificativas científicas para a censura dos atos sexuais.

Apesar dos discursos terem mudado do religioso para o biológico-médico, nessa época ainda havia a interdição de qualquer análise que conduzisse à denúncia da relação existente entre a repressão sexual e as relações de poder. A repressão sexual passava a ser necessária para viabilizar o exercício do poder conforme as condições da nova ordem social burguesa. A sexualidade passou a constituir um problema, passou a ter uma conotação pejorativa, a ser vista como um ócio, um ato imoral quando praticado sem fins reprodutivos.

Segundo Foucault, a sexualidade é um “comutador que nenhum sistema moderno de poder pode dispensar. Ela não é aquilo que o poder tem medo, mas aquilo que se usa para seu exercício. As proibições não são formas essenciais do poder, são apenas seus limites, as formas frustradas. As relações de poder são, antes de tudo, produtivas.” (Foucault, 2000).

Na literatura, também durante o século XIX, a forma como a medicina passou a tratar o sexo serviu como pano de fundo para os romances como Madame Bovary, de Gustave Flaubert. E para os novos movimentos: o Realismo e o Naturalismo, contrários ao Romantismo, que trataram de pontos que incomodaram toda a sociedade burguesa ocidental. Livros como O Cortiço, de Aluísio Azevedo, Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis e O Ateneu, de Raul Pompéia, são escritos com discursos de verossimilhança, adotados pelo Realismo e Naturalismo, com assuntos como: as mazelas sociais e o sexo. Claro que tais autores sofreram interdições; e seus livros quando estudados nas escolas, até hoje, passam por recortes que mostram apenas as características que estão mais voltadas para o modo objetivo de escrever e o incômodo burguês da época, interditando as partes que tratam da sexualidade humana, proibindo, ainda que indiretamente, que se exponham uma das principais características destes movimentos artísticos.

A sexualidade humana não segue regras de cultura da sociedade vigente, mesmo quando esta tenta interditá-la. Mas como observamos em nossa sociedade atual, a interdição da sexualidade no discurso literário e no da medicina, sustenta desigualdades de gênero e de hierarquias sociais, tornando o assunto sexo, sensacionalista, físico e superficial. Que passa a ser explorado pelos meios de comunicação de massa, apenas para que estes veículos dêem lucro para os empresários. Aprendemos com Foucault que: “A partir do momento em que há uma relação de poder, há uma possibilidade de resistência. A sociedade pode modificar uma dominação sob determinadas condições e conforme uma estratégia adequada.”
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Bibliografia
CHAUÍ, Marilena de Souza. Repressão Sexual – Essa nossa (des)conhecida. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1991.


FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Ed. Graal, 2000.


FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Ed. Loyola, 2009.


LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 1999.


STRATHERN, Paul. Foucault em 90 minutos. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2000.

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | a fotografia publicitária no século XX

CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA - UNICARIOCA

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Prof.ª Rosa Valim
Alunos: Edilaine Matos
Jean Carlos
Luciana Monteiro
Sarah Mourão

Projeto de Pesquisa

Tema:
A fotografia publicitária no século XX

Título:
A influência da fotografia publicitária na mulher brasileira do século XX.

Problema:
A fotografia publicitária no século XX reflete a realidade da mulher brasileira ?

Hipótese:
Analisando as mulheres do século XX, vimos que nem todas as mulheres que consumiam as revistas femininas da época viviam da mesma forma que era mostrada nas fotografias publicitárias. A realidade feminina era bem diferente: as mulheres precisavam trabalhar em casa e em seus empregos; cuidar do marido e dos filhos. E ainda lidar com a cobrança interna e externa exigidas pelos padrões de beleza vendidos pela publicidade, e mais especificamente, pelas fotografias publicitárias das revistas femininas.

Justificativa para o tema escolhido:
O enfoque abordado neste projeto de pesquisa é a fotografia publicitária das revistas femininas do século XX. Estudando a gênese da problemática feminina em estar sempre dentro dos padrões de beleza exigidos de cada geração.
Os padrões de beleza que surgiram no século XX, foram motivos de controvérsias no universo feminino, influenciado pela publicidade que era veiculada nos meios de comunicação. Mexendo com o psicológico das mulheres, que ao verem as modelos nas revistas femininas, passaram a acreditar que só seriam aceitas pela sociedade, alcançando sucesso e felicidade, se estivessem dentro dos padrões de beleza mostrados nas fotografias publicitárias destas revistas.
As mulheres eram induzidas a ultrapassarem seus limites físicos para atenderem aos padrões de beleza. Agredindo seu aspecto físico e emocional, ficando obcecadas por seguirem a moda - através do uso do espartilho ao silicone - junto com os produtos de beleza, as dietas e a malhação. Perdendo sua personalidade própria, chegando até mesmo a esquecerem sua individualidade e a beleza natural. As mulheres precisavam se libertar desse consumismo, priorizando seus pontos fortes, entendendo que não precisavam seguir a ditadura da beleza, padronizada pelas fotografias publicitárias, para obterem a felicidade.

Referências Bibliográficas:
Livros:
LAKATOS , Eva Maria & MARCONI, Marina. Fundamentos de metodologia científica. 3ª. Edição, São Paulo, Atlas, 1991. p. 44-74.
CURY, Augusto. A ditadura da beleza e a revolução das mulheres. 1ª edição, São Paulo, Sextante, 2005.

AGUIAR, Pedro. Fon-fon! Buzinando a modernidade (Artigos sobre a antiga revista Fon-Fon!). Rio de Janeiro: Secretaria Especial de Comunicação Social, 2008.

Sites:
http://www.brasilescola.com/sociologia/a-influencia-midia-sobre-os-padroes-beleza

Periódicos:
Revista Exame. Edição 968, nº 9. 19/05/2010. Ano 44 (capa, pg 18).

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | pauta para revista on line

Centro Universitário Carioca – Unicarioca
Redação jornalística para mídia impressa
Professora: Ronize Aline
Aluna: Luciana Costa Monteiro
Terça-feira – noite – Méier

1º trabalho: Fazer uma pauta para uma revista online voltada para o público masculino, de 19 a 39 anos, solteiros, que moram sozinhos no Rio de Janeiro, têm uma boa renda, gostam de tecnologia, comer bem e viajar.

Nome da revista: Man´s World

Cinco seções fixas:
1. Viagens Gastronômicas: com roteiros de viagens e os melhores restaurantes, bares e casas noturnas dos locais da viagem. A cada edição da revista terá um roteiro diferente.
2. Dicas Tecnológicas: as novidades dos notebooks, netbooks, vídeo-games, telefones e celulares, TV´s digitais, DVD, CD, Blue-rays e filmes 3D.
3. Carros e motos: os melhores e mais modernos veículos. Fala sobre as motos e carros mais luxuosos, os motores mais potentes, peças e acessórios destes veículos.
4. Seu Dinheiro: o mercado da bolsa de valores no mundo, dicas de investimentos e como gerenciar seus ganhos.
5. Adrenalina: esportes radicais individuais e em grupos e onde praticá-los. Ex: paraquedismo, saltos de asa-delta, surf, kitesurfer, motocross etc.

Sete matérias:
1. Copa do Mundo 2010 – Bares e restaurantes oferecem várias opções para você ver os jogos do mundial. E mais, o guia completo dos jogos.
2. Eleições 2010 – Conheça melhor os candidatos e seus planos de governo.
3. Fetiche masculino - Sexo a três: os mitos e as verdades dessa fantasia masculina.
4. Moda masculina – Tudo que é preciso saber para montar os looks mais bacanas para cada ocasião.
5. Saúde à mesa – Para os ossos, abacate. Para o cérebro, peixe. Receitas rápidas e fáceis com os ingredientes que dão um up na sua saúde.
6. Entrevista com Gustavo Cerbasi – Fala sobre carreira, salário, negócios e tudo para você ser bem sucedido em todas as áreas.
7. Festas Juninas Cariocas – Divirta-se com as comidas e bebidas típicas dos arraiás e veja o roteiro das melhores festas caipiras do Rio (Ex: Roça in Rio, no Jockey Club; Retiro dos Artistas etc).

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | crônica de vila valqueire

Morar em Vila Valqueire é fenomenal

Conheça um bairro de muito sucesso entre seus moradores





Já imaginou bater uma bola com Ronaldo Fenômeno? Muitos moradores de Vila Valqueire tiveram esse privilégio anos atrás, quando o craque iniciou sua carreira esportiva na quadra do Valqueire Tenis Clube, jogando Futsal. “Ronaldo era artilheiro nas ruas do bairro, os meninos jogavam com traves improvisadas. Não demorou para Ronaldo ser aceito no time. Sem dúvida ele melhorou no futebol de salão do Clube do Valqueire, uniu a velocidade e habilidade aos dribles curtos”, afirmou o primeiro técnico Elmo Moraes, na época treinador do Valqueire. Para orgulho dos moradores o clube mantém em sua entrada a placa “Aqui iniciou a carreira Ronaldo Fenômeno”.

O bairro é famoso por ter ruas com nome de flores, cercado de verde, morros e serras, como a Serra do Valqueire, protegida pela Aeronáutica. Suas diversas praças e áreas de lazer, com brinquedos, aparelhos de musculação, rampas de skate e quadras poliespotivas, promovem o bem estar de seus moradores, muitos esportistas, que caminham e se exercitam pelas ruas arborizadas e tranqüilas, afirmando a ótima qualidade de vida no Valqueire.

A qualidade de vida é citada por quem escolheu o bairro para residir. “O condomínio onde moro no Valqueire oferece uma melhor condição familiar, sendo bem residencial e tranqüilo”, diz Jocimar Oliveira, ex-jogador do Botafogo, morador do Condomínio Vale das Acácias. O empresário Carlos Queiroz destaca que escolheu o bairro para morar e ter sua empresa porque “o estilo das pessoas é agradável, o público é diferenciado e o comércio está em franco desenvolvimento, com pólos de gastronomia, shopping, lojas, bancos e colégios, principalmente nos dois pontos centrais do bairro, a Praça Saiquí e a Praça do Valqueire”.

De fato o bairro teve um boom de construções, a partir da década de 80, são prédios e condomínios cada vez mais bonitos e sofisticados, que tornam Vila Valqueire um lugar com boa infra-estrutura, segurança e lazer.

Luciana Monteiro
Redação Jornalística para mídia impressa
Abril 2010.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS | mídias digitais: análise do filme A.I.



A.I - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL



O FILME

No futuro, onde parte do planeta foi inundada pela elevação do nível dos mares, robôs convivem com os seres humanos. A história se passa num futuro indeterminado, quando a terra havia sofrido grandes transformações ambientais, devido às conseqüências do efeito estufa. Para lidar com esse desastre ambiental, humanos criam um novo tipo de computador com uma inteligência artificial incrível: os mecas, robôs independentes, conscientes de sua existência. Assim, parte do planeta fica dividida entre os orgas (seres orgânicos/humanos) e os mecas (seres mecânicos/robôs).
Cybertronics Manufacturing, empresa que domina a criação de mecas, resolve projetar um robô que seja capaz de amar, sonhar e de ter sentimentos iguais aos de seres humanos. Dessa forma, o meca David, um robô-criança, é desenvolvido e programado para amar seus pais eternamente. Esse robô é um estereótipo tão perfeito de uma criança, que confunde seus “pais”, que ora o vêem como robô ora como criança. Após a recuperação do filho humano, cria-se um conflito entre os humanos e o menino-robô, que passam a vê-lo como uma ameaça. Tomada de sentimentos conflitantes, a mãe abandona David numa floresta junto com o urso de pelúcia Teddy (que também é um robô programado para raciocinar de forma autônoma). Após o abandono, David corre atrás de seu sonho, tornar-se humano. Pois, de acordo com a história de Pinóquio, que fora contada pela mãe, David passa a acreditar que se achar a fada azul poderá tornar-se humano, voltar para casa e ser amado pela mamãe.
Desiludido, David tenta suicídio e lança-se às águas. E acaba encontrando a Fada Azul. David pede que ela o transforme em um garoto de verdade, aguardando a manifestação da Fada, o tempo passa sem que nada ocorra. Depois de 2000 anos toda a água converteu-se em gelo, numa nova glaciação. Com isso, todos os seres vivos morreram e apenas as máquinas sobreviveram. Tais máquinas usam sua inteligência para irem se reconstruindo, até assumirem formas super-inteligentes, dotadas que grande conhecimento. Tais robôs então iniciam grandes escavações arqueológicas em busca de seres-humanos que ficaram presos no gelo, e assim, acabam encontrando David e Teddy.
No intuito de agradarem David, as máquinas ressuscitam sua mãe através de uma avançada técnica de reconstrução corporal, com um fragmento de DNA de seus cabelos, que ficou com o urso Teddy todo esse tempo. Porém, antes de ressuscitá-la os robôs explicam a David que sua mãe só poderá viver um dia, já que o caminho espaço-tempo de cada indivíduo não pode ser reutilizado. Antes de morrer, Monica diz a David que o ama, sendo aquele o momento eterno que David tanto esperou. Vendo que não há mais motivo para continuar vivendo, David decide morrer também, partindo junto com sua mamãe para o lugar onde nascem os sonhos. Teddy fica sozinho.

CONFLITO: HUMANOS X ROBÔS
  
A.I. - Inteligência Artificial mostra questionamentos sobre essa relação tão polêmica e tão complexa que é a do homem com a máquina. Tal relação pode ser boa ou má, depende da situação e do momento, pois os humanos mudam de opinião sobre a tecnologia durante o filme. A principio é boa, já que substitui até mesmo um filho. Depois torna-se má. Pois os humanos passam a sentir medo e ciúmes dos robôs, como por exemplo, quando o filho biológico induz o filho-robô a cortar o cabelo da mãe, assustando-a, fazendo com que os pais passem a temer as atitudes do robô e questionem: já que ele foi programado para amar, também pode odiar?! Há uma inversão dos valores e sentimentos, já que os humanos tornam-se frios e insensíveis, a ponto de abandonar o filho-robô na floresta, que passa a sofrer com o abandono e a saudade de casa e da família humana.
O filme mostra a capacidade dos humanos de começarem a criar robôs com finalidades humanas, causando assim substituição nos ramos sentimentais, familiares e profissionais. A tecnologia foi elaborada para facilitar a vida humana, criando vários tipos de mecas, produzidos com as mais diferentes finalidades: mecas-babás, mecas-empregados, mecas-amantes, gigôlos para satisfazer a vontade carnal, e até mesmo meca-filhos, com sentimentos para substituir a perda de filhos humanos. Contudo, todos eles têm uma característica em comum: a de servir aos seres humanos como “escravos”, incondicionalmente.

A relação do menino-robô com a família é bem complicada, pois a “mãe” não o aceita de início, por amor ao seu verdadeiro filho, não querendo que haja substituição, sendo que a tecnologia apresentada é tão perfeita com o estereotipo humano que a deixa confusa sobre o que fazer com o robô. Com o passar do tempo ela aceita-o, ativando suas emoções para que o robô passe a amá-la.

A tecnologia interfere na vida humana em todos os momentos do filme, como por exemplo, a biblioteca, que foi extinta das cidades, sendo substituída por um computador que sabia tudo do mundo, o Dr. Saber. Os humanos utilizam os robôs até o momento que os convém, pois, a partir do momento que os robôs não servem mais são devolvidos para a Cybertronics para serem destruídos. No filme temos um bom exemplo quando o filho real do casal volta de sua enfermidade, ele deixa bem frizado ao menino-robô que ele não é real e sim um brinquedo. Em um outro momento, vimos que mesmo com carinho a família também possui medo da criatura.

Além de todos esses aspectos socioculturais na relação homem x máquina, o impacto gerado pelo advento dos robôs que servem aos humanos é grande nas áreas da política e da economia, já que a mão-de-obra robótica era excelente e barata. A tecnologia dos robôs era tida como a salvação no mundo pós-destruição, sendo um elo econômico importante para a reestruturação do mundo. Porém a responsabilidade moral dos humanos diante de robôs que amam e sonham passa a gerar conflitos entre os humanos e seus simulacros.

Os humanos começaram a sentir-se ameaçados pelas máquinas, entrando em contradições entre quais são suas funções. A responsabilidade sobre as tecnologias é exercida quando lhes é viável, apenas para seu mero benefício. A partir do momento onde tal tecnologia interfere negativamente em sua vida, ele é descartado, e mesmo que haja algum apego sentimental na relação humano X máquina, pode até tornar difícil descartar a máquina, mais nada impede de fazê-lo.

A superioridade humana é explicita quando humanos fazem show bussines destruindo os robôs em uma “carnificina”, chamadas feiras de carne, organizadas pelas pessoas para destruir essas máquinas, pensando que estas vão dominar o planeta e ultrapassar a inteligência humana. Os robôs fazem parte de um espetáculo onde há prazer em destruir as máquinas. Os humanos deixam claro que eles dominam sobre a máquina e que a máquina só serve para ser dominada e não para dominar, em todas as esferas da vida humana, seja para o trabalho e seus desejos sentimentais. Como argumento para a destruição, onde um robô é retratado como “O mais novo exemplo de uma série de insultos à dignidade humana, nesse terrível plano para acabar com as crianças vindas de Deus”, quase destroem David, o personagem principal do filme, que pela sua perfeição, chega a ser confundido com uma criança humana e implora que não o matem. Mas no final, vemos a inversão da superioridade, os humanos não existem mais e os robôs permanecem na Terra.



NOSSAS CONCLUSÕES

Ao retratarmos a relação conflituosa homem-máquina, revela um pensamento de que os homens, ao criarem artefatos tecnológicos, sentem ao mesmo tempo uma mistura de prazer e medo. Prazer por realizar obra comparada à criação “divina” e, ao mesmo tempo, medo, principalmente de serem substituídos por tal obra, ou mesmo de que a “criatura” se volte contra o “criador”.
Filmes como Inteligência Artificial, servem de alerta para o fato de que a aceitação cega, sem questionamentos, dos produtos da ciência e da tecnologia pode levar à morte, à desordem e à destruição. O homem do mundo globalizado não tem mais tempo, falta-lhe tempo para passear, para se relacionar, e nessa ânsia pelo tempo, ou melhor, por “agilizar” o seu tempo, busca nas mais diferentes possibilidades tecnológicas tornar sua vida cada dia mais prática e, conseqüentemente, mais “artificial”, muitas vezes tornando-se “escravo” destes recursos.



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TRABALHO: MÍDIAS DIGITAIS - RONIZE - 2010
ALUNOS: EDILAINE MATOS, JEAN CARLOS, SARAH MOURÃO E LUCIANA MONTEIRO