segunda-feira, 25 de julho de 2011

EXPOSIÇÃO | foto rio 2011




Em sua quinta edição, o FotoRio – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro promove a cidade como referência fotográfica e reúne trabalhos dos artistas Baudouin Mouanda, Bel Pedrosa, Calé Merege, Claudia Jaguaribe, Edu Simões, Fabian, Fabio Seixo, Marcelo Carrera, Marian Starosta, Patrícia Gouvêa, Pierre Alain Folliet, Rogério Reis e Tatiana Guinle. O visitante poderá também conferir os trabalhos dos vencedores do Prêmio Foto Web 2010 Augusto Pessoa, Raed Bawaya e Tadeu Vilani.

Curadoria: Milton Guran


Centro Cultural Justiça Federal
Cinelândia, Rio de Janeiro
Térreo, 1º e 2º andares
Até dia 31/07/2011
Terça a domingo, das 12h às 19h.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Rio Fan Filmes



Este final de semana é a última oportunidade para conferir o festival de cinema Rio Fan 2011, que agita a cidade até domingo. 


Mais de 50 filmes brasileiros e estrangeiros de ficção, terror e fantasia são exibidos a R$ 4, na Caixa Cultural, no Centro.


Além de cinema, o festival também conta com oficinas de efeitos especiais em maquiagem. 


Não é permitida a entrada de menores de 18 anos. A programação e a lista completa dos filmes e atrações estão disponíveis no site do festival.

Arquivo Nacional promove prêmio sobre História do Brasil

 
História do Brasil é tema de concurso promovido pelo Arquivo Nacional e pela
Brazilian Studies Association

 
O Arquivo Nacional e a Brazilian Studies Association (BRASA) estão 
promovendo o Prêmio Thomas Skidmore com o objetivo de difundir a história 
contemporânea brasileira e incentivar a produção historiográfica brasileira 
em língua inglesa.
 
O concurso, cujo objetivo é premiar livros sobre história do Brasil 
contemporâneo, é uma iniciativa do renomado professor de História e Estudos 
Brasileiros da Brown University (EUA), James Green, membro do Comitê de 
Altos Estudos do Centro de Referência Memórias Reveladas. O prêmio é uma 
homenagem a Thomas Skidmore, considerado um dos mais importantes 
brazilianistas, autor de obras como De Getúlio a Castelo, De Castelo a 
Tancredo e Preto no Branco.
 
Esta primeira edição do prêmio é dedicada a livros publicados em língua 
portuguesa sobre a história do país entre os anos 1930 e 1964, cabendo ao 
primeiro colocado um subsídio de cinco mil dólares, que deverão ser 
destinados exclusivamente aos custos de tradução da obra para o inglês.
 
Os trabalhos devem ser entregues até o dia 30 de setembro de 2011, 
na sede do Arquivo Nacional.
 
 
Edital e regulamento disponíveis em www.arquivonacional.gov.br
 
 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

EXPOSIÇÃO | NOVÍSSIMOS 2011



O Salão de Artes Visuais Novíssimos 2011 chega a sua 41ª edição com o de objetivo de propor uma ampliação das relações entre as diversas propostas artísticas selecionadas que compartilham um mesmo universo (como performatividade, texto, tempo e paisagem).

 
Novíssimos 2011 conta com a participação de 22 artistas que apresentarão trabalhos em desenho, pintura, colagem, objeto, vídeo, fotografia e performance. Os artistas selecionados são: Adrianna Eu (RJ), Aleteia Daneluz (RJ), Ana Dantas (RJ), AoLeo (RJ), Bianca Bernardo (RJ), Bruno Belo (RJ), Cristina Amiran (RJ), Daniela Seixas (RJ), Erika Romaniuk (RS), Fabiano Araruna (RJ), Felipe Braga (RJ), Helô Sanvoy (GO), Ivan Grilo (SP), Ivan Schulze (SC), Ismael Monticelli (RS), Laila Terra (SP), Leo Ayres (RJ), Lin Lima (RJ), Pedro Meyer (RJ), Ricardo Alves (SP), Rogério Silva (RJ), Virgílio Neto (DF).



O artista em destaque no Salão de Artes Visuais Novíssimos 2011 será contemplado com uma exposição individual na Galeria de Arte Ibeu em 2012. O nome do premiado será divulgado na noite de abertura. 


SERVIÇO:
Galeria de Arte Ibeu
Abertura: 27 de julho de 2011 (quarta-feira), às 20h
Exposição: 28 de julho > 2 de setembro de 2011
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 13h às 19h
Endereço: Av. N. Sra. de Copacabana, 690. 2º andar. Copacabana.
Rio de Janeiro – RJ | (21) 3816-9432


A TV que se faz no BRASIL !


_o trabalho está valendo a pena! A transmissão ao vivo durante todo o dia tá dando um show! Orgulho de trabalhar na TV Brasil! 

Festival de Pilotos de Programas de TV

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ANIMA MUNDI 2011 - RJ

O ANIMA MUNDI COMEÇOU DIA 15 ! 




O maior festival de animação do País chega ao Rio de Janeiro


A 19ª edição do Anima Mundi traz ao Rio de Janeiro muito mais que um festival de filmes de animação. A programação inclui oficinas, workshops, encontros, fóruns, debates e performances entre os dias 15 e 24 de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Correios, Casa França-Brasil, Odeon BR, Arteplex Botafogo e Oi Futuro Flamego e Ipanema.
 
O festival apresentará este ano 383 filmes de 44 países nas mostras principais. Entre os oito longas escolhidos, estão o brasileiro 'Morte e Vida Severina', inspirado no poema de João Cabral de Melo Neto, e o espanhol 'Chico e Rita'.

Além da vasta programação de filmes, o evento contará também com apresentação da americana Miwa Matreyek, que vem pela primeira vez ao Brasil para exibir seu trabalho, que mistura animação, artes visuais e performance.

A programação completa do festival poderá ser acessada pelo site www.animamundi.com.br.
 

Serviço:

19ª edição do Anima Mundi
 
Local: Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Correios, Casa França-Brasil, Odeon BR, Arteplex Botafogo e Oi Futuro Flamego e Ipanema.
 
Data: de 15 a 24 de julho
 
Ingressos: R$ 8 (inteira) / R$ 4 (meia)
*Exceto a performance "Miwa Matreyek" e as sessões "Futuro Animador" na sala de cinema do Centro Cultural Correios (RJ) e nas duas sessões especiais da retrospectiva francesa no Cinemaison.

Evento | Salsa Café




Eu trabalho em frente ao Lapa Café e achei super legal essa proposta de um evento diferente.



Salsa,  Son,  Rumba e Merengue
Que tal escutarmos uma música envolvente e alegre, nos divertirmos e fazermos contatos em um ambiente aconchegante.

Quarta-feira :  20/07
Horário: 19:30 às 23:00
Valor:  R$ 10,00
Local: Lapa Café - Av. Gomes Freire, 453 - Lapa - Tel: 3971-6812

Produção / DJ: Wagner Luz

quarta-feira, 13 de julho de 2011

EXPOSIÇÃO | ECOS DA ESTÉTICA PUNK


 
 
 
Exposição I am a Cliché - Ecos da Estética Punk

Organizada na França, mostra chega ao Brasil para expor a visão de 12 consagrados artistas sobre o movimento nascido nos subúrbios inglesesEntre os dias 11 de julho e 2 de outubro, a exposição "I am a Cliché - Ecos da estética Punk" resgata a gênese plástica do estilo musical que rejeitou o convencional no Centro Cultural Banco do Brasil. Com título emprestado de uma composição da banda X-Ray Spex, a exposição reúne o olhar de 12 consagrados artistas sobre o status da imagem e suas metamorfoses dentro da estética punk: Andy Warhol, Bruce Conner, David Lamelas, David Wojnarowicz, Dennis Morris, Destroy All Monsters, Jamie Reid, Linder, Peter Hujar, Robert Mapplethorpe, Ronald Nameth e Stephen Shore.


Ao todo, 150 obras, entre fotografias, fotocolagens, banners e instalações sobre as várias fases do movimento punk, estarão espalhados pelo segundo andar do CCBB. Dos silenciosos Screen Tests de Andy Warhol aos retratos icônicos de Patti Smith feitos por Mapplethorpe; das fotocolagens subversivas de Jamie Reid; dos corpos de palco distorcidos de Dennis Morris e Bruce Conner à apropriação das poses de estrelas do rock destronadas; das sombrias escapadas da cidade de Peter Hujar às capas dos discos da coleção de vinil de Thierry Planelle.


A seleção dos trabalhos foi feita por Emma Lavigne, curadora de arte contemporânea do Museu Nacional de Arte Moderna / CCI - Centre Culturel Georges Pompidou, na França, e a realização ficou por conta do Rencontres d'Arles, movimento respeitado por sua importância na área de mostras internacionais de fotografias. "A exposição aparece como palco e caixa de ressonância para a Blank Generation do hino de Richard Hell", conta Emma, referindo-se à conhecida obra do cantor, compositor e baixista da banda pré-punk Television. "Numa época em que o rock parece ter sido sequestrado e diluído, a energia do punk, com uma mistura de humor e subversão, está sendo reativada por alguns artistas", explica.
Para a produtora executiva da mostra, Marcia Jardim, "I am a Cliché - Ecos da estética Punk" chega ao Rio de Janeiro em momento oportuno. "Acho que não haveria melhor momento para trazermos essa exposição para a cidade, que estará cheia de pessoas do mundo inteiro por causa do Rock in Rio. Tudo vai exalar rock'n'roll", conta Marcia.


Segundo Marcos Mantoan, gerente do CCBB Rio de Janeiro, muito além dos cabelos moicanos coloridos e jaquetas rasgadas, o prédio centenário deve ser palco para um desfile de ousadia, irreverência, criatividade e pensamento libertário. "Com uma atitude social marcada pelo questionamento ao sistema, o movimento punk ultrapassou a rebeldia das ruas sendo rapidamente assimilado pela indústria cultural. Ao resgatar as bases da atitude punk e rever rótulos criados ao longo das últimas décadas, o CCBB reafirma, em mais uma mostra internacional, seu compromisso com a diversidade", conclui.


O punk no mundo e no BrasilNum período pós-guerra, vivendo o auge da guerra fria, a Europa dos anos 70 se apresentava como um cenário propício ao surgimento de movimentos de contestação social. Dos subúrbios ingleses, grupos de jovens se rebelavam contra o modismo e todo tipo de controle, iniciando um movimento de deboche aos valores morais, sociais e políticos estampado no modo de se vestir, agir e pensar. O Punk surge como uma tentativa de destruir a estética e romper com os costumes, mas, ironicamente, se consolida como um dos mais importantes movimentos plásticos do século passado. As roupas velhas e rasgadas, os cabelos coloridos e espetados e o rock'n'roll menos pretensioso e de poucos acordes, aos poucos, passaram a ser adotados como ideal de uma juventude que lutava contra a decadência social e tédio cultural.
No Brasil, o movimento teve início nos anos 80, momento em que a população lutava pela abertura política e pela liberdade de direitos. O primeiro festival de música punk aconteceu em São Paulo, no Sesc Pompéia, nos dias 27 e 28 de novembro de 1982, com o título "O começo do fim do mundo". A banda gaúcha "Os Replicantes", formada pelos músicos Vander Wildner, Claudio Heinz, Heron Heinz, Carlos Gerbase e Luciana Tomasi, é considerada uma das precursoras do movimento Punk no Brasil.

SERVIÇO:
DATA: 11 DE JULHO A 02 DE OUTUBRO
HORÁRIO: TERÇA A DOMINGO
DE: 09H AS 21H


DEGUSTA RIO 2011



O Degusta Rio é um evento cultural consagrado no calendário da cidade. Em sua 6ª edição, o evento gastronômico é fomentador de novos negócios e gerador de tendências. Costuma atrair milhares de pessoas interessadas em degustar pratos de restaurantes, chefes, bares, vinícolas, sobremesas,cafeterias e cachaçarias.


O Degusta Rio gerou uma delicatessem virtual, o Deli Gourmet para comercializar produtos artesanais que participaram do evento.

Este ano, o evento acontecerá em julho no Forte de Copacabana e a novidade é o tema “A comida do morro na mesa” com inclusão de estandes com petiscos criados por representantes das favelas pacificadas.

Degusta Rio 2011
De: 13 de julho a 17 de julho de 2011
Local: Forte de Copacabana

Mais informações:
Site:
http://www.degustario.com.br/

sexta-feira, 8 de julho de 2011

CURSOS NO INSTITUTO DE TV

Introdução à Direção de Cinedocumentários

 

Data: 14/07/2011 a 28/07/2011
Local: Barão do Flamengo, 32 - 3° andar
Professora: Raquel Boechat
Valor: R$ 450,00

O curso pretende despertar e estimular, a partir de exemplos práticos e das mais diversas experiências, tecnologias e narrativas, o olhar e a postura documentarista necessários à criação e direção de documentários.
Das artes plásticas, no século XIV, à integração dos novos meios de comunicação e produção de conteúdos inerentes ao século XXI (web, wiki e redes sociais), o curso apresenta e analisa cases presentes na pintura, na literatura, em diários pessoais, na fotografia, no cinema e nos programas que fizeram a história na linguagem documental da TV brasileira influenciando, para sempre, o telejornalismo investigativo contemporâneo em nosso país.
O curso destina-se a iniciantes nas carreiras de cinema, artes, letras e comunicação, profissionais do mercado e interessados, de modo geral, na linguagem documental (oriundos de qualquer área do conhecimento). O aluno terminará este curso com o cabedal necessário para sedimentar sua busca por temas, narrativas e linguagens: ponto de partida para a criação de projeto documental, direção e produção de documentários, seja para o cinema, para a TV, para a web e outras mídias.
Aula 1
- O olhar documentarista.
Cases (com material de apoio ilustrativo e exibição de filme)
- Artes Plásticas, Literatura e Artes, Fotografia e Cinema
Aula 2
- O documentário na TV Brasileira e suas influências no telejornalismo brasileiro:
Case (com exibição de série jornalística)
Aula 3
- Narrativas Documentaristas.
Cases (com exibição de filmes)
Aula 4
- Ética, olhar e inserção na busca pelo tema a ser documentado.
Cases (com exibição de filmes)
- Laboratório prático de pautas e abordagens.
Aula 5
- Exposição dos argumentos/pilotos produzidos pelos alunos (via suportes de qualquer tipo: digital, celular, etc).
Datas: as aulas acontecem às terças e quintas, das 19h às 22h, nos dias*:
Aula 1 – 14/7
Aula 2 – 19/7
Aula 3 – 21/7
Aula 4 – 26/7
Aula 5 – 28/7
Carga horária: 15h
 



Jornalismo Investigativo

 

Data: 18/07/2011 a 01/08/2011
Local: Rua Barão do Flamengo 32, 3° andar
Professora: Cristinna Guimarães
Valor: R$ 450,00

5 aulas, segundas e quartas, das 19h às 22h
18 de julho – Cristinna Guimarães
O que é jornalismo investigativo?
Qual a maneira de classificar as pautas,
Como identificar uma pauta Investigativa
A apuração jornalística (descrição, histórico, técnicas)
20 de julho - Cristinna Guimarães
A investigação como base do jornalismo
As estratégias de apuração
Como identificar marcas e técnicas de investigação em matérias reais
Como produzir reportagem coletiva (Ex: ajuda de terceiros)
25 de julho - Cristinna Guimarães 
Como é possível desenvolver reportagens investigativas em áreas pouco exploradas como esportes, cultura, jornalismo online e literário.
Como encontrar novidades para retomar um caso que toda a imprensa já abordou.
Exibição de matérias com debates
27 de julho - Cristinna Guimarães
A investigação minuciosa dos fatos, pelo tempo que for necessário, até elucidar todos os meandros, possíveis ângulos, pontos de vista e personagens envolvidos em determinado assunto;
A disponibilidade de recursos específicos: tempo, dinheiro, paciência, talento e sorte;
A precisão das informações (o jornalismo investigativo é também conhecido como jornalismo de precisão), implicando a exatidão dos termos utilizados, e a ausência de distorções ou citações fora de contexto
01 agosto - Cristinna Guimarães 
Equipamentos utilizados nas matérias
Quem deve utilizar
Como utilizar uma micro-camera
Quando a investigação se torna solitária
As grandes matérias investigativas
O que esperar do jornalismo investigativo

 

A voz feminina e o estranhamento da ficção



No último sábado, o filme O conto da aia, de Volker Schlöndorff, foi exibido no Ciência em Foco, da Casa da Ciência na UFRJ, na Urca.

A professora de Literatura Inglesa da UERJ, Lucia de La Rocque (pesquisadora do IOC/Fiocruz e pós-doutora em Antropologia, Gênero e Ciência pela UFRGS), falou sobre sua tese intitulada Distopia onde a voz feminina não tem vez, lançando olhares sobre o romance de Margaret Atwood, comentando a adaptação de Schlöndorff e de que forma a ficção científica feminista nos força a pensar sobre questões muito próximas de nós.

ps: distopia (dis- + -topia) -> [Patologia]  Localização anormal de um órgão.

Lucia iniciou sua fala comentando a respeito da autora canadense, focando-se no reconhecimento que o romance recebeu. Comentando a distopia trazida pela representação do futuro no romance e no filme, Lucia salientou o fato de a supressão de liberdade estar ligada também à supressão de sentimentos, que se seguiu às guerras e foi propagada pela então atual autoridade fundamentalista cristã.

Lucia de La Rocque

Foram trazidos à discussão alguns ecos do contexto sócio-histórico do romance e do filme, como exemplos do conservadorismo estadunidense da era Reagan, que defendia a negação das liberdades civis às mulheres e seu retorno às funções básicas da reprodução e às funções do lar. A ficção do filme também estabelece ressonâncias com outros tipos de práticas associadas a alguns fundamentalismos religiosos, assim como com o período puritano da Nova Inglaterra do século XVII. A ausência de nomes próprios às mulheres, sempre relacionados aos do marido, poderia ser considerada uma metáfora para práticas patriarcais das sociedades ocidentais.

A partir destas relações, é possível perceber algo da potência da ficção científica feminista: a possibilidade de se criar sociedades e situações alternativas às que existem na realidade, que nos fornecem o afastamento adequado para que percebamos justamente as questões associadas a este estranhamento. No caso, o filme nos permite abordagens que colocam em foco temas como a maternidade e a reprodução. Lucia comentou estes aspectos em relação com elementos contemporâneos, como a mercantilização do corpo feminino associado também às biotecnologias reprodutoras. O atual crescimento de clínicas de fertilização e reprodução assistida, o descarte de embriões em contradição com os movimentos contra o aborto, são alguns pontos que podem ser pensados e discutidos à luz da distopia de Atwood/Schlöndorff.

Cineclube da Casa da Ciência da UFRJ.

E as distopias continuam na próxima sessão do Cineclube da Casa da Ciência, que acontece todo primeiro sábado do mês. O próximo será no dia 6 de agosto. Com exibição do filme clássico de François Truffaut, baseado no livro de Ray Bradbury, Fahrenheit 451 (Reino Unido, 1966).

Com participação da filósofa e escritora Marcia Tiburi, doutora em Filosofia pela UFRGS e professora do programa de pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Mackenzie, SP, com a palestra Entre a escrita e a imagem. Marcia publicou vários livros, dentre eles, Filosofia em comum, Filosofia brincante, e os recém-lançados Filosofia pop e Olho de vidro - o estado de exceção da imagem.


_tirei daqui: http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com/

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Filosofia do Rock | Legião Urbana e Michel Foucault (EU FUI)

"A MÚSICA É UMA COMPANIA, UMA IMAGEM SONORA"



ONTEM A NOITE, MEUS AMIGOS SARAH E JEAN FORAM COMIGO NO BATE-PAPO NO CCB AQUI DO RIO SOBRE LEGIÃO URBANA E FOUCAULT.

TUDO DE BOM ! O PODER, O CONTROLE, A SEXUALIDADE E A SUBJETIVIDADE ESTUDADOS E RELATADOS POR FOUCAULT. E VIMOS QUE PODEMOS ENCONTRA-LOS NAS LETRAS DO RENATO RUSSO, NA FORMA DA CONTRA-VERDADE, DA DESTRUIÇÃO DO SABER E DO PODER, DA BUSCA PELA SEXUALIDADE, LIBERDADE E SUBJETIVIDADE.  TODA ESSA CONVERSA MUDOU MINHA RELAÇÃO COM AS MÚSICAS QUE MARCARAM A MINHA ADOLESCÊNCIA (E A DA MAIORIA DAS PESSOAS QUE ESTAVAM LÁ).

ALGUMAS MÚSICAS CITADAS NO ENCONTRO ONTEM:
MÚSICA URBANA
GERAÇÃO COCA-COLA
SERÁ
FAROESTE CABOCLO
MENINOS E MENINAS

---------

"Tire suas mãos de mim!
Eu não pertenço a você.
Não é me dominando assim
Que você vai me entender.
Eu posso estar sozinho,
Mas eu sei muito bem aonde estou.
Você pode até duvidar.
Acho que isso não é amor.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação.
Serão noites inteiras,
Talvez por medo da escuridão.
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução.
Prá que esse nosso egoísmo,
Não destrua nosso coração.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Brigar prá quê se é sem querer?
Quem é que vai nos proteger?
Será que vamos ter que responder
Pelos erros a mais, eu e você?"

WORKSHOP DE FÉRIAS



JULHO, MÊS DE FÉRIAS NA FACULDADE. NA UNICARIOCA TEM VÁRIOS CURSOS BONS PARA FAZER

 



A LISTA COMPLETA DE CURSOS E MAIS INFORMAÇÕES NO SITE: http://www.unicarioca.edu.br/novosite/index.php?secao=extensao

_O QUE EU QUERO NO MOMENTO:  como criar apresentações de sucesso no ppt - 16 e 23 de julho em Jpa. R$ 80,00.

terça-feira, 5 de julho de 2011

IV ENCONTRO DE JORNALISMO EM REDE

Filosofia do Rock | Legião Urbana e Michel Foucault

No CCBB do Rio


Marcia Tiburi e Thedy Correa conversam sobre a Legião Urbana – banda de música filosófica em um país musicalmente rico e filosoficamente pobre – e a obra crítica de Michel Foucault, o inventor da microfísica do poder e da biopolítica que revolucionaram a percepção das relações humanas na segunda metade do século 20.

Duração: 90 minutos
Data: 6 de julho
Quarta, às 18:30
Sala 26 - 4º andar | Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Entrada Franca | Senhas distribuídas 1 hora antes do evento











TEATRO | Cyrano de Bergerac



Escrito por Edmond Rostand em 1897, o clássico texto francês conta a história de um cadete apaixonado por sua prima e que, devido ao seu nariz muito comprido, julga-se demasiadamente feio e desmerecedor de seu amor. Para expressar seus sentimentos, torna-se, em segredo, porta-voz de um jovem e belo cadete, apaixonado pela mesma mulher e que se mostra inapto para cortejá-la.

Direção: João Fonseca.
Elenco: Bruce Gomlevsky, Julia Carrera, Sérgio Guizé, Gaspar Filho, Gustavo Mello, Glaucio Gomes, entre outros.



De: 9 de junho a 31 de julho
Quarta a domingo, às 20h
Teatro I do CCBB
Rua Primeiro de Março, 66. Centro
10,00 inteira - 5,00 meia
Duração: 120 minutos

 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

EXPOSIÇÃO | BRASIL FEMININO




Biblioteca Nacional promove uma grande e emocionante exposição sobre as mulheres que marcaram a história do Brasil
 

Brasil Feminino resgata trajetória e ascensão das mulheres no Brasil em cinco séculos em 150 documentos raros, fotografias, jornais, revistas e pinturas de artistas como Debret e o original da Lei do Ventre Livre, em áreas como: esporte, educação, diretos humanos, cultura, política, religião e muitas outras 

 
A Biblioteca Nacional abre amanhã, terça-feira, dia 5 de julho, a exposição Brasil Feminino, que reconstitui a saga da mulher brasileira dos tempos coloniais até os dias atuais. Por meio de 150 fotografias, jornais, revistas, pinturas e documentos raros selecionados no acervo da BN, a mostra traz as histórias de mulheres que, com seus trabalhos, suas ideias e crenças, vêm mudando a história do Brasil. Entre móveis, espelhos, cortinas e instalações, a mostra apresenta um visual fantástico num percurso com cerca de 70 metros ao redor do Auditório Machado de Assis.
De Mãe Menininha do Gantois, Clarice Lispector e Pagu a Zilda Arns, Ruth de Souza, Carlota Joaquina e Maria Leopoldina. De Maria da Penha, Bertha Lutz, Ana Maria Machado e Benedita da Silva a Hilda Hilst, Lygia Bojunga, Lygia Fagundes Telles e Fernanda Montenegro. Da Marta, jogadora de futebol,  à Seleção Feminina de Vôlei, medalha de ouro em Pequim. De Tônia Carrero, Norma Bengel, Marta Rocha, Maria Bethânia e Rita Lee à presidenta da República, Dilma Rousseff, estão todas lá. 

 
A cerimônia de abertura da exposição, que integra as comemorações dos 200 anos da Biblioteca Nacional, no dia 5 de julho, acontece às 18h, na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. 


Brasil Feminino está no Espaço Cultura Elizeu Visconti, localizado no primeiro andar da Biblioteca Nacional (Rua México, s/nº - Centro – Rio de Janeiro). A entrada é franca e os horários de visitação são de segunda a sexta, das 10 às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 12 às 17h. 


Também estão previstos debates e painéis no Auditório Machado de Assis durante os dois meses de exposição. A exposição fica à disposição do público até o dia 26 de agosto.

 
As homenageadas que confirmaram a presença:  
Ana Bella Geiger (artista plástica),   
Ítala Nandi (atriz), 
Lucy Barreto (produtora de cinema),   
Norma Bengel (atriz e diretora),   
Rachel Gutiérrez (pianista, professora e primeira mulher a participar de uma eleição majoritária),   
Rose Marie Muraro (escritora, editora e fudadora do selo Rosa dos Tempos),   
Rosiska Darcy de Oliveira (uma das maiores defensoras dos direitos das mulheres, no Brasil e no Mundo),  Ruth de Souza (atriz),  
Schuma Schumaher (organizadora do dicionário Mulheres do Brasil: de 1500 Até a Atualidade e coordenou o projeto 500 Anos Atrás dos Panos)  
Vera Lucia Couto (a primeira Miss Brasil negra do país)