quinta-feira, 22 de março de 2012

DOMINGO TEM FEIRA CULTURAL DA FOTOGRAFIA

BELO DOMINGO DE SOL...

foto: Luciana Monteiro

foto: Luciana Monteiro


A PARTIR DAS 9H
NO MUSEU DA REPÚBLICA
RUA DO CATETE, CATETE.

domingo, 18 de março de 2012

apaixonada por LOLA !



Sobre

A Lola te convida a mergulhar no universo onde tudo é sobre luz e contraste; Fotografia.
Seja profissional ou de brincadeira. Analógica ou digital. Seja você admirador, amante ou explorador da fotografia.

No atelier, as ideias se tornam realidade e tomam formas e cores.
Aqui você encontra um pedacinho desse mundo onde tudo é cuidadosamente criado, feito à mão e testado.


Veja mais sobre o universo da Lola:
www.flickr.com/_comlola
www.comlola.tumblr.com
www.comlola.tanlup.com


Divirta-se e leve a Lola para fotografar com você.


chaveiros

mural de corações

adesivos de parede

sexta-feira, 16 de março de 2012

Para isso fomos feitos





Para isso fomos feitos:
para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente. 

[Vinícius de Moraes]



terça-feira, 13 de março de 2012

DANÇA | Tudo Que Não Invento É Falso



Espetáculo de dança infantojuvenil 
inspirado na obra Memórias Inventadas, 
do poeta matogrossense Manoel de Barros



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Duração: 30 min.
31 Mar a 20 Mai
Local: Teatro I | CCBB RJ

Horário: Sábado e domingo, às 19h
6,00 inteira | 3,00 meia

segunda-feira, 12 de março de 2012

EXPOSIÇÃO | GESTO AMPLIFICADO




EXPOSIÇÃO COM 10 ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS DO BRASIL, MÉXICO E ARGENTINA. OS VISITANTES PODEM CONFERIR UMA VARIADA GAMA DE OBRAS, QUE PASSAM POR TÉCNICA MISTA, FOTOGRAFIA, DESENHO, VÍDEO, PINTURA E UMA INSTALAÇÃO.

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08 MARÇO A 22 ABRIL
CAIXA CULTURAL - AV. ALMIRANTE BARROSO
TERÇA A SÁBADO, 10H ÀS 22H
DOMINGO, 10H ÀS 21H.
GRÁTIS.


domingo, 11 de março de 2012

TEATRO | BREU




Texto inédito que retrata o encontro de duas mulheres que, por uma noite, cruzam suas histórias em uma casa no subúrbio do Rio de Janeiro. 


      “Breu” é uma montagem instigante onde se percebem as mãos minuciosas das diretoras na definição do espaço cênico, da luz e, principalmente, na condução e diálogo criativo com as atrizes, para atingir uma precisa interpretação do texto dramático. Por isso, onde quer que consideremos “Breu”, vislumbramos um apuro artístico que se traduz num espetáculo de altíssima qualidade.
            No início da peça somos imersos literalmente pelo breu e a escuridão exerce seu poder ancestral suscitando o repouso ou a inquietação, conforme o estado de espírito de cada um. Essas sensações, de certo modo, dominarão o espetáculo. Ali no escuro somos colocados em situação acusmática: ouvimos aos sons sem que possamos ver de onde se originam. Por bons momentos nossa percepção se aguça e se concentra em reconhecer ruídos típicos de nossas prosaicas cozinhas. E, de saída, nos admiramos da desenvoltura de Kelzy Ecard em movimentar-se às escuras no belo cenário de Aurora dos Campos. Do breu então emerge a voz deliciosa da cega Carmem interpretada por Kelzy narrando uma história e, quando a iluminação de Tomás Ribas banha pela primeira vez a cena, é como se o sol e a luz nascessem. Não por acaso, a jovem que vem trabalhar na casa de Carmem chama-se Aurora – e aqui vem à lembrança as irmãs Aurora e Carmem Miranda.
            A história se passa numa casa de subúrbio do Rio de Janeiro, mas bem podia ser qualquer lugar do Brasil, já que o tempo da peça situa-se nos anos 70, no nefasto período da ditadura militar, cujos fatos infelizmente pertencem a todos nós. Carmem é irmã de um ativista de esquerda perseguido pelos militares. Aurora é uma jovem que vem trabalhar ajudando Carmem a preparar os quitutes que ela vende para sobreviver. Entre essas duas mulheres conhecidas/desconhecidas se estabelece um conflito, ora velado ora aberto, pleno de desconfiança e possibilidades de conciliação. Esse embate é um prato cheio para as atuações de Andréia Horta e Kelzy Ecard, esta última brilhando na composição de sua personagem cega; enquanto Andréia Horta estabelece uma empatia com o público, dada uma natural veia humorística. Predomina a interpretação internalizada e de certa forma contida como opção das diretoras Maria Silvia Siqueira Campos e Miwa Yanagizawa, o que é acertado, pois o tom da peça se mantém coeso e em nenhum momento resvala no melodrama, o que é um risco no presente caso.
             O texto de Pedro Brício é ousado e revela destreza no manejo da peça em um ato e na mecânica do drama de dois personagens. Quanto ao tema, enfrenta a pedreira de falar dos anos de chumbo da ditadura. Porém, acertadamente, Pedro evita a obviedade do panfleto político e mergulha fundo nas relações interpessoais, aí sim, sob o peso das ameaças terríveis daqueles anos. Com um texto predominantemente realista, mas que abre espaço para o lírico em pertinentes citações da filósofa Hannah Arendt, o dramaturgo é hábil na criação de atmosferas e, através de sugestões e elipses, não propõe um desfecho com “moral da história”. Pedro Brício, sem dúvida um dos principais nomes da cena teatral carioca, surpreende com um texto “impressionista”, espraiado, complexo, com grande potencial de encenação e, sobretudo, desafiador pelo fato de constituir-se de articulações que requerem reações muito precisas das atrizes.
            E aí entramos num ponto fundamental da arquitetura do espetáculo. O texto para ser plenamente executado e conduzir à belíssima cena final – na qual se sugere um instante de esperança no jogo de encantar-se com histórias inventadas, situação esta tão mais libertadora quanto mais se pensa no desastre que ronda as duas mulheres – exige uma concentração muito grande das atrizes no que diz respeito às súbitas mudanças de emoção propostas pelo dramaturgo e bem construídas pelas diretoras. Cada situação de desconfiança, cooperação, temor, relaxamento cômico entre as duas personagens precisa ser bem executada a fim de que o sentido profundo do texto surja em sua plenitude. Caso não se consiga atingir tal precisão há risco de que algumas passagens fiquem amortecidas. Entretanto, esse jogo de articulações entre as situações tende a se afinar cada vez mais durante a temporada, como é natural no ofício teatral.
Por essa somatória de qualidades artísticas, “Breu” é um espetáculo que merece ser visto e principalmente discutido.


Texto: Pedro Brício
Direção: Miwa Yanagizawa e Maria Sílvia.
Elenco: Kelzy Ecard e Andréia Horta


Duração: 90 min.


19 DE JANEIRO A 11 DE MARÇO
CCBB | TEATRO 3
QUARTA A DOMINGO, ÀS 19H30


sexta-feira, 9 de março de 2012

OUTRAS FOTOS DO TIM WALKER

FOTÓGRAFO BRITÂNICO SUPER FAMOSO NO MUNDO FASHION POR CRIAR CENÁRIOS MÁGICOS, SURREAIS E LINDOS.















site do Tim: http://www.timwalkerphotography.com/

quinta-feira, 8 de março de 2012

Lembrando o Dia Internacional da Mulher



Eu sempre achei que comemorar datas impostas é complicado, pois o afeto não tem hora: Dia das mães, dos pais, das crianças, dos idosos, e até o Dia Internacional da Mulher são exemplos . As flores, e-mails,  um agradinho especial,ou o jantar, se forem somente formais, devem ser descartados, os válidos são os do coração, e você saberá reconhecê-los.

Então resolvi que o 8 de março coincide com o Dia Municipal do Homem,um certo tipo de ponto facultativo inventado por mim,somente para homenagear as mulheres: a mãe,a avó, a mulher,as filhas,as amigas,e pode até incluir a sogra...

Não farei desfiles na Av. Rio Branco e nem na Viera Souto levando rosas.

Discursos vãos, tipo Evita para os descamisados, não pronunciarei jamais!

Todo dia é dia de pensar na melhor parte de nós: A Outra.

Todo dia é dia de mandar e-mails, fazer comidinhas, dar flores reais ou virtuais, aguentar as TPMs ou os descalabros destas Donas Doidas que se agitam por aí. Como diria o poetinha Vinicius é maravilhoso observar o esforço delas para tentar ficar no fio da navalha entre ser mãe, profissional, mulher e “do lar”.

Deixou de ser a tripla jornada para ser a quádrupla, o que muitas vezes arria os quatro pneus destas maravilhosas malucas.

Mas se todos precisam de UM DIA para sinalizar quanto as mulheres são importantes, que seja o 8 de março, o que fazer?

Como dizia a raposa, no livro O Pequeno Príncipe:

-“O essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”.

Um beijo com carinho neste dia (sob protestos) e nos outros também.


Do João [meu amigo poeta]

segunda-feira, 5 de março de 2012

Fotógrafo Tim Walker e a presença do vazio

"Earthquake Damage", Whadwhan Palace, Gujarat, Índia, 2005.


Esta fotografia remete ao vazio pressentido entre as coisas, apesar das coisas, da presença que se faz ausência - e vice-versa. 


Uma das grandes evocações que as locações em ruínas trazem é a sensação de solidão, de abandono e de vazio, independente da cena estar ou não fisicamente vazia. Apesar da foto acima estar abarrotada com mobília, o primeiro impacto que se tem é de que há um vácuo no salão, há uma inquietante impressão de falta, como se ele estivesse desabitado. Vazio. Há um grande contraste entre o tamanho do recinto e o tamanho dos objetos que o ocupam, o que aumenta ainda mais a sensação de que o local está, de certa forma, desocupado - mal ocupado, com certeza. É incrível como o amontoado de coisas espalhadas pelos tapetes não são suficientes para transmitir essa sensação, inclusive visual, de preenchimento, de habitação.

À primeira vista, é provável que muitos nem notem a modelo (Lily Cole) em pé no canto esquerdo sobre a cristaleira. Ela se ausenta com seu mimetismo. Gosto da maneira como as cores do figurino a fazem se misturar ao ambiente como se ela fosse um objeto de decoração que subsistiu ao choque, em riste. Digo choque porque o título da foto é "danos de um terremoto", em tradução livre. Ela permanece de pé, inquebrável e, ao mesmo tempo, quase imperceptível. Com sua presença tênue, ela não chega a habitar verdadeiramente a cena, pelo contrário, ressalta ainda mais seu grande vazio. 

domingo, 4 de março de 2012

INSTALAÇÃO "Divortium Aquarum"





Começa dia 5 de março, a temporada 2012 - 2013 da Sala A Contemporânea, do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro [CCBB RJ], com um elenco de artistas que exemplificam a produção ascendente da arte brasileira, vinda de cidades do nordete, sul e sudeste do país.


A nova programação começa com "Divortium Aquarum", de José Rufino [João Pessoa, 1965], feita especialmente para esta sala, seguida do coletivo  Opavivará [RJ], da dupla estabelecida Gisela Motta&Leandro Lima [SP], de Fernando Lindote [RS], da dupla inventada Daniel Acosta [RS] e Daniel Murgel [RJ], de Cinthia Marcelle [MG] e de uma coletiva, sob curadoria da pernambucana Clarissa Diniz, em abril de 2013.

Divortium Aquarum funciona como um site specific, porque também precisa de pesquisa e uso de materiais locais para se configurar, de acordo com as características geográficas do entorno, do edifício e da sala em que será instalada. A primeira experiência com o conceito de Divortium Aquarum, em escala reduzida, foi feita, na Paraíba, em 2011.

Segundo o artista, "a cidade do Rio de Janeiro parece perfeita para a realização de Divortium Aquarum, já que está implantada em um sítio dominado por nascentes, rios, estuários, lagoas, lagunas, uma enorme baía e o mar. O local onde está o CCBB, mais ainda, pois já foi ambiente alagadiço e cheio de canais que desaguavam na Baía da Guanabara".


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Sala A Contemporânea | CCBB RJ

José Rufino | "Divortium Aquarum" Instalação

Temporada: 6 de março a 22 de abril 2012


Terça a domingo,  9 às 21h

Grátis