BB anuncia programação dos CCBBs para 2011 . Aqui eu coloquei só o do Rio (minha paixão)
A programação do CCBB Rio de Janeiro abre suas
galerias para mostras que envolvem multiplicidade de linguagens. No
inicio do ano, por exemplo, explorando o universo poético e literário, em
homenagem à escritora Cora Coralina, o público é convidado a apreciar
textos ricos em brasilidade que ganham novas dimensões por meio de
cenários de Daniela Thomas.
Para celebrar o aniversário do CCBB Rio e dando continuidade à série de
mostras com abordagem histórica e multidisciplinar, em outubro, a mostra
Índia ocupa todos os espaços do prédio com pintura, desenho, fotografia,
instalação e novas mídias que desvendam a tradição, a inovação social e a
contemporaneidade local. Estão previstas obras de grandes nomes da atual
arte indiana: Vidura Jan Bahadur, Anju Dodiya, Anita Dube, Gari Gill,
Shilpa Gupta, Riyas Komu, Josh OS, Ram Rahman, Ravinder Reddy, Bharat
Sikka, entre outros.
O universo do genial Miles Davis, que nos deixou há 20 anos (1991), chega
ao CCBB numa vasta coleção de objetos, fotos, roupas, instrumentos e
extratos de filmes, documentários e pintura. Em diálogo com artistas de
sua época como Basquiat, Mati Klarwein, Annie Leibovitz e outros nomes
que estiveram presentes no mundo criativo de Miles, a exposição ganha
forma de retrospectiva destacando sua vida e carreira.
O fomento à atual produção brasileira permanece entre os objetivos do
CCBB e a Sala A Contemporânea ganha um novo nome: Sala Brasil
Contemporâneo. O projeto busca englobar as diversas regiões do País e
traz mostras individuais de jovens artistas que têm se destacado
nacionalmente.
Entre os diversos projetos, o público tem a chance de conferir a
retrospectiva de 20 anos de carreira dos designers brasileiros Fernando e
Humberto Campana na exposição Antibodies realizada pelo Vitra Design
Museum, na Alemanha. E ainda entre os destaques nacionais a mostra
Tarsila - percurso afetivo.
Entre os nomes internacionais, pela primeira vez no Brasil, a japonesa
Mariko Mori traz um trabalho plural nos mais diversos suportes; Laurie
Anderson traz além de seu trabalho multimídia, uma performance onde ela
própria se expressa de forma única; o inglês Antony Gormley, premiado com
o Turner Prize, valoriza o corpo em trabalhos já expostos na Documenta de
Kassel e na Bienal de Veneza.
Abre em janeiro de 2011, no Rio de Janeiro, a exposição de O mundo mágico
de Escher que trabalha a interatividade recriando o mundo ilusório desse
artista gráfico holandês.
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