Vik Muniz, São Paulo, 1961 – Divide residência entre Rio de Janeiro, São Paulo e Nova York. Publicitário de formação atua como fotógrafo, desenhista, pintor e gravador.
Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, fazendo uso de técnicas diversas como em “The Best of Life” onde reproduziu, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life, simulando um caráter de realidade às originárias.
Seu maior atrativo é o uso de materiais inusitados, como açúcar, chocolate líquido, poeira e cabelo. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens.
Em alguns trabalhos, principalmente nas séries feitas com geléia, chocolate e manteiga de amendoim, podemos sentir o espiríto de Andy Warhol, que disse: “a cópia de uma cópia é sempre um original”.
Vik Muniz faz um original a partir de uma cópia feita com um material inusitado. Um verdadeiro original.
Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. envolvidas no registro dessas criações.
Gerando uma certa polêmica no mundinho das artes brasileiro: Vik Muniz é artista ou fotógrafo?
Ele é os dois sendo um só. Afinal, pra mim, todo fotógrafo é um artista. E os trabalhos dele são grandiosos demais para nos prendermos a tão pequenos detalhes.Deixe os pequeninos detalhes para as suas obras.
Só de passar algumas horas em sua exposição no MAM do Rio de Janeiro saímos de lá cheios de idéias, com a criatividade a flor da pele!
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