Eu adoro visitar o blog da Gatos Pingados, mesmo não tendo crianças. Lá é uma loja online para crianças com criações lindas e exclusivas de
camisetas, estampas, brinquedos e acessórios inspirados nas brincadeiras
e no universo visual infantil. Foi de lá que vi a historinha abaixo:
Era uma vez um gato xadrez. Quer que eu te
conte outra vez? Pois bem. Era uma vez um gato xadrez, outro gato
listrado, um todo de poá, um liso… Tinha até um todo quadriculado. Ao
todo eram seis. Seis gatos coloridos de um lado para o outro fazendo
arte e criando, cada um em um lugar. Coisa que gatos gostam é de
lugar. Eles também gostam de pessoas, mas gostam mais ainda é de lugar.
Os cachorros têm a mania de marcar território. Gatos marcam é aconchego.
Se um gato tem personalidade forte, imagine
seis. Seis gatos, todos irmãos. Muita pernsonalidade em uma família
apenas. Soube que tinha uma pequenininha que queria ser princesa. Essa
gata gostava mesmo era de rosa e de poá. Sonhava em ser bailarina, fada,
sonhava em ser qualquer coisa que pudesse voar.
Afinal, gato que não sonha não voa.
Afinal, gato que não sonha não voa.
O segundo gato mais novo deixava para
sonhar somente quando estava deitado e de olhos fechados. Porque,
se estivesse deitado e de olhos abertos, ele estava brincando de alguma
coisa. Esconde-esconde, bola, pular corda. Sabia todas as brincadeiras
que não existem mais. Sabia até jogar peão e futebol de botão.
Tinha um gato que nunca estava em casa. Era
o gato do jardim. Formigas, borboletas e minhocas, pesquisava todos
elas de perto, com lupa, e bem mais de perto ainda, sem lupa. Fez
grandes descobertas no quintal. Descobriu que de perto as moscas são
engraçadas e que beija-flores não precisam de canudinhos. O outro gato, o
tal xadrez, esse sim era viajado e famoso. Queria conhecer o mundo.
Tinha uma mala de viagem tão grande que dentro dela caberiam até mesmo
todos os planetas.
A gata quadriculada, camuflada na mesa da cozinha, quando sozinha, chamava os amigos e inventava pratos deliciosos.
A gata florida devorava tudo. Comida? Ops, não. Livros. Era a mais velha
dos gatos. Sábia gata velha. Sonhava com as histórias, brincava com as
palavras, descobria o pequeno, explorava o mundo. Tomava um chazinho e
voltava para a leitura na biblioteca.
Todos eram irmãos, todos eram iguais e bem diferentes. Entrou por uma porta, saiu pela outra. Quem quiser que conte outra.
Mais aqui: http://www.gatospingados.com/blog/
Nenhum comentário:
Postar um comentário