CACHAÇA CINEMA CLUBE
18 DE MAIO DE 2011
Sessão Sabedoria
18 DE MAIO DE 2011
Sessão Sabedoria
Há uma vertente do cinema brasileiro intimamente ligada às questões do nosso povo. Seja retratando sua realidade ou elaborando significados a partir de suas percepções culturais, esse cinema nos deu grandes filmes, agrupados em movimentos cinematográficos hoje bem conhecidos. Cineastas como Humberto Mauro e seus filmes sobre cultura e conhecimento populares, ou mesmo Glauber Rocha, com suas releituras alegóricas da cultura brasileira, são nomes hoje lembrados por trabalharem sobre os nossos traços culturais, valorizando-os.
Com o curta-metragem a história se repete. O formato curto facilita o contato com o instante, aproxima o artista do povo, transforma o povo em artista. É essa relação do cinema com o Brasil que o Cachaça Cinema Clube de maio propõe mostrar. A sessão reúne filmes de diferentes procedências, realizados em diferentes momentos, trabalhando, cada um da sua maneira, com uma sabedoria popular, encontrada em todos os cantos do Brasil e expressa das mais singelas formas.
DESTAQUES
A sessão conta com filmes clássicos, como Sob o ditame do rude almajesto: sinais de chuva, de Olney São Paulo, curta de 1976. Feito com parcos recursos, o filme alcança uma proximidade pouco vista com os sábios do sertão. O programa tem ainda Com o oceano inteiro para nadar, um documento sobre a obra e a vida do artista plástico Leonilson dirigido pela montadora Karen Harley, uma das diretoras do indicado ao Oscar de melhor documentário este ano, o super premiado Lixo Extraordinário. Dois curtas recentes completam a sessão: Perto de casa, de Sérgio Borges, e Ensolarado, de Ricardo Targino, um dos curtas de maior destaque nos festivais do ano passado, como os de Berlim, Locarno, Toulouse, entre outros. O carioca terá a chance de assisti-lo mais uma vez. Fechando a programação, um curta da querida Karen Barros, uma das produtoras do Cachaça Cinema Clube que, em momento de iluminação, aproveitou a câmera e a ajuda de seu filho.
A FESTA
Após os filmes, tradicional degustação de Aguardente Claudionor, a 3ª melhor do Brasil. Além da mixórdia musical de DJ H, a noite conta com o show pop-extra-ordinário de Na sala do sino, uma das bandas mais atuantes do cenário carioca. O grupo associa ritmos brasileiros com timbres do rock clássico e tem a poesia e a canção popular como suas vertentes primordiais. O som é autoral & frenético. As referências vão de Luiz Gonzaga e Pena Branca a Gilberto Gil, de Raul Seixas e Alceu Valença a Beatles e The Doors. É baião com rock, twist com xaxado, maxixe com foxtrot, é Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum.
A bilheteria só funciona para a sessão de filmes e fecha às 22h. Sujeito a lotação. Evite filas. Chegue cedo ou compre seu ingresso antecipado.
OS FILMES
Com o oceano inteiro para nadar, de Karen Harley, 1997, 20'
Leonilson, um dos maiores nomes das artes plásticas, transitou por estilos e técnicas, deixando uma grande obra de caráter poético revolucionário. Usando seus trabalhos e fragmentos de um diário gravados, Karen Harley monta uma imagem do universo simbólico criado pelo artista.
Perto de casa, de Sérgio Borges, 2009, 10'
Um passeio perto de casa entre irmãos e pai é a porta para um mundo repleto de sensibilidade e significados.
Sob o ditame do rude almajesto: sinais de chuva, de Olney São Paulo, 1976, 13'
Homem do sertão, Olney São Paulo conhece e valoriza a cultura popular. Seu curta é um documento sobre essa cultura encarnada na sabedoria do homem do campo sobre as diversas experiências na maneira de pressagiar a chuva na região nordestina.
Ensolarado, de Ricardo Targino, 2010, 14'
Uma família frente ao gesto humano simples e extraordinário de dizer adeus debaixo da luz intensa do sol.
O sol, de Karen Black e Omar, 2011, 30''
O momento perfeito tornado eterno graças à sensível percepção de quem sabe captá-lo.
Com o curta-metragem a história se repete. O formato curto facilita o contato com o instante, aproxima o artista do povo, transforma o povo em artista. É essa relação do cinema com o Brasil que o Cachaça Cinema Clube de maio propõe mostrar. A sessão reúne filmes de diferentes procedências, realizados em diferentes momentos, trabalhando, cada um da sua maneira, com uma sabedoria popular, encontrada em todos os cantos do Brasil e expressa das mais singelas formas.
DESTAQUES
A sessão conta com filmes clássicos, como Sob o ditame do rude almajesto: sinais de chuva, de Olney São Paulo, curta de 1976. Feito com parcos recursos, o filme alcança uma proximidade pouco vista com os sábios do sertão. O programa tem ainda Com o oceano inteiro para nadar, um documento sobre a obra e a vida do artista plástico Leonilson dirigido pela montadora Karen Harley, uma das diretoras do indicado ao Oscar de melhor documentário este ano, o super premiado Lixo Extraordinário. Dois curtas recentes completam a sessão: Perto de casa, de Sérgio Borges, e Ensolarado, de Ricardo Targino, um dos curtas de maior destaque nos festivais do ano passado, como os de Berlim, Locarno, Toulouse, entre outros. O carioca terá a chance de assisti-lo mais uma vez. Fechando a programação, um curta da querida Karen Barros, uma das produtoras do Cachaça Cinema Clube que, em momento de iluminação, aproveitou a câmera e a ajuda de seu filho.
A FESTA
Após os filmes, tradicional degustação de Aguardente Claudionor, a 3ª melhor do Brasil. Além da mixórdia musical de DJ H, a noite conta com o show pop-extra-ordinário de Na sala do sino, uma das bandas mais atuantes do cenário carioca. O grupo associa ritmos brasileiros com timbres do rock clássico e tem a poesia e a canção popular como suas vertentes primordiais. O som é autoral & frenético. As referências vão de Luiz Gonzaga e Pena Branca a Gilberto Gil, de Raul Seixas e Alceu Valença a Beatles e The Doors. É baião com rock, twist com xaxado, maxixe com foxtrot, é Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum.
A bilheteria só funciona para a sessão de filmes e fecha às 22h. Sujeito a lotação. Evite filas. Chegue cedo ou compre seu ingresso antecipado.
OS FILMES
Com o oceano inteiro para nadar, de Karen Harley, 1997, 20'
Leonilson, um dos maiores nomes das artes plásticas, transitou por estilos e técnicas, deixando uma grande obra de caráter poético revolucionário. Usando seus trabalhos e fragmentos de um diário gravados, Karen Harley monta uma imagem do universo simbólico criado pelo artista.
Perto de casa, de Sérgio Borges, 2009, 10'
Um passeio perto de casa entre irmãos e pai é a porta para um mundo repleto de sensibilidade e significados.
Sob o ditame do rude almajesto: sinais de chuva, de Olney São Paulo, 1976, 13'
Homem do sertão, Olney São Paulo conhece e valoriza a cultura popular. Seu curta é um documento sobre essa cultura encarnada na sabedoria do homem do campo sobre as diversas experiências na maneira de pressagiar a chuva na região nordestina.
Ensolarado, de Ricardo Targino, 2010, 14'
Uma família frente ao gesto humano simples e extraordinário de dizer adeus debaixo da luz intensa do sol.
O sol, de Karen Black e Omar, 2011, 30''
O momento perfeito tornado eterno graças à sensível percepção de quem sabe captá-lo.
Cachaça Cinema Clube
Dia 18 de maio às 21h
Cinema Odeon Petrobras
Praça Floriano, nº 7. Cinelândia
Preço: 14 Reais inteira, 7 Reais meia
Dia 18 de maio às 21h
Cinema Odeon Petrobras
Praça Floriano, nº 7. Cinelândia
Preço: 14 Reais inteira, 7 Reais meia
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