quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

BATE PAPO COM FOTÓGRAFO FLÁVIO DAMM

"a  foto p/b oferece a verdade para o leitor de fotografia"

"o fotógrafo tem muito de criança. Ele tem que ter um ar infantil. Para se aproximar de forma despercebida e fotografar sem ser notado como tal"



Muito bom ouvir as histórias de 65 anos de fotojornalismo do Flavio Damm. E ele não pára. Está indo para Lisboa fotografar por lá para o seu próximo livro Vejo Lisboa.

Todos os presentes ganharam o livro da exposição Flavio Damm 25 inéditas preto e branco. Com direito a autógrafos no final. Fiz estas fotos do lado dele sem que ele me visse. Ou viu e fingiu que não. Tudo de acordo com o jeito dele. O fotógrafo precisa ser infantil. Ter uma alma de criança, para aproximar-se sem ser notado e então, fotografar. Foi o que fiz. Bela noite.




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

EU E ALBERTINA

NOSSO ÚLTIMO PAPO ...

Dia 16.02, de manhã, a professora Albertina foi vencida pela pneumonia que a maltratava, como ela mesma me conta no texto que escreveu pra mim no site da faculdade Unicarioca, dias antes de falecer. Até hoje perdi poucas pessoas realmente próximas a mim. Poucas vezes me senti tão triste.

por LUCIANA MONTEIRO - quinta-feira, 10 fevereiro 2011, 01:19
Tina, saudades de vc tb !! Sinto falta desse papo livre durante as férias .

Como vc está ?

Bjos,

Luciana Monteiro.

*
*


por Prof. ALBERTINA RAMOS - quinta-feira, 10 fevereiro 2011, 05:42
Luciana:
Também sinto muita falta!...
Eu nem pude comparecer à sua Exposição porque já não me sentia bem. Desculpe-me. Sigo tratando uma pneumonia... e ela me maltratando...
Lembrei-me até de Augusto dos Anjos - conhece? - que escreveu em parte de poema seu - Um doente:
Como uma cascavel que se enroscava,
A cidade dos lázaros dormia...
Somente, na metrópole vazia,
Minha cabeça autônoma pensava!

Mordia-me a obsessão má de que havia,
Sob os meus pés, na terra onde eu pisava,
Um fígado doente que sangrava
E uma garganta de órfã que gemia!

Tentava compreender com as conceptivas
Funções do encéfalo as substâncias vivas
Que nem Spencer, nem Haeckel compreenderam...

E via em mim, coberto de desgraças,
O resultado de bilhões de raças
Que há muitos anos desapareceram!


(Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br > Acesso em 10 fev. 2011)

Abraço. Sucesso em 2011!!!
Albertina

FOTOGRAFEI FLAVIO DAMM



Muito bom ouvir as histórias de 65 anos de fotojornalismo do Flavio Damm. E ele não pára. Está indo para Lisboa fotografar por lá para o seu próximo livro Vejo Lisboa.

Todos os presentes ganharam o livro da exposição Flavio Damm 25 inéditas preto e branco. Com direito a autógrafos no final. Fiz estas fotos do lado dele sem que ele me visse. Ou viu e fingiu que não. Tudo de acordo com o jeito dele. O fotógrafo precisa ser infantil. Ter uma alma de criança, para aproximar-se sem ser notado e então, fotografar. Foi o que fiz. Bela noite.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

FOTOGRAFANDO ANDAR POR ANDAR ANDEI

PROJETO (RE)CONHECENDO A BIBLIOTECA
DO CENTRO CULTURAL DA JUSTIÇA FEDERAL




O fotógrafo Flávio Damm, com mais de 65 anos de experiência, realiza mostra
inédita no CCJF. Damm que publicou seus trabalhos nos melhores periódicos do
Brasil e do mundo como O Cruzeiro, Realidade, Senhor, Novacap, Life e, ainda, em
agências norte-americanas como a Black Star e a Globe Photos.

No dia 17,quinta, das 19h às 21h, o fotógrafo estará na Biblioteca do CCJF para um bate-papo sobre a importância da fotografia para as relações humanas.


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Informações: 3261-2582 ou 3261-2563
Dia 17, Entrada franca
Sala de Leitura
Vagas Limitadas

Google Art Project


As obras de arte ao alcance de todos. O Art Project, do Google, um site que usa a tecnologia do serviço Street View, para mostrar o acervo dos mais importantes museus do mundo, foi lançado numa cerimónia na Tate Britain, em Londres.

Através do Art Project (http://www.googleartproject.com/) podemos percorrer as salas e as obras de arte do Museu Rainha Sofia, em Madrid; do MoMA-The Museum of Modern Art, em Nova Iorque; do Museu Van Gogh, em Amesterdão; da Tate Britain e da National Gallery, em Londres; do Hermitage, em São Petersburgo; da galeria dos Uffizi, em Florença; do Palácio de Versailles, em França; do Museum Kampa, em Praga, entre outros.

São 17 os museus e galerias que aderiram ao projecto, estão espalhados por 11 cidades de nove países. Mas faltam museus importantes, como o Louvre ou o Prado. Não foram dadas explicações para a sua ausência mas foi dito que o projecto que terá mais participantes no futuro.
Um pequeno veículo com uma câmara que regista imagens de 360º, andou nas galerias e salas de museus e por isso podem visualizar-se, virtualmente, mais de mil obras de arte em alta resolução. Dezassete delas foram digitalizadas com super resolução (gigapixel) e têm um nível de detalhe extremo (caso de “Noite Estrelada de Van Gogh” e “Regresso do Filho Pródigo”, de Rembrandt). Especialistas falam dos quadros, e podemos procurar outras obras do mesmo artista, organizar as nossas próprias colecções, comentar e enviar para amigos e redes sociais.

“O projecto começou quando um grupo de funcionários do Google apaixonados por arte se juntou para pensar como poderiam usar a tecnologia para ajudar os museus a tornarem as obras de arte mais acessíveis”, contou Amit Sood na sessão de apresentação do projecto.
Para Nelson Mattos, vice-presidente de engenharia do grupo Google, o Art Project permitirá às crianças que vivem longe destes museus — na América Latina, Índia e em África —, uma experiência próxima do real, através da Internet. “Isto realmente representa um grande passo na maneira como as pessoas vão passar a interagir com os tesouros de arte espalhados pelo mundo”, cita a agência Reuters. Acreditam que o projecto levará mais pessoas aos museus.



tem mais sobre o art project no site | http://www.revistadesign.com.br/2/2011/02/03/google-art-project/

CLARICE: A estrela que ainda brilha



Intensa, ousada, tímida. Muitas características seriam necessárias para descrever aquela que é considerada um dos maiores ícones da literatura brasileira.  A escritora era tão enigmática quanto suas obras, durante a última entrevista que concedeu, em 1977, para o jornalista da TV Cultura, Julio Lerner, para o programa Panorama, da TV Cultura, disse que só gravaria com a condição de que fosse transmitida somente após a sua morte. Assim, veio ao ar no programa 30 Anos Incríveis da TV Cultura, com apresentação de Gastão Moreira.

Ao longo de toda entrevista Clarice parecia cansada e desviava o olhar quando se sentia acuada, para dinamizá-la ou diminuir a tensão acendia um cigarro. Com ar desconfiado respondia diversas perguntas em tom sereno, objetivo e conciso, como quando Lerner perguntou “qual é o papel do autor comtemporâneo?”, Clarice simplesmente disse: “O de falar o menos possível”, ou então camuflava-se em seu silêncio. Ela não fugia à sua normalidade: declarações concisas, envolventes e objetivas.

Clarice Lispector cresceu em terras brasileiras. Veio para o Brasil com apenas dois meses e mostrou que não precisa nascer no país para ser brasileira, imergindo de maneira marcante também nos problemas sociais do país, expondo sua visão no livro A Hora da Estrela, através da anti-heroína Macabea. Dizia que era brasileira e pronto.

Em 1919, sua mãe, Mania Lispector, contraiu sífilis, pois fora brutalmente estuprada por soldados russos durante a pós-revolução bolchevique. Felizmente, no ano seguinte, ficou grávida. Havia uma crença de que a gravidez era a purificação. Foi então que nasceu, no dia 10 de dezembro daquele ano, Clarice Lispector, tendo recebido o nome de Haia Lispector, numa cidade chamada Tchetchelnik, local que sua família fez uma pausa durante a viagem de fuga do genocídio de judeus, em direção à América. Em 1922, a família chega ao Brasil, especificamente Macéio.
  
Logo começou a construir mundos exarcebados de intensa ruptura e subjetividade. Em dezembro de 1943, publicou seu primeiro romance, Perto do coração selvagem. Escrito quando tinha 19 anos, o livro apresenta Joana como protagonista, a qual narra sua história em dois planos: a infância e o início da vida adulta. Dentre as suas obras, a que para ela significava um mistério era O Ovo e a Galinha. Ela vivia intensamente a arte que fazia, e como leitora, ficava intrigada com os seus próprios textos, se ficcionalizando e se enxergando como personagem. Escreveu sem esperança de alterar qualquer coisa, mas sim desabrochar, como o fez com A Hora da Estrela, através da anti-heróina Macabea, a contrapartida de Macunaíma, revelando os problemas sociais presente no Brasil na época.Sua vocação para escrever veio desde pequena, assim que começou a ler, começou a escrever pequenas histórias. Em sua adolescência, ao ver a literatura como um campo de criação, começou a escrever apenas por escrever, sem nenhum objetivo. Disse que a produção de sua adolescência era “caótica, intensa e inteiramente fora da realidade da vida”. Tímida mas ousada, antes de publicar o seu primeiro livro, já escrevia para jornais e revistas.

Porém, não há uma data exata que especifique o início de sua carreira. Segundo a autora: “Assim que comecei a ler e escrever passei a confabular diversas histórias, uma delas era caracterizada por nunca ter um fim. Não tenho uma data certa, meu encontro com a literatura, foi algo natural e com ela passei a me sentir livre da realidade, da vida”. Dizia ainda que escrevia para ficar livre de si mesma e ao fazer uma comparação entre o adulto e a criança, disse: “O adulto é triste e solitário e a criança tem a fantasia solta”. Mas ela não se considerava solitária e disse que estava triste na entrevista porque estava cansada, resultado de sua fragilidade física, em função do câncer. Disse ainda que o ser humano começa a se tornar em triste e solitário a qualquer momento da vida, bastando um choque inesperado para isso acontecer.
A arte de criar personagens sempre esteve presente na família Lispector, as irmãs e a mãe de Clarice também se envolveram nesse exercício: “Soube há poucos meses, através de uma tia, que minha mãe fazia diários e escrevia poesias”, afirmou.


Compreender a personalidade de Clarice Lispector é tarefa impossível, Nádia Gotlib acredita que a autora atingiu um patamar extremamente elevado de criação, na qual “foi ficcionalizando-se como personagem”. Sua última obra, “A Hora da Estrela”, é o único livro no qual a escritora faz um retrato da escassez alimentícia e moral das pessoas que vivem em pequenos povoados nordestinos. De acordo com a autora: “A história é de uma ausência pisada, de uma ingenuidade anônima”. Em 1985, a cineasta, Suzana Amaral, adaptou a obra ao cinema: “Tive contato com o livro de Clarice Lispector nos Estados Unidos, quando estudava cinema. Ou seja, descobri o Brasil fora do Brasil. Macabéa é uma heroína sem caráter é a imagem do país naquela época”, afirmou. O longa rendeu diversos prêmios, como o de melhor ator, atriz, fotografia, diretor, edição e filme no Festival de Brasília de 1985 e de melhor atriz, no Festival de Berlim, do ano seguinte.

Clarice acredita que foi o destino que a levou a escrever o que escreveu. Sempre quis ser uma lutadora, ” uma pessoa que luta pelo bem dos outros”. Confessou uma vez que tornara-se alguém “que procura o que profundamente se sente e usa a palavra que o exprima.”
 
Lispector também traduzia livros como Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice. Foi colunista do Jornal do Brasil, do Correio da Manhã e Diário da Noite. A versatilidade sempre esteve presente em suas obras. Clarice escreveu tanto para adultos como para crianças com a mesma dedicação, “vivia intensamente a arte que fazia, não pensava somente no leitor nem em sua satisfação como autora. Queria apenas dizer”, afirmou a biógrafa, Nádia Battela Gotlib, autora de Clarice, uma vida que se conta.

O primeiro contato de Lispector com o universo infantil ocorreu de maneira inusitada, seu filho, com apenas seis anos, pedira para que a mãe lhe escrevesse uma história. Ela o fez guardou. Somente anos depois voltou sua atenção ao conto e resolveu publicá-lo. Leitores adultos foram conquistados naturalmente, a dificuldade de aceitação por parte destes, era vista por ela como algo desafiador: “O adulto é mais difícil por ser mais triste e solitário, já a criança tem sempre a companhia da fantasia”,A autora não se considerava uma intelectual. Segundo ela, ser intelectual é usar sobretudo a inteligência, o que ela não fazia. Ela apenas usufruia de sua intuição e instinto. Outro rótulo que não gostava de ser uma escritora profissional. “Profissional é aquele que faz da escrita uma obrigação para si e para os outros. Faço questão de não ser rotulada como uma profissional da arte de escrever para manter minha liberdade”.

A verdadeira Clarice Lispector só seus conhecidos íntimos e familiares souberam quem foi. Porém, ninguém a compreendeu e ela mesma se sintetiza: “sou tão misteriosa que não me entendo”.
Falecida um dia antes de seu 57°aniversário devido a câncer e uma súbita obstrução intestinal, que mais tarde descobriram ser um adenocarcinoma de ovário irreversível, foi enterrada no Cemitério Comunal Israelita, no bairro do Caju. Clarice Lispector costumava evitar declarações excessivamente íntimas nas entrevistas e afirmava veementemente que jamais escreveria uma autobiografia. Mas muitas vezes em suas publicações, ela deixou escapar pedaços de sua densa personalidade: “Através de meus graves erros — que um dia eu talvez os possa mencionar sem me vangloriar deles — é que cheguei a poder amar. Até esta glorificação: eu amo o Nada.”
  
Suas obras continuam sendo singulares e conquistando cada vez mais admiradores, a linguagem simples se entrelaça com a complexidade do comportamento humano, característica que marca seus personagens que, em suma, nada mais são do que fragmentos da própria autora traduzidos em palavras.
Suas últimas palavras foram: “Estou cansada de mim mesma. Agora eu morri. Vamos ver se eu renasço de novo. Por enquanto estou morta.”

Assim, Clarice Lispector, de olhar perdido e marcante, revela que mesmo no pouco falar, é possível dizer verdades através das palavras escritas. O câncer pode ter-lhe atingido o cérebro, mas não deixou com que sua estrela perdesse o brilho.


Li no site | http://www.pandora.jor.br/

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A LUA VEM DA ÁSIA



Adaptação do livro homônimo de Walter Campos de Carvalho, o monólogo conta, em forma de diário, a trajetória de um homem incomum em busca de um entendimento e justificativa perante a lógica do universo em que vive.

Chico Diaz interpreta um personagem lúcido ao extremo, que vê o mundo e a si mesmo sem nenhum filtro. Com um texto complexo, ácido, filosófico e onírico que te leva aonde o personagem vai. Você entra na história, as palavras reais entram na sua cabeça e lá ficam. Mesmo depois de dias que a peça foi vista. Assim foi comigo. Fora o cenário que tem belíssimos momentos de arte visual projetadas não-sei-como, que dão o toque mágico-surrealista e lindo da peça.




Elenco: Chico Diaz. Direção: Moacir Chaves.
Supervisão de dramaturgia: Aderbal Freire-Filho.


SERVIÇO

Data: 5 de janeiro a 27 de fevereiro
Horário: Quarta a domingo, às 19h
Local: Teatro I | Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Bilheteria/Informações: Terça a domingo, das 9h às 21h | Telefone: (21) 3808-2020
Ingressos: R$ 10 (inteira) | R$ 5 (meia entrada para estudantes, professores, funcionários e correntistas do Banco do Brasil e maiores de 60 anos)
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 120 minutos

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Filme | A ORIGEM

UM DOS MAIS CRIATIVOS E LOUCOS QUE VI EM 2010. E PARA MIM O PIÃO CAI NO FINAL !

As respostas de A Origem

estão na cabeça de cada espectador



Uma ficção científica de ação que ocorre na arquitetura da mente. Era apenas essa enigmática idéia que o cineasta Christopher Nolan (de “Batman – O Cavaleiro das Trevas”) revelava sobre seu próximo e enigmático filme, “A Origem”. Muitos poderiam pensar que o diretor estava sendo zeloso ao extremo sobre o conteúdo da história. Mas não é o caso.
Nolan tinha em mente, e de forma muito correta, que quanto menos o espectador soubesse sobre a trama de “A Origem”, melhor seria a experiência. Por isso, a recomendação aqui é a mesma: assista ao filme antes, sem muitas informações anteriores, e leia a crítica depois. Caso você já tenha percorrido os labirintos da trama, assinada pelo próprio diretor, ou não se importa em saber mais sobre os sonhos que permeiam esta produção, prossiga sem medo.

Em uma realidade onde é possível entrar em sonhos alheios, Dom Cobb (Leonardo DiCaprio, de “Ilha do Medo”) é um exímio ladrão de informações. Junto de seu colega Arthur (Joseph Gordon-Levitt, de “500 Dias com Ela”), Cobb é contratado para tarefas que requerem sua aptidão em encontrar e roubar os segredos mais ocultos da mente humana. Mas nenhum trabalho é tão complicado quanto o contrário. Em vez de roubar, plantar uma idéia no subconsciente. E esse é o objetivo de Cobb e sua equipe: entrar na mente do herdeiro magnata Robert Fischer (Cillian Murphy, de “Extermínio”) a mando do igualmente abastado Saito (Ken Watanabe, de “Cartas para Iwo Jima”).
Mas se é tão complicado, porque fazê-lo? O único desejo de Cobb é retornar para seus filhos, que moram nos Estados Unidos. Impedido de pisar em solo norte-americano devido ao seu passado misterioso, o ladrão de sonhos aceita este último trabalho em troca da oportunidade de retornar para casa.

Com uma equipe formada pelo sempre presente Arthur, o mandante do trabalho, Saito, o astuto Eames (Tom Hardy, de “RocknRolla”), o químico Yusuf (Dileep Rao, de “Avatar”) e a estudante Ariadne (Ellen Page, de “Juno”), Cobb correrá o risco deste último trabalho, mesmo sabendo que sua esposa, Mal (Marion Cotillard, de “Piaf”), continua a percorrer seu subconsciente.

Christopher Nolan é conhecido por conceber narrativas pouco usuais. Em “Amnésia” (2000), o cineasta contou a história de trás para frente, para que o espectador tivesse a sensação aproximada da condição do protagonista, impossibilitado de criar novas memórias. Em “Batman Begins” (2005), o passado e o presente se encontravam na primeira metade do filme, mostrando o antes e depois de Bruce Wayne de forma paralela. Já em “O Grande Truque” (2006), a costura da narrativa era ainda menos ortodoxa, com um grande número de flashbacks invadindo a trama corrente (contendo, inclusive, um nada usual flashback dentro de um flashback).

Agora, em “A Origem”, Nolan chega ao que podemos pensar ser o ápice de suas experimentações narrativas. A estrutura de seu novo longa-metragem, como não poderia deixar de ser, lembra bastante a de um sonho, cheia de elipses. Com diversos acontecimentos rolando ao mesmo tempo – com o intrincado conceito do sonho dentro do sonho –. o espectador precisa ficar atento para pescar todas as informações dadas pelo roteiro. E não são poucas. Ariadne, a arquiteta dos sonhos, serve como a representante dos espectadores na tela, fazendo as perguntas pertinentes e recebendo as bem-vindas explicações necessárias.
É salutar assistir a um filme com roteiro extremamente inteligente e que não subestima seu público. Isto, mais o fato de as reviravoltas da história estarem longe dos clichês dos usuais thrillers, é motivo de comemoração para cinéfilos. Christopher Nolan nos presenteia com um roteiro bastante original, cheio de momentos inspirados e que planta a vontade no espectador de assistir novamente. Seja para confirmar algumas informações, seja para se divertir uma segunda vez com as aventuras de Dom Cobb e sua equipe.
Aventura, aliás, é uma palavra correta para “A Origem”. São muitas as cenas de ação. Algumas convencionais, mas muito bem executadas, outras completamente inovadoras – como o caso da gravidade zero ou do mundo incoerente criado pela mente de Ariadne. Estas duas cenas, em particular, com o perdão do clichê, são de arrepiar. Mesmo tendo sido mostradas em trailers e comerciais, o efeito de assistir à imagens tão únicas na tela grande é de deixar qualquer um boquiaberto. Imagine em Imax então?
Com um visual caprichado e roteiro igualmente bem lapidado, Christopher Nolan precisava apenas de um elenco à altura para dar conta do recado. Ainda que não tenhamos uma atuação rasgadamente destacada como a de Heath Ledger em “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, o grupo de “A Origem” é incrivelmente forte.
Ken Watanabe, Cillian Murphy e Michael Caine já haviam trabalhado anteriormente com Nolan e são presenças interessantes – mesmo que nem todos ganhem tempo suficiente. O novato em ascensão Tom Hardy (que será o novo Max Rockatansky em “Mad Max: Fury Road”) apresenta uma performance cativante como o prático Eames. A jovem Ellen Page abandona os trejeitos de “Juno” e tem uma bela e contida atuação, nos fazendo esquecer a adolescente grávida do filme de Jason Reitman. Joseph Gordon-Levitt começa a se destacar no cinema depois de uma carreira longa na televisão. E Marion Cotillard, com sua beleza e talento usuais, tem uma intensa performance como Mal.
E o protagonista? Leonardo DiCaprio encabeça o longa-metragem e convence como um inteligente e traumatizado indivíduo, que vive se escondendo de uma ameaça em potencial. Dom Cobb é um homem apegado demais ao seu passado e precisa deixá-lo para trás. Suas cicatrizes ainda o machucam e a culpa de um evento irreversível o assombra até hoje. Esta é a jornada do personagem e o espectador consegue se relacionar com o seu drama, apesar de faltar uma pitada de emoção para que tudo ficasse perfeito. É o único quesito questionável em A Origem. Muito cérebro e pouco coração em alguns momentos.
Certamente, muitos procurarão por críticas e resenhas tentando achar respostas para o final do filme. O próprio Christopher Nolan disse que não se preocupava em ceder isso ao espectador. Cada um entende da forma como quiser aquele último momento, cortado segundos antes de uma possível resposta, deixando todos no escuro – literalmente.
É um desfecho arrebatador, que deixará perguntas eternas. E, na verdade, o que menos importa é esta resposta. O interessante e fascinante neste filme é a jornada dos personagens. Da mesma forma que nunca saberemos se Capitu traiu Bentinho, se Deckard era ou não um replicante, a resposta para o que vimos em “A Origem” ficará na cabeça de cada um. Eu tenho a minha. Espero que você também.

_Li aqui: http://pipocamoderna.mtv.uol.com.br/?p=38928

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CURSO JORNALISMO ESPORTIVO

CICLO DE PALESTRAS

Aula Inaugural
Palestra: Desafios do Mercado de Trabalho
Paulo Julio Clement

Esportes Radicas

Clayton Conservani

Marketing Esportivo

Fernando de Ávila “Fernandão”

Legislação Esportiva

Luis Guilherme Gutman

Palestra de Encerramento
Alex Escobar

COORDENAÇÃO
Paulo Julio Clement, Jornalista formado há 19 anos, teve passagens pelo Jornal dos Sports, O Dia e Jornal do Brasil. De 1991 até 2001, trabalhou em O Globo, nas funções de repórter e chefe de reportagem na editoria de esportes. Entre 1994 e 2001 foi responsável pela coluna Panorama Esportivo. Trabalhou também no Sistema Globo de Rádio entre 2001 e 2004, ocupando os cargos de Gerente Nacional de Esportes e Gerente Regional do escritório de Brasília da Rádio CBN. Entre 2005 e 2007 foi assessor de imprensa do jogador Ronaldo Fenômeno, do Milan e da seleção Brasileira. Desde maio de 2007 foi editor de esportes do Jornal do Brasil e em seguida Comentarista da Rádio Globo (SP). Atualmente é Editor Chefe do jornal MARCA CAMPEÂO (SP).

DISCIPLINAS
Técnicas de reportagem, texto e orientação p/edição em TV
Estilo de cobertura, transmissões e entradas ao vivo. As diferenças de texto para os variados programas de televisão. Aula externa com gravação e orientação sobre o processo de edição em TV. Ao final do curso o aluno recebe um vídeo-release da sua gravação externa.

Luisa Prochnik - Graduada em Comunicação Social, com especialidade em Jornalismo, atuou durante seis anos como produtora de reportagem da TV Globo. Participou de grandes coberturas esportivas como a Copa do Mundo 2006 e as Olimpíadas 2008 - produzindo transmissões ao vivo do Brasil - e produziu no local os Jogos Panamericanos 2007, as Paraolímpiadas em Pequim e o Mundial de Atletismo em 2009. Atualmente, é mestranda do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da PUC-Rio.

Técnicas de reportagem, texto e edição para rádio
A linguagem ágil do rádio. A preocupação com a objetividade e informação. As diferenças de estilos entre a rádio jornalística e a rádio popular. As perspectivas de um mercado que se ressente de renovação.
Rafael Marques, repórter da Rádio Globo e Leandro Lacerda, repórter e locutor de esporte do Sistema Globo de Rádio.

Técnicas de reportagem, texto e edição para jornal
Tipos de cobertura esportiva. Ênfase na redação de textos.
Ricardo Gonzalez Editor de Esporte do JB.


Esportes OlímpicosA necessidade do conhecimento além do futebol. As dificuldades para quebrar a chamada ditadura do futebol nos veículos de comunicação. A cobertura dos jogos olímpicos.
Roberto Falcão Foi gerente de imprensa do Pan Rio 2007, diretor de atendimento e publicações da SPS Comunicação. Foi editor-executivo do Diário Lance! e subeditor de Esportes do Jornal do Brasil, pelo qual chefiou a cobertura da Copa do Mundo de futebol de 1994 (EUA) e Luciano Cordeiro repórter do Globoesporte.com.


Fotojornalismo Esportivo
A dinâmica do fotojornalismo. A emoção do momento. A importância das imagens e a interação entre o repórter e o fotógrafo na cobertura jornalística. Técnicas e truques utilizados no dia a dia do repórter fotográfico.
Júlio César Guimarães, Chefe da fotografia do portal uol.


Assessoria de ImprensaUm novo mercado para o jornalista esportivo. Como atender o cliente e despertar interesse da mídia para esportes menos populares que o futebol. O relacionamento com atletas e jornalistas. Assessoria de imprensa, uma atividade novíssima no futebol.
Roberto Falcão  e  Diogo Mourão Sócio diretor Media Guide Comunicação (Assessoria de Imprensa do Comitê para Olímpico Brasileiro e Confederação Brasileira de Judô).


Jornalismo Digital
Internet: nova mídia, novos paradigmas, uma nova linguagem. A interação com o público. Transmissão de eventos na tela do PC. A notícia em tempo real.
Alexandre Baçallo, Colunista do site Yahoo.
 
OBJETIVO
Capacitar os participantes nas atividades do jornalismo esportivo. Desenvolver conhecimentos com foco no jornalismo esportivo impresso, rádio e televisão. Desenvolver e aprimorar de forma prática conhecimentos específicos utilizados no setor. Desenvolver a capacidade de percepção e criatividade na execução de tarefas.

PÚBLICO-ALVO
Estudantes e recém-formados interessados na capacitação em jornalismo esportivo. Profissionais da área que desejam reciclar e desenvolver conhecimentos. Pessoas que queiram adquirir competência específica.

INFORMAÇÕES GERAIS
Período: 15/03 a  a 28/06/2011
Aulas
: terças e quintas
Horário: 9:30 às 12:30h  ou  18:30 às 21:30h
Carga horária: 112 h/a
Taxa de inscrição: 30,00
Valor: 1.280,00 Pagamento à vista

ou 4 parcelas x 350,00
Certificado: Será concedido certificado aos participantes com freqüência igual ou superior a 75% da carga horária do curso

LOCAL DE REALIZAÇÃO E INSCRIÇÕES
 Rua México, 119/salas 1202 a 1208, Centro, Rio de Janeiro, RJ
Tels: (21) 2532-5125 / 2533-3768 e-mail: cursos@mudes.org.br

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ENCONTROS | Vanguarda Brasileira Contemporânea

ESPECIAL - VANGUARDA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

Dias 10 e 24 de fevereiro, quinta-feira, às 19h30

Vanguarda Brasileira Contemporânea

Curadoria: Francisco César Filho

Série de quatro encontros quinzenais que pretende discutir o conceito de vanguarda artística na segunda década do século 21 no Brasil, além de mapear e identificar os trabalhos recentes realizados em diversas regiões do país. Os eixos curatoriais de cada encontro serão: obras que desvendam e acompanham seu processo de construção; produção na primeira pessoa; trabalhos a partir de novas tecnologias, como mídias portáteis e artes locativas; e colaborativismo e interatividade. Participam da série diversos artistas, pensadores e críticos.

Dias 10 e 24 de fevereiro, quinta-feira, às 19h30 
Nível 7 | Entrada franca  | Classificação etária: livre

Distribuição de senhas meia hora antes do evento.




Rua Dois de Dezembro, 63 - Flamengo
Rio de Janeiro - RJ, 22220-010
(0xx)21 3131-3060
[metrô: largo do machado]

*

ABAF: o templo da fotografia brasileira



60 ANOS DA Associação Brasileira de Arte Fotográfica


Amigos amantes da fotografia, dia 09 de Fevereiro de 2011,  hoje, a ABAF (Associação Brasileira de Arte Fotográfica) comemorou 60 anos da sua fundação.

Teve uma grande festa em sua sede. Com uma grande exposição coletiva homenageando o fundador Chakib Jabour e o relançamento da nova ABAF. 

A ABAF oferece vários cursos e eventos fotográficos. Reunindo em seus associados vários fotógrafos fantásticos - Delcio Capistrano, Francisco Pinto, Ivam Maia, Carlos Vieira, Rubber Seabra e outros. Vale a pena conhecer !


Carlos Vieira


Francisco Pinto


Endereço da ABAF | Rua Assis Bueno 30 Botafogo.
Telefone | 2541 6949


            


CRISE NO EGITO

O papel crucial das redes sociais na mobilização popular
Se fosse definido um rosto para os protestos que emergiram no Egito seria o de Khaled Said, opina Jennifer Preston [New York Times, 5/2/11]. O empresário de 28 anos foi retirado de um cibercafé em Alexandria em junho do ano passado por dois policiais à paisana que, segundo testemunhas, o agrediram até a morte na entrada de um prédio residencial. De acordo com defensores de direitos humanos, Said foi morto por ter provas de corrupção cometida pelos policiais.
De família de classe média, o empresário trabalhava no ramo de importação e exportação, não era ativista nem tampouco envolvido em política. Mas defensores de direitos civis afirmam que ele foi morto porque a polícia local acreditava que ele havia filmado policiais com drogas ilegais. A polícia disse à família de Said que ele tinha envolvimento com drogas e morreu de asfixia ao engolir um pacote de maconha, enquanto estava sob custódia. Testemunhas, entretanto, deram outras versões em depoimentos em vídeo divulgados no YouTube.
A polícia e as forças de segurança egípcias ficaram conhecidas por sua brutalidade e por matar opositores políticos. Mas, no caso de Said, inadvertidamente eles escolheram o alvo errado. Cinco dias depois de sua morte, um ativista de direitos humanos anônimo criou uma página no Facebook chamada We Are All Khaled Said, com fotos tiradas pelo celular do seu rosto ensanguentado e desfigurado. Vídeos no YouTube mostravam imagens contrastantes dele sorrindo e feliz com as do necrotério. A página convidou egípcios a participar dos protestos no dia 25/1. "Houve muitos catalisadores da rebelião. O primeiro foi o assassinato brutal de Khalid Said", afirmou Ahmed Zidan, ativista político online que estava nos protestos da Praça Tahrir na semana passada.

Incentivo à criação de comunidadesNa Tunísia, os recentes protestos que derrubaram o governo tiveram início depois que um vendedor de frutas, Mohamed Bouazizi, ateou fogo no próprio corpo depois de ser humilhado por policiais. Sua morte, em um ato de desespero, provocou protestos, que foram registrados em celulares, postados na rede, compartilhados no Facebook e exibidos na rede de TV al-Jazira.
A página do Facebook criada após o assassinato de Said ofereceu aos egípcios um raro fórum para expressar a ira sobre os abusos do governo. "Antes do assassinato de Khaled Said, havia blogs e vídeos no YouTube sobre tortura policial, mas não havia uma comunidade forte ao redor deles. Este caso mudou isso", avalia Jillian C. York, coordenador do projeto OpenNet Initiative do Centro Berkman para Internet e Sociedade, da Universidade Harvard.
É quase impossível isolar o impacto das ferramentas de mídias sociais do redemoinho de eventos que deram início aos protestos em países como o Egito. Não há dúvida de que elas foram cruciais ao oferecer às pessoas comuns uma ligação direta com ativistas que tentavam conseguir apoio contra o abuso policial, a tortura e as contínuas leis de emergência do governo que permitiam que as pessoas fossem presas sem acusação formal.
O Facebook e o YouTube ofereceram um caminho para que os insatisfeitos se organizassem e se mobilizassem. Bem mais descentralizadas que os partidos políticos, a força e a agilidade das redes claramente pegaram as autoridades egípcias e os analistas de inteligência americanos de surpresa. Há cinco milhões de usuários do Facebook no Egito, o maior número em qualquer país do Oriente Médio ou norte da África.
Em 2008, o Movimento 6 de Abril usou o site para obter o apoio de mais de 70 mil pessoas para ajudar a chamar atenção para trabalhadores em greve em Mahalla al-Kobra. Nos últimos dois anos, este movimento e outros também voltaram-se para o Twitter e o YouTube, que é o terceiro site mais visitado no Egito depois do Google e do Facebook. Com a repercussão gerada pelo caso Said e evidências postadas em vídeos online, promotores foram forçados a prender, em julho, dois policiais suspeitos de ligação com a morte do empresário. O caso ainda permanece sem solução.

_do site: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

NA EXPOSIÇÃO DO FLAVIO DAMM


"O interesse despertado no fotógrafo ao captar uma imagem está sempre na intenção do seu uso. Disto resultam dezenas, milhares de flagrantes que aguardam a hora e a vez de sua publicação, quando a oportunidade surgir." Flávio Damm | Fotógrafo



RIO DE JANEIRO



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

FOTOGRAFIA: ARTE OU MERCADO ?

Na semana que antecedeu minha participação na Feira Cultural de Fotografia, respirei-comi-dormi fotografia. Daí o Programa Starte, da Globo News, acertou em cheio e passou este programa sobre o valor da fotografia como arte e seu uso documental. Adorei.

 ANDREAS GURSKY: foto 99 Cent II. A foto mais cara do mundo. 
Arrematada por valores acima de três milhões de dólares.


Starte tira dúvidas sobre fotografia e seu valor no mercado: A arte da fotografia
O programa foi exibido na terça-feira, dia 25 de janeiro.

Nosso programa mergulha no imenso universo das imagens fixas, coloridas ou em preto-e-branco, com e sem efeito. Um mundo cheio de possibilidades. Quanto custa uma foto excelente de um ótimo fotógrafo? Que caminho ele percorreu para sua obra ser cotada no circuito? Uma linda foto substitui um quadro? Que tipo de questões os fotógrafos contemporâneos estão discutindo? E a função documental da fotografia?

A repórter Bianca Ramoneda ouviu, no Rio, Joaquim Paiva, um dos maiores colecionadores de fotos. Conversou com o fotógrafo Renan Cepeda que falou sobre o mercado e a criação. O programa mostra também os trabalhos das fotógrafas Márcia Melo, Ana Kahn e Avani Stein e do fotógrafo e galerista Egberto Nogueira.

texto tirado do site: http://www.globonews.globo.com/

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PARA VER | DOCUMENTÁRIOS
_Caçadores da alma, de Silvio Tendler
_Abaixando a máquina, de Guilhermo Planel

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VIK MUNIZ - fotografia como meio de representação de um diálogo com a História da Arte.
Seu trabalho mais barato custa 5 mil dólares.


RENAN CEPEDA


AVANI STEIN -  intervém criativamente no universo da fotografia, 
refletindo a subjetividade  do olhar do fotógrafo.


ANNA KAHN


MIGUEL RIO BRANCO


SEBASTIÃO SALGADO

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

FOTOGRAFIA + INTERNET


"...Em tempos de Google, com sua publicidade inteligente de links patrocinados e Ad-Sense, que aparecem quando você mais precisa (e sem banners!), em tempos de Twitter com seu “soft-selling” de produtos e serviços diluído entre informação de qualidade, em tempos de Facebook e Linkedin onde o pessoal e o profissional se misturam de forma transparente, as estratégias dos fotógrafos tem que mudar. Site-portfólio, de repente já parece coisa do século passado, e é!

Arrisco um palpite; não espere que alguém compre suas fotos (atitude passiva), e sim venda suas fotos a quem as precisa (atitude pró-ativa).

Através das chamadas mídias sociais 70% das pessoas hoje decidem uma compra por indicação pessoal ou resultado de pesquisa, e não pela publicidade convencional.

Agora sim a moeda de troca das antigas listas de discussão vale: tenha uma presença marcante no Facebook. Faça um blog e realmente dê de presente informação de valor aos seus leitores. Crie um perfil profissional no Linkedin. Mostre suas fotos sem medo de “ser roubado”, pois se a foto, texto, vídeo ou o conteúdo que for estiver na Internet, ele vai ser roubado, e desta forma pode positivamente se transformar em marketing viral. Pense em trocar as listas de discussão, os fórums, o MSN, o Orkut e o seu Outlook pelo Google Wave. Converse, compre, venda, divulgue pelo Twitter.

E o principal, ache seu cliente (que certamente está em todos esses canais) e faça ele participar. Ponha ele na roda. Faça ele pular de link em link, dentro da sua estrela de ações na web, e ele vai se fidelizar, vai saber te encontrar, vai te indicar para outros clientes. Serão 40 milhões de brasileiros conectados a Internet em 2010, 40 milhões de potenciais clientes no Brasil. São 1,5 bilhão de pessoas conectadas no mundo.
Este 1,5 bilhão de potenciais clientes é seu. Pense nisso."

CLICIO BARROSO

FONTE: http://www.clicio.com.br/blog/2010/fotografia-na-internet/
Li o texto original na revista photo magazine [dez/jan 2010]

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

DOMINGO, DIA DE SOL E CÉU AZUL. MUITO CALOR. MUITOS FOTÓGRAFOS QUE VALEM A PENA CONHECER: J.M.GÓES, SALVADOR SCOFANO, PABLO BERRIOS...

DIVIDI MEU CANTINHO DE FOTOS COM ANGÉLICA, JOVEM JORNALISTA E FOTÓGRAFA, AMIGA EM COMUM DO RAFA. QUE FOI LÁ ME PRESTIGIAR NUM DOMINGO ERRADO E ACABOU PARTICIPANDO DO EVENTO COM SUAS FOTOS LINDAS DO RIO DE JANEIRO.

MAIS UMA VEZ MUITOS AMIGOS FORAM LÁ ME PRESTIGIAR E ACABARAM SE ENCANTANDO PELO MUSEU, PELO JARDIM, PELAS FOTOS E FOTÓGRAFOS.

MAIS UMA VEZ VALEU A PENA TODO O TRABALHO QUE DÁ MONTAR UMA EXPOSIÇÃO DE FOTOS. MAIS UMA VEZ CONHECI MUITA GENTE INTERESSANTE. TROCAMOS VÁRIAS INFORMAÇÕES. SAÍMOS DE LÁ SUADOS, CANSADOS E MUITO FELIZES. MAIS UMA VEZ FOI UM BELO DOMINGO DE SOL.

MEUS AGRADECIMENTOS AOS MEUS PAIS QUE SEMPRE ME APOIAM, MESMO A DISTÂNCIA. AO MEU AMOR, FILIPE QUE PARTICIPA ATIVAMENTE DO PRÉ, DURANTE E PÓS EXPOSIÇÃO. AOS MEUS AMIGOS QUE FORAM ATÉ LÁ. E AOS QUE NÃO FORAM MAS LEMBRARAM-SE DE MIM, ENVIANDO MENSAGENS VIA FACE, ORKUT, MSN E SMS.


meu painel de fotos

na entrada da exposição, painéis com fotos dos participantes. As p/b são as minhas.

p/b minhas!

sr. observando minhas fotos.

angélica (fotógrafa), eliete (amiga) e filipe (amor) no meu cantinho.



com amigos: diego, da TV Brasil e Sarah, publicitária e modelo.

com amigos: Eliel e Cris

amigo Rafa. o único a ir nas duas exposições que já fiz.

papos longos com Pablo Berrios, fotógrafo e meu professor e Cilano Simões, fotógrafo e diretor da expo.

com amigos: rafa, angie, régis e daiana. muito bom tê-los por lá.
angélica dando seu primeiro autógrafo (rsrsrs...) com o fotógrafo Salvador Scofano.