terça-feira, 9 de junho de 2009

" ... gosto tanto dela assim ... "

Foto: Luciana Monteiro

A última vez que estive lá foi em 2006, o ano do recomeço, acabava de passar pelos dias mais sofridos da minha vida e o que escrevi quando voltei da viagem a Brasília foi algo que até hoje quando leio me emociona e eu gosto (apesar de ter sido escrito por mim).

Então deixo aqui, antes de voltar pra lá daqui a algumas horas, o texto que escrevi em Outubro de 2006. Veremos o que escreverei na volta.

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VIAJAR é realmente maravilhoso! E digo por experiência própria. É libertador.

Eu fui à Brasília com planos feitos, lugares para conhecer, pessoas para conhecer, vidas novas, tudo novo. Muitas coisa não saiu como planejei, mas tudo que aconteceu foi perfeito. E, agora que voltei de lá, nas minhas lembranças as coisas foram muitos melhores do que eu pensei ou planejei e eu só tenho a agradecer a Deus (e aos meus anfitriões).

Passei somente 4 dias e 1 manhã lá, mas já voltei com lágrimas nos olhos, nó na garganta e pensamentos de quando verei estas pessoas novamente – será que um dia nos reencontraremos? Quando verei esta paisagem novamente? Este é o risco de se viajar, você sai do seu mundo, conhece outro e depois volta tudo ao normal... É a vida. E isso é uma das melhores coisas da vida! Viajar e conhecer gente! Novas pessoas, novos lugares, novas fotos, novas visões de mundo. O novo e o inesperado na sua frente, se desenrolando a cada passo. Muito bom !
Neste últimos dias convivi com pessoas que vivem outra realidade (bem diferente da minha), outro mundo e apesar do pouco tempo, voltei com elas no meu coração – Mari, Vera (que figura), Pedro e claro, a amiga de TODAS as aventuras, Johana.

Em apenas 4 dias fomos a um jantar familiar, tocamos violão em pleno monumento da “Chama Eterna da Liberdade” – bem no meio da Praça dos Três Poderes, comemos ótima comida mexicana, prendemos a chave dentro do carro (e Johana falou todos os palavrões do mundo, que segundo Tia Vera, podiam ter sido economizados e dito aos poucos!), o carro pifou e mesmo assim fomos com ele a um xurras às 01:30 da madrugada, vimos muita Sony e WB, um casamento na Catedral de Brasília, alguns filmes bem femininos e lindos, muito papo sobre cultura e política (Heloísa Helena é o nome da vez).

E, finalmente chegou o domingo e o tão aguardado, falado e comentado xurras na casa do tio Ricardo.

Dia com muito sol, dia lindo! Casa linda e toda família França reunida outra vez. E como da 1ª vez: fome, fome, fome e depois comida, comida, comida e tudo isso permeado com muita foto, foto, foto. Afinal no lugar tinham 2 Lucianas loucas por fotografias! Podem imaginar ?
A noite chegou os adultos se foram, os jovens mais amigos ficaram...DVD do Red Hot, sauna, piscina, sauna, piscina, sauna (ah! Se essa sauna falasse!). Para terminar a noite, sinuca.
E quando a gente achava que nada mais de louco e inesperado fosse acontecer, eis que surge Johana, a Heroína X a louca-drogada-sapata-vara-pau e esquenta a noite e o sangue da gente.
Depois disso tudo, só muita risada! E muitas lembranças boas !

E quanto a mim, que vos escrevo estas memórias vivas desde que sentei no avião em Brasília, lhes digo que EU JÁ SABIA EXATAMENTE O QUE ESTA VIAGEM FARIA POR MIM, MINHA CABEÇA, MEU CORAÇÃO.
Sinto-me mais livre, mais leve, mais viva, e apesar das coisas que aconteceram terem sido tão inesperadas e surpreendentes, elas eram, por mim, muito aguardadas.
Pois foi como colocar a teoria (meus pensamentos e vontades + as conversas com os amigos que têm me ajudado a resgatar a auto-estima, a leveza da vida e a realização dos sonhos) na prática. Na verdade, era como se eu já soubesse.
E assim é. A vida.

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