sexta-feira, 6 de agosto de 2010

FLIP 2010 - Festa Literária Internacioal de Paraty

 de 4 de agosto, quarta-feira até domingo, 8 de agosto


Camarão que dorme a onda leva né ! Tô de férias , do trabalho e da facu, por isso terei férias da net tb. Mas to vendo da FLIP na televisão e fico com muita vontade de vir aqui falar dela ! Por aqui, Paraty continua em foco. Mas eu podia ter falado da FLIP antes ne. E a vontade d e s e s p e r a d a de ser um dos repórteres que estão lá !? Eu quero muito tudo isso de ir trabalhar na FLIP !

A casa que recebe a FLIP - Casa Azul
Criada com o objetivo de contribuir para a resolução dos problemas de infraestrutura urbana de Paraty, a Festa Literária Internacional de Paraty, além de promover a literatura, potencializa transformações na cidade nas áreas de preservação do patrimônio, educação e infraestrutura urbana e constitui um veículo poderoso de mudanças profundas no modo pelo qual a população faz uso dos espaços públicos.



Além da realização da Flip - já em sua oitava edição -, um dos primeiros, mais queridos e abrangentes projetos da Casa Azul é o Programa Educativo Cirandas de Paraty, que atua permanentemente ao longo do ano junto às redes pública e privada de ensino de Paraty e região com atividades de incentivo à leitura, capacitação de professores e mediadores de leitura, organização de oficinas literárias e artísticas e criação e manutenção de bibliotecas, entre outras atividades. Eixo socioeducativo da Associação Casa Azul, a Flipinha tem como missão a formação de leitores críticos e reflexivos, aptos a pensar e intervir em seu ambiente. O trabalho realizado pelas crianças ao longo do ano é condensado e exposto ao público durante a Flipinha, a programação infantil da Flip.


Trechos do que acontece:
3º dia da FLIP

Paraty amanheceu com chuva forte no segundo dia da Flip. Choveram também boas histórias na Tenda dos Autores. A começar da mesa das 10, na qual foi analisada a contribuição literária de Gilberto Freyre. Edson Nery da Fonseca, amigo de longa data do homenageado e especialista em sua obra, “entregou” anedotas íntimas envolvendo amantes e declamou um poema de Freyre. Sua voz poderosa e seu jeito teatral, apaixonado, arrebataram a platéia. O escritor Moacyr Scliar, por sua vez, criticou bastante as posições discutíveis de Freyre, mas sempre com bom humor e conhecimento histórico. Em comum aos dois e também ao historiador Ricardo Benzaquen, a dmiração irrestrita pela escrita de Freyre, que reúne, como disse Nery, elementos do imagismo, expressionismo e enumeração caótica.


2º DIA DA FLIP

Isabel Allende estava totalmente à vontade, entre o humor vivaz e uma doce nostalgia. Fez a plateia rir ao contar de como conheceu o marido, William Gordon, também escritor, e de como ele a seduziu com um bom papo (daí a exclamação no começo do parágrafo). Ela também comoveu a platéia ao falar de envelhecimento, de como para ela é bom se desapegar das coisas materias e da vaidade e arrogância da juventude e poder cultivar um espaço interior em silêncio. O jornalista Humberto Werneck conduziu a conversa com ritmo e naturalidade, como se fosse um amigo antigo da escritora.


Programação de sábado: 07 de agosto

10h - Mesa 11 - Andar com fé: Terry Eagleton
Mediação: Silio Boccanera
Além de um dos mais influentes críticos literários em atividade, o britânico Terry Eagleton é autor de um livro recente que polemiza com Richard Dawkins, convidado da Flip de 2009. Eagleton argumenta que o ateísmo pregado por cientistas como Dawkins se baseia numa concepção simplista e equivocada de religião. A obra gerou grande polêmica, e é sobre ela que Eagleton fala em Paraty.

12h - Mesa 12 - Albany, Nova York e outras aldeias: Colum McCann e William Kennedy
Mediação: Ángel Gurría-Quintana
O irlandês Colum McCann ganhou o National Book Award por seu último livro, um painel da comunidade imigrante irlandesa em Nova York nos anos 1970. Nos sete livros de seu “ciclo de Albany”, o americano William Kennedy faz da pequena cidade um microcosmo da sociedade norte-americana. Nos dois casos, a cidade se apresenta como personagem central e suscita a questão que deve nortear a conversa dos dois em Paraty: falar da própria aldeia é de fato o caminho mais curto para ser universal?

15h - Leitura: Alguma poesia - por Chacal, Antonio Cicero, Ferreira Gullar e Eucanaã Ferraz
Um tributo a Carlos Drummond de Andrade com uma leitura de Alguma poesia, seu primeiro livro de poemas, que completa 80 anos em 2010.

17h15 - Mesa 13 - Gullar, 80: Ferreira Gullar
Mediação: Samuel Titan Jr.
No ano em que completa 80 anos, prestes a lançar livro novo e poucas semanas após receber o "Camões", o mais importante prêmio da língua portuguesa, o poeta Ferreira Gullar é o homenageado desta mesa em Paraty. Ele passa em revista sua trajetória e lê trechos de “Em Alguma Parte Alguma”, seu aguardado livro de poemas.

19h30 - Mesa 14 - A origem do universo: Robert Crumb e Gilbert Shelton
Mediação: Sergio Dávila
Mesmo com diversos nomes estelares da literatura mundial no currículo, a Flip raras vezes pôde trazer aos palcos de Paraty uma lenda viva. Esta mesa é uma dessas vezes: num evento para entrar nos anais da cultura brasileira, o mais influente artista de quadrinhos de todos os tempos e ícone da contracultura passa em revista sua carreira, com destaque para o último trabalho: uma versão em quadrinhos do Gênesis. A seu lado, o não menos carismático Gilbert Shelton, que forma com ele a dupla perfeita para falar da história dos quadrinhos contemporâneos e do underground americano.

21h45 - Filme - José & Pilar: Miguel Gonçalves Mendes
Mediação: Arthur Dapieve
Exibição de trechos do documentário José & Pilar e cenas inéditas não incluídas no filme, do diretor português Miguel Gonçalves Mendes, co-produzido por Fernando Meirelles. O público da Flip poderá assistir a uma edição de cerca de meia hora feita especialmente para a ocasião e participar em seguida de uma conversa com o diretor do filme.

Nenhum comentário:

Postar um comentário