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Todos que me conhecem e frequentam minha casa sabem que eu amo o filme "Le fabuleux destine de Amélie Poulain". Já assisti inúmeras vezes desde 2005, quando o descobri na locadora e fiquei conhecida por lá, de tanto alugá-lo. Depois comprei o meu DVD. Mas só agora descobri que o diretor Jean-Pierre Jeunet se inspirou nas cores de um artista brasileiro, Juarez Machado. A fotografia e as cores vibrantes são uma das paixões que tenho no filme da Amélie. As cores verde e vermelho são opostas na escala de cores, mas lindas juntas na fotografia do filme e nos quadros de Machado.
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Entrevista do artista Juarez Machado à Revista Continente:
Desde 1986 instalado em Paris, o artista de Joinville volta a encontrar o grande público após o cineasta Jean-Pierre Jeunet revelar a influência de sua pintura sobre a estética d’O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.
Como foi seu encontro com o Jean-Pierre Jeunet?
Por acaso, fui a um jantar na casa de uma americana e levei de presente para ela um livro meu. Ele, que não é espalhafatoso como eu, ficou folheando discretamente e caiu de paixão. Pegou o endereço e, por acaso, nós éramos vizinhos aqui em Montmartre. Então ele se inspirou na minha paleta de cores para fazer o Amélie Poulain e depois o Long Dimanche de Fiançailles, que em português ficou, e eu contei a ele e ele ficou puto, Eterno Amor.
Você consegue identificar características de seus quadros nos filmes do Jeunet?
A cor, com certeza. O vermelho e o verde fechados. O preto muito preto, aveludado. E a personagem, a Tattou, não tem olhos, como as minhas figuras. É uma bola preta, não tem íris. Não tem a menina dos olhos. Acho que até usaram uma lente de contato preta para negar os olhos.
Edição 56 da Revista Continente.
Adorei o post. Abraços!
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