"Agora, vejamos as provas, disse o Rei, e então veremos a sentença. Não! Disse a Rainha, primeiro a sentença, depois a prova! Que bobagem! Gritou Alice, tão alto que todo mundo se sobressaltou, que idéia querer a sentença primeiro..."
Assim, Marshall McLuhan ilustra a afirmação de que "todos os meios são prolongamento de alguma faculdade humana psíquica ou física: a roda é um prolongamento do pé, o livro é um prolongamento do olho, a roupa é um prolongamento da pele, os circuitos elétricos, um prolongamento do sistema nervoso central. O prolongamento de qualquer de nossos sentidos altera nossa maneira de pensar e de agir o modo de perceber o mundo. Quando essas relações se alteram, os homens mudam".
Sobre Lewis Carrol
Lewis Carrol era o pseudônimo do escritor, fotógrafo, matemático, professor e reverendo Charles Lutwidge Dodgston (Daresbury, Inlgaterra, 1832-1898). Era ligeiramente gago e terrivelmente tímido, só se vestia de preto e só escrevia com tinta roxa. Nunca se casou e só saiu uma vez fora da Inglaterra. Adorava escrever, inclusive, cartas. Nos últimos trinta e sete anos de vida, juntou e numerou 98.721 cartas entre as enviadas e as recebidas, todas repletas de enigmas.
Escreveu em 1865, a estória de Alice, capaz de fazer mudar o comportamento das pessoas ou, pelo menos, de provocar a reflexão.
Vamos mudar mudar mudar de lugar.
Você quer um pouco de chá ?
Você quer um pouco de chá ?